Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: abril 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

30 de Abril - Dia do Jazz

A Unesco proclamou 30 de abril o Dia Internacional Jazz.

Celebração

Em novembro de 2011 a Conferência Geral da UNESCO proclamou 30 de abril o Dia Internacional do Jazz.
Este dia tem como objetivo sensibilizar o público em geral sobre as virtudes do jazz como uma ferramenta educacional e como uma força para a paz, a unidade, o diálogo o reforço da cooperação entre os povos. Governos, organizações da sociedade civil, instituições de ensino e cidadãos envolvidos na promoção e jazz música vai aproveitar esta oportunidade para encorajar a idéia de que não é apenas um estilo de música que jazz, mas também contribui para construção de sociedades mais inclusivas.

Por que o Dia Internacional do Jazz?

• O jazz rompe barreiras e cria oportunidades para a compreensão mútua e a tolerância
• Jazz dá liberdade de expressão
• Jazz é um símbolo de unidade e de paz
• Jazz reduz as tensões entre os indivíduos, grupos e comunidades
• Jazz promove a igualdade de gênero
• O jazz reforça o papel da juventude nas transformações sociais
• Jazz promove inovação artística, improvisação, novas formas de expressão e integração da música tradicional em formas musicais modernas
• Jazz promove o diálogo intercultural e facilita a integração de jovens de marginalizados.

Referências

1. "Dia Internacional do Jazz ". Nações Unidas
Fonte: es.wikipedia.org

30 de Abril - Dia do Ferroviário

Primeiras Locomotivas a vapor



George Stephenson (1781-1848) deve ser considerado o verdadeiro criador da tração a vapor nas estradas de ferro. Foi o primeiro que obteve resultados concretos com a construção de locomotivas, dando início à era das ferrovias.
Em associação com seu filho, Robert Stephenson, fundou, em 1823, a primeira fábrica de locomotivas do mundo e construiu, também, a estrada de ferro pioneira.
A primeira locomotiva experimentada por Stephenson foi a "Blucher", que tracionou oito vagões com 30 toneladas entre Lilligwort e Hetton, no dia 25 de julho de 1814. No entanto, a data marcante da história das ferrovias foi o dia 27 de setembro de 1825, quando a "Locomotion" correu, entre Darlington e Stockton, num percurso de 51 km, transportando 600 passageiros e 60 toneladas de cargas. Outra locomotiva de Stephenson, a "Rocket", ganhou um concurso, instituído pelos donos da E. F. Liverpool-Manchester, ao desenvolver 47 km por hora, recebendo um prêmio de 500 libras. O que caracterizou a "Rocket" foi a utilização, pela primeira vez, da caldeira tubular e do escapamento do vapor pela chaminé, proporcionando equilíbrio entre o consumo e a produção de vapor. Stephenson construiu, também, a primeira linha para o transporte regular de passageiros, inaugurada no dia 15 de setembro de 1839, entre Liverpool e Manchester. Era um trecho com 63 quilômetros, tendo um grande viaduto e o primeiro túnel ferroviário do mundo.
Nos Estados Unidos, o primeiro trem para passageiros circulou no dia 25 de dezembro de 1839, com locomotiva importada da Inglaterra, entre Charleston e Hamburg, na Carolina do Sul. Entre 1850 e 1860, o melhor negócio da América era o de construir e explorar estradas de ferro. Grandes somas de dinheiro foram empregadas na compra de ações de ferrovias, o que proporcionou um rápido desenvolvimento ferroviário naquele país.
Surgiram, então, as fábricas de locomotivas que tiveram como construtores pioneiros John Estevens, Peter Cooper e Mathias Willian Baldwin (1796-1866), este último, o mais famoso. Ele construiu a locomotiva "Ironside", que circulou em 1838, e a série "Mikado" para as ferrovias japonesas. Sua fábrica "Baldwin Locomotive Works", fundada em 1831, iniciou a exportação de locomotivas em 1838.

A primeira locomotiva "Baldwin" chegou ao Brasil em 1862.
Durante a realização da Exposição industrial de Berlim, em 1879, uma locomotiva elétrica circulou pela primeira vez.

Foi criada pelo engenheiro alemão Werner Von Siemens (1816 - 1892) e seu trabalho possibilitou a utilização da tração elétrica nas ferrovias. Os países europeus aceitaram a novidade com entusiasmo.

A França fez circular, em 1881, uma locomotiva acionada por acumuladores. A Suíça construiu a primeira linha eletrificada em 1898, e em 1963 completou a eletrificação de todas as suas ferrovias. No Brasil, a tração elétrica foi empregada pela primeira vez num bonde da Companhia Ferro Carril do Jardim Botânico, que circulou no dia 8 de outubro de 1892, entre o Teatro Lírico, na Cinelândia, e a Rua Dois de Dezembro, no Catete.
Em 1910 foi eletrificada a E.F. Corcovado; em 1922, iniciou-se a eletrificação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e, em 1937, foi a vez da Centra do Brasil, com o início da eletrificação das linhas utilizadas para o serviço suburbano do Grande Rio.
Com o passar do tempo, novas descobertas foram introduzidas na produção de locomotivas. O transporte ferroviário se popularizou em todo o mundo. Na França, o primeiro trem circulou entre St. Etienne e Lyon, em 1830. Na Alemanha, a primeira estrada de ferro foi inaugurada em 1835, entre Nurenberg e Fürth. No mesmo ano, o Canadá inaugurou sua ferrovia ligando La Praierie a St. Jean. A primeira ferrovia da América do Sul foi construída no Peru, em 1849. Nos Estados Unidos, acontecimento importante foi registrado em 1869 - a linha transcontinental ligando Nova York, no Atlântico, a São Francisco da Califórnia, no Pacífico, numa extensão de 5.300 km. Os trens aumentaram sua velocidade de percurso e, em 1877, um deles fez 72,80 km/h entre Londres e Swindon. No Brasil, a primeira ferrovia seria inaugurada em 1854, no dia 30 de Abril, a Estrada de Ferro Mauá.

Ao se desenvolverem, as estradas de ferro estenderam seus trilhos através de montanhas, rios, lagos, desertos, vencendo os obstáculos naturais. Muitos túneis foram escavados nos Alpes, entre eles o Simplon I, ligando a Itália à Suíça, com 20 km de extensão, inaugurado em 1905. Outro, o São Gotardo, de 15 km, também na Suíça, foi aberto ao tráfego em 1882. A linha Lima-Oroya, no Peru, ostenta o título de ser a mais alta do mundo, pois foi construída a 4.816 metros de altitude. Em Gales, na Inglaterra, existe ainda hoje a ponte ferroviária "Britânia" construída por Robert Stephenson. No Brasil, a primeira ponte ferroviária foi construída em 1858, na região de afogados, Recife.
A sinalização, por sua vez, evoluiu desde a primeira lanterna colocada num poste, em 1834, na linha Liverpool-Manchester, até os atuais sistemas de comando de tráfego centralizado, entre outros.

30 de Abril - Dia Nacional da Mulher

A mídia e o comércio comandam a importação de datas comemorativas, da moda, do nosso procedimento, da cultura, da linguagem e até do folclore, haja vista a repercussão do Dia das Bruxas. Nada de xenofobia nesta colocação, mas, se há tantos valores aqui, por que buscá-los em outras plagas? Penso que o Dia Nacional da Mulher deveria ser mais divulgado e, este sim, muito festejado.
Dia Nacional da Mulher é comemorado aos 30 de abril, data de nascimento de uma grande brasileira: Jerônima Mesquita, um nome desconhecido para muitos.
E quem foi Jerônima Mesquita?
Foi uma das ilustres brasileiras que viveram no início do século 20. Nascida em Leopoldina (MG), aos 30/4/1880 foi, ainda moça, concluir seus estudos na Europa. Retornando, após observar outro tipo de vida, não se conformou com a situação preconceituosa imposta às mulheres de sua terra natal.
Dotada de inteligência, perspicácia e muito diligente, Jerônima se uniu a um grupo de mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres. Se hoje as mulheres têm direito a voto, devem-no a ela, que foi sufragista e lutou para que, em 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, pudessem votar.
Engajou-se em frentes de assistência social, sendo uma das fundadoras da Pró-Matre, hospital beneficente que tinha por objetivo acolher gestantes pobres. A matriz foi no Rio de Janeiro, mas hoje, há hospitais com esse nome em muitas cidades brasileiras; fundou, também, a Associação Cruz Verde. Todos sabem que no início do século 20 grassava, no Brasil, a fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, doenças agravadas pela subnutrição do povo. Foi nessa época que Jerônima Mesquita mais atuou.
Dia Nacional da Mulher
Numa das poucas entrevistas que deu antes de falecer, o que ocorreu em 1972, disse que ficara feliz com a promulgação da Lei 4121/62, conhecida como Estatuto da Mulher Casada que, entre outras mudanças, concedeu às mulheres o direito de trabalhar fora do lar sem autorização do marido ou do pai. Hoje, com o Código Civil Brasileiro modificado, a situação da mulher está diferente e sua condição jurídica menos discriminatória. Ela também gostaria de ter visto isso.
JULIA FERNANDES HEIMANN
Fonte: www.portaljj.com.br

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Infelizmente, a Terra que conhecemos poderá não ser a mesma para os nossos netos

Bird: temperatura da Terra pode subir 4 graus até 2100
A temperatura na Terra pode aumentar até 4 graus Celsius até o fim deste século, o dobro do considerado "seguro e menos danoso" por especialistas, de acordo com estudo feito a pedido do Banco Mundial.




A pesquisa indica que, com o aumento da temperatura, as populações mais carentes serão as mais atingidas por fenômenos climáticos como secas, inundações, ondas de calor etc. O estudo salienta que os problemas afetariam a todos, independente da região do mundo e da comunidade a que pertencem.



Cidades como Moçambique, Madagascar, México e Bangladesh poderiam sofrer com a elevação de 0,5 metro a 1 metro do nível do mar até 2100. De acordo com o trabalho, regiões tropicais, subtropicais e áreas próximas dos polos podem sofrer diversos impactos.



Para os pesquisadores, apesar do quadro de elevado risco, ainda é possível adotar medidas para que a temperatura do planeta não ultrapasse mais de 2 graus de acréscimo no período. Para isso seria necessário adotar uma política sustentada pela comunidade internacional.


No dia 26 de novembro de 2012, no Catar, aconteceu a Conferência Internacional do Clima, a COP18, que discutiu um novo tratado climático global.

O Brasil defendeu a aprovação de uma nova etapa para o Tratado de Quioto.

Esse acordo previa compromissos internacionais para a redução da emissão de gases estufa.
Aquecimento - Outra pesquisa, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), aponta a presença recorde de gases de efeito estufa na atmosfera em 2011. Segundo a instituição, entre 1990 e 2011, aumentou 30% o efeito do aquecimento sobre o clima por causa das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases que retêm o calor.


O boletim Gases Estufa 2011 da OMM apontou a emissão de 375 bilhões de toneladas de carbono desde 1750. A queima de combustíveis fósseis é a principal responsável pelas emissões no período. Metade desse carbono ainda permanece na atmosfera. A outra parte foi absorvida por oceanos e pela biosfera.

"Esses bilhões de toneladas de dióxido de carbono adicionais em nossa atmosfera permanecerão lá por séculos, fazendo com que nosso planeta se aqueça ainda mais e tenha um impacto sobre todos os aspectos da vida na Terra", explica o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "As emissões futuras só vão piorar a situação."

"Até agora, sumidouros de carbono absorveram quase a metade do dióxido de carbono emitido pelos seres humanos na atmosfera, mas isso não vai necessariamente continuar no futuro. Já vimos que os oceanos estão se tornando mais ácidos como resultado da absorção de dióxido de carbono, com possíveis repercussões para a cadeia alimentar submarina e recifes de coral. Há muitas interações adicionais entre gases de efeito estufa, a biosfera da Terra e os oceanos, e precisamos aumentar a nossa capacidade de monitoramento e do conhecimento científico, a fim de entender melhor estes fenômenos", diz Jarraud.

A organização ressalta o fato de o dióxido de carbono ser o gás de efeito estufa mais importante emitido pelas atividades humanas. Ele é responsável por 85% do aumento da força radioativa durante a última década. Também é o gás de efeito estufa mais importante de longa duração; os outros são o metano e o óxido nitroso.

Dicas simples - Como atender o cliente pelo telefone

  1. Tenha em mente o motivo da sua ligação antes de tocar no telefone;
  2. Trate a recepcionista/secretária da mesma forma que você trataria o cliente (se possível ainda melhor); 
  3. Identifique-se. O cliente pode não lembrar da sua voz;
  4. Evite perguntar se o cliente pode lhe atender. Senão você abre uma brecha para o cliente finalizar a ligação. Assim você perde tempo por ter que ligar outra vez. Tente perceber se o cliente está realmente ocupado com outras tarefas e informe a duração aproximada da chamada (de preferência poucos minutos) e cumpra esse prazo;
  5. O cliente é seu amigo, então a conversa pode ter um tom mais casual. Evite cumprimentá-lo utilizando seu sobrenome;
  6. Normalmente as pessoas adoram ouvir o próprio nome. Fale o nome do cliente algumas vezes na chamada. Assim a conversa fica mais amigável; 
  7. Faça perguntas, mas apenas as realmente necessárias para conduzir a negociação;
  8. Dê brechas para o cliente fazer perguntas também;
  9. Evite fazer chamadas sentado. Ao conversar com o cliente, prefira ficar de pé. Você acaba colocando mais energia na conversa;
  10. Utilize o viva-voz apenas quando realmente necessário, caso contrário o cliente pode achar que você não está dando importância para ele;
  11. Antes de finalizar a chamada, faça um breve resumo. Assim você evita mal-entendidos. 

Todo dia é dia de design



“Todos os dias

quando o design toca,

você levanta da sua design,

calça um design

e vai ler o design do dia.

(…) e sai atrasado para pegar um

design na esquina.

[…]

Entra no escritório pisando forte,

fazendo barulho com seu design novo

e antes de ligar seu design de última geração,

senta na sua design acolchoada,

pega este design,

e fica mais confuso ainda…

Afinal,

o que é design?”

Guto Lins

No fragmento do poema “Todo dia é dia de design”, de Guto Lins, apresenta o design como uma ação, um objeto. Mostra-nos que os objetos em si não são mais visto como objetos, mas como um “design”.



O termo “design” é usado de forma tão natural como um vocábulo coringa em nosso cotidiano que não estranhamos mais o fato da palavra “design” caber em qualquer coisa. Mas se tudo é design, “afinal, o que é design?”

Voltando um pouco na história, o advento da Revolução Industrial, ocorrida no século XIX, na Europa, trouxe para o mundo transformações significativas na sociedade e nos meios de produção.

Paralelo a esse período, outras inquietações, ideias e descobertas também despontavam em outros campos, como, na ciência, artes, economia, política e na estrutura e na vida em sociedade.


O Design é uma ciência que carrega em seu termo uma ambiguidade entre o “aspecto abstrato de conceber/projetar/atribuir e outro concreto de registrar/configurar/formas”, no que Rafael Cardoso Denis, em seu livro “Uma Introdução à História do Design” define como projeto. O design está entre a arte e a ciência que, segundo o filósofo tcheco Vilém Flusser, é a palavra que “exprime a conexão interna entre técnica e arte.” 

Na medida em que o mercado passa a ser mais competitivo e acirrado, criar produtos inovadores e atraentes passa ser essencial para a sobrevivência dos negócios.

Influenciado por outras áreas, o design está em constante construção e reconstrução. Talvez seja esses fatores a grande dificuldade em rotulá-lo de forma irrefutável.

Fonte: NTRLH

terça-feira, 28 de abril de 2015

28 de Abril - Dia Nacional da Caatinga

Instituído através de decreto presidencial, de 20 de agosto de 2003, o 28 de abril foi escolhido em homenagem ao primeiro ecólogo do Nordeste brasileiro e pioneiro em estudos da caatinga, o professor João Vasconcelos Sobrinho.
Durante muito tempo pensou-se que a caatinga fosse um ecossistema pobre, por isso a escassez de estudos sobre ela.
O patrimônio biológico da caatinga não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo além do Nordeste do Brasil.
Inclui áreas do:
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Norte de Minas Gerais.
São espécies nativas da caatinga:
''barriguda'' (Cavanillesia arborea)
Amburana
Aroeira
Umbu
Baraúna
Maniçoba
Macambira
Mandacaru
Juazeiro
A fauna nativa inclui:
Sapo-cururu
Asa-branca
Cotia
Preá
Veado-Catingueiro
Tatu-Peba
Sagui-do-Nordeste
Cachorro-do-Mato.
No entanto, o estudo minucioso da caatinga não trouxe boas notícias. Os pesquisadores constataram que esse é o terceiro ecossistema brasileiro mais degradado, atrás apenas da Mata Atlântica e do cerrado. 50% de sua área foram alterados pela ação humana, sendo que 18% de forma considerada grave por especialistas. A desertificação, encontrada principalmente em áreas onde antes se desenvolvia o plantio de algodão, apresenta-se bastante avançada.
Além do desmatamento, um sério problema enfrentado por esse domínio é a caça aos animais, única fonte de proteínas dos sertanejos que residem na área. A percentagem das áreas de caatinga protegidas por reservas e parques é ínfima: 0,002%, segundo o Ministério do Meio Ambiente. "Precisamos mudar esse patamar de proteção para não perdermos espécies que ocorrem apenas nacaatinga", declarou a diretora de Áreas Protegidas do Ministério, Inah Simonetti.
O Ministério do Meio Ambiente já declarou seu interesse em transformar a caatinga em patrimônio nacional e assumir para si a responsabilidade da proteção. Que o gesto não sirva apenas como um reconhecimento tardio pelo governo do único bioma exclusivamente brasileiro.
Fonte: Noolhar

28 de Abril - Dia da Sogra

A imagem da sogra de "bruxa malvada", "cobra venenosa" e outros adjetivos nada elogios, é a que perpassa o imaginário popular há tempos.
Mas ninguém nunca pensa no outro lado; o lado da mãe que pensa correr o risco de perder o filhinho amado para uma jararaca sem coração, ou melhor, a nora!
Claro, não é sempre assim: existem noras que possuem um relacionamento muito melhor com a sogra do que com a própria mãe.
Mas o retrato eternizado dessa parenta para a toda vida (sim, porque segundo a Legislação, a sogra é o único parente que se continua tendo mesmo após a separação!)
É o da mulher que tem por rival a companheira que o próprio filho escolheu, não raro infernizando e botando tudo quanto é defeito no que a norinha faz.
Sogra que se sente traída geralmente não esconde a animosidade contra a companheira do filho, então, qual o segredo?
Mostrar a elas que não competem com ninguém, porque o amor do querido rebento é para sempre.
Deixando de lado todos esses preconceitos, a nora poderá conquistar na sogra uma poderosa aliada, e até descobrir nela uma mulher experiente e com qualidades que as rivalidades não deixavam transparecer!
Fonte: Domínio Feminino

28 de Abril - Dia da Educação

Que a educação deveria ser um dos maiores investimentos em qualquer país, ninguém duvida. Mas a questão da educação ainda é séria no Brasil. Apesar de índices demonstrarem que, cada vez mais, os índices de analfabetismo, de evasão escolar e de repetência vêm caindo, a situação ainda não é das melhores.
Existem vários fatores que contribuem para a evasão escolar e para o analfabetismo. A grande maioria das crianças que estuda na rede pública sofrem, além da deficiência do ensino, dificuldades com transporte e alimentação. Além disso, muitas crianças precisam ajudar os pais a trabalhar e cumprem uma jornada dupla que interfere brutalmente no rendimento escolar.
Se já é senso comum dizer que as crianças são o futuro do país, nada mais justo que criar condições para elas estudarem. E está provado também que, quanto maior o nível de instrução, maior a chance de encontrar trabalho.
E quando adulto, quanto maior o nível de escolaridade dos pais, maior será o nível de escolaridade dos filhos também. O Brasil gasta um média de 5,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) na educação, mas ainda não consegue suprir a demanda de estudantes.

O atual sistema educacional brasileiro tem a seguinte estrutura:

Educação Básica: educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio
Educação Superior – universidade e pós-graduação
Mas educar não significa só investir em escola.
O primeiro grupo social do qual participamos é a família e ela participa também do que chamamos educação informal.
O início da educação da criança começa
Fonte: Mec Governo Federal

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dicas para fazer planejamento sendo uma pessoa desorganizada

Um bom planejamento e pensamento criativo são essenciais quando se trabalha com Mídias Sociais. Isso fez com que muitos criadores de conteúdo para internet se encontrassem dentro desta função, e, muitas vezes, falhassem devido à desorganização que acompanha — quase — todos os criativos de forma instintiva.




É possível fazer um planejamento tão bonito quanto seus colegas de trabalho quando se é uma pessoa desorganizada? Sim, mas também é extremamente difícil e doloroso, por isso, é preciso criar seu próprio sistema. Aqui vão 5 dicas de um planejador desorganizado:



1 — Tom Riddle não teria se tornado Lorde Voldemort sem seu diário.

Não adianta centralizar tudo em docs e planilhas no Google Drive se você mesmo sabe que vai deixar aquilo de lado e não vai conseguir seguir suas próprias metas e obrigações. Tenha sempre folhas em branco ao seu alcance, assim você pode criar seu planejamento através de desenhos, keywords, gráficos precários e frases de efeito.


Não tenha medo de escrever coisas realmente direcionadas para você, e não pense duas vezes antes de se utilizar de piadas internas e humor próprio, afinal, se é necessário que a parte maçante seja feita, que seja feita do seu jeitinho. Ter uma agenda — física, não virtual — pode ser mais útil do que você imagina.

2 — Seja uma Khaleesi.

Tabelas são úteis, se você souber trabalhar com elas. São como os dragões de Daenerys: criaturas livres, mas que quando minimamente domadas, trabalharão ao seu favor e te ajudarão a cumprir seus objetivos. Tabelas podem ser sua chave para o Trono de Ferro.


Por isso, enfeite-as à sua maneira, use quantas palavras achar necessário e abuse do uso de cores. Cores não são como textos, não precisam ser lidos para que se faça a compreensão. Um vermelho sangue vai te dizer que aquilo deve ser feito com urgência, e que todo o seu exército está em perigo, enquanto um verde gritante vai te dizer que a tarefa foi cumprida e você pode relaxar em relação àquilo e brindar com seus súditos.

Lembre-se, você é o rei daquilo, e ninguém precisa ver nada que você não quiser.

3 — Quem não cola, não sai da escola.

Sempre esteja de olho no planejamento dos seus colegas, veja como eles fazem, retire o que pode ser útil e descarte sem pensar duas vezes o que vai te gerar trabalho sem trazer um retorno. Não tente se enganar. NUNCA tente se enganar.


Além disso, é sempre importante ficar de olho em páginas e perfis semelhantes aos que você administra. Não copie, fica feio na fita, mas referências nunca são demais.

4 — Mostra o teu que eu mostro o meu.

Trabalhe em grupo e compare seu planejamento com o dos seus colegas. Veja o formato, analise os pontos focados por eles, encontre suas deficiências, ajude a corrigir, e peça apontem as suas.


A grama do vizinho é sempre mais verde, mas isso não quer dizer que não esteja cheia de insetos. Seja o inseticida do cara ao lado, e use ele da mesma forma.

5 — Seja autêntico, nenhum modelo é melhor que o seu.

Eu estaria mentindo ao dizer que um bom planejamento não precisa de uma forma, mas isso não significa que você não possa fazer seu próprio modelo. Crie seus métodos, documentos, planilhas, rabiscos, esculturas, gravações, whatever.


O importante é entender a complexidade daquilo que você administra, e utilizar a criatividade para estar sempre um ou dois passos a frente de tudo.


Escrito por: Lucas Magalhães para o Soda Virtual

27 de Abril - Dia do Engraxate

Quem passa pela Praça Osório, no centro de Curitiba pode fazer uma pequena viagem na história. É ali que fica a “Boca do Brilho”. Embora o lugar tenha ares modernos, ao lado de um elegante café e restaurante, ali estão profissionais com 20, 30 anos de carreira. São os lustradores – ou engraxates – da Boca do Brilho. Uma profissão antiga, que já teve mais visibilidade, mas que ainda tem seus fiéis clientes pelo excelente trabalho e ótima companhia que oferecem.

Hoje, a Associação dos Lustradores de Calçados de Curitiba conta com 30 associados. “Já foram mais de 200”, diz João de Lima Paulino, lustrador há 30 anos e presidente da associação. Hoje a “Boca do Brilho” comporta 28 cadeiras. Há mais algumas na Rua XV também. Porém, os profissionais que ali atuam estão há décadas lustrando e trazendo brilho, não só aos sapatos, mas também a cidade. O mais novo integrante da turma está há 13 anos na “Boca do Brilho”. Osni Teodoro, de 39 anos é de Guaíra, já foi lustrador em Foz do Iguaçu, mas fixou moradia e profissão na capital. “A clientela é boa. Depois da reforma, o movimento aumentou 100%. Antes, as pessoas tinham receio de sentar naquelas cadeiras, também tínhamos trabalho para manter limpo. Agora está muito bom”, diz o lustrador que já lustrou os pés do governador Beto Richa e do apresentador Ratinho.
Por reconhecer como tradicional refúgio dos homens da cidade, a Omar Calçados fornece, há 5 anos os uniformes para todos os associados. “É muito importante isso, porque nós prezamos pela aparência. Não permitimos trabalhar de bermuda ou regata. Assim como nossos clientes, precisamos manter a elegância”, diz Sr. João. Há também à disposição dos clientes os principais jornais da cidade para leitura, cedida cordialmente pelas empresas. “O cliente vem aqui, lê seu jornal, alguns batem um papo, outros ficam quietos ou no celular, mas é um momento agradável para ele”, diz Sr. Osni.
E assim, a tradicional Boca do Brilho mantém seu glamour. A profissão resistiu ao tempo, aderiu a alguns modismos, mas não perdeu seu charme. “Cada um tem seus segredos. Clientes tem para todos e respeitamos isso”, diz o lustrador.



27 de Abril - Dia da Empregada Doméstica

Dia 27 de abril é o Dia da Empregada Doméstica. A data é uma homenagem à padroeira das domésticas, Santa Zita, que nasceu em 1218 na cidade de Lucca, Itália, trabalhou como empregada para uma família de nobres e foi canonizada em 1696.

Empregadas mensalistas, faxineiras diaristas, babás, cozinheiras são figuras presentes na maioria das casas urbanas de classes média a alta, uma força de trabalho majoritariamente feminina. É um trabalho desvalorizado, por não ser gerador de renda em si, e ainda assim considerado imprescindível por muita gente.  Implica intimidade e com frequência produz laços afetivos, principalmente quando crianças ficam aos cuidados dessas profissionais.
Daí que a relação entre as pessoas envolvidas nesse trabalho, contratada e contratante, se torna ambígua, pois em vez de ser meramente profissional, acaba tendo também uma natureza pessoal. O que patrões e patroas pensam sobre elas, as empregadas, não é segredo, pois costuma ser assunto recorrente nas conversas sociais, quase sempre em tom de queixa: a empregada, essa ingrata, recebe a confiança dos patrões mas não retribui à altura, apesar de ser tratada quase como um “membro da família”.
Brasília - A trabalhadora doméstica Ana Vaz Cardoso afirma que sempre teve os direitos assegurados, como carteira de trabalho e FGTS. Foto de Marcello Casal Jr./ABr.
Brasília – A trabalhadora doméstica Ana Vaz Cardoso afirma que sempre teve os direitos assegurados, como carteira de trabalho e FGTS. Foto de Marcello Casal Jr./ABr.
Esse argumento da intimidade, nós sabemos, é uma estratégia boa para diluir qualquer objeção das trabalhadoras aos pequenos (ou grandes) abusos de poder de alguns patrões. Porque se a empregada é tratada com tanta benevolência ao ponto de ser acolhida como um “membro da família”, seria muita ingratidão reclamar de prestar serviços que não lhe cabem, ou fora dos horários convencionados.
Sempre que eu ouço alguém dizer que a empregada é praticamente da família, fico curiosa para saber se meu interlocutor ou interlocutora se interessa pela vida, a realidade, os desejos e frustrações daquela pessoa que lhe presta serviços domésticos.
Essas trabalhadoras praticamente não têm voz, não é verdade? Muitas delas cuidam de nossos filhos, muitas são mães também. E quem cuida dos filhos delas? O que elas fazem no (pouco) tempo livre de que dispõem? O que sentem, com que sonham?
Este post não pretende abordar aspectos legais do trabalho doméstico, que têm sido amplamente discutidos nos últimos tempos, como consequência da aprovação da PEC das Domésticas. Também tentaremos não apontar dedos (o que é difícil) — sabemos que há bons e maus patrões e patroas.
Entrevistamos algumas trabalhadoras domésticas que também são mães e saem para trabalhar deixando suas crianças em casa durante longos períodos. E são longos mesmo, como no caso de Josirene, 32 anos, que trabalha como diarista e gasta 2 horas de deslocamento entre a casa e o trabalho. Enquanto trabalha, seus filhos de 10 e 12 anos, ficam sozinhos.
Com a carência de vagas em creches e a praticamente inexistente oferta de escolas públicas em tempo integral, muitas crianças são cuidadas por um irmão mais velho ou uma vizinha. É o caso de Maria Tereza, 48 anos, empregada mensalista e mãe de 4 crianças com idade entre 6 e 15 anos, que ficam a cargo da filha mais velha. Outra mensalista, Lucimar, de 34 anos, com 3 filhos entre 3 e 10 anos, conta com uma vizinha para cuidar deles enquanto trabalha.
Elas escolheram o trabalho doméstico por necessidade. Maria Tereza seguiu os passos da mãe, também empregada doméstica, mas deseja ter bom salário para poder dar uma boa formação aos filhos e espera que a filha mais velha possa escolher outra profissão que não a sua. Educação de qualidade é também o que Josirene deseja para seus filhos: escola em tempo integral com vários cursos e atividades.
E o que fariam se não trabalhassem em casa de família? Maria Tereza gostaria de trabalhar numa empresa grande — ela sonha com um emprego com carteira assinada. Josirene completou o ensino médio recentemente e gostaria de fazer um curso de enfermagem, pois, segundo ela, “é uma profissão que acaba ajudando muita gente”. Já Lucimar reconhece que a falta de estudo é um impedimento para conseguir outro tipo de trabalho.
Pesquisas mostram que mulheres que trabalham fora ainda dedicam quase 3 vezes mais tempo ao lar e aos filhos do que os homens. E com as trabalhadoras domésticas não é diferente: depois de cuidar o dia todo da casa e dos filhos de outras pessoas e encarar o péssimo transporte público, vão cuidar da própria casa e dos filhos. Nem todas contam com os outros membros da família na divisão de tarefas, como na casa de Josirene, onde todo mundo se responsabiliza por uma parte do trabalho.
Mas existem pequenas redes de apoio, quase sempre formadas por mulheres, que se ajudam mutuamente: vizinhas, parentes, amigas. Lucimar conta que na igreja que frequenta, recebe muitas informações sobre como cuidar dos filhos.
Enfim. Felizmente, pequenas e grandes mudanças legais, econômicas e sociais que estão acontecendo devem favorecer as mulheres que vivem do trabalho doméstico remunerado, inclusive oferecendo a possibilidade de escolherem outras profissões. Mas além dos aspectos formais, mudanças de atitude no relacionamento de quem contrata esse serviço também são necessárias.
Como qualquer mãe de trabalha fora, a mãe trabalhadora doméstica tem filho que fica doente às vezes, tem reunião na escola do filho, tem cólica. Tem dias bons e maus. Merecem ser tratadas exatamente como esperamos que nossos empregadores de outros setores econômicos nos tratem: com respeito, consideração e profissionalismo.

Texto de Cecilia Santos com colaboração de Amanda Vieira 
Cecilia Santos é tradutora, blogueira, feminista e mãe do Lucas. Publica boas receitas no Cozinha da Ceci (Postado em:  por: )

Amanda Vieira é mãe da Sofia. Gosta de futebol, de cinema, de poesia, de política e de música, mas principalmente de deitar na rede e esquecer isso tudo. Seu blog pessoal é o Empatia.

domingo, 26 de abril de 2015

26 de abril - Dia do Goleiro

O Dia do Goleiro é comemorado em homenagem a Aílton Corrêa Arruda, o goleiro Manga, nascido no dia 26 de abril de 1937. Ainda hoje considerado um dos melhores goleiros da história, Manga começou no Sport Recife em 1957 e depois defendeu o Botafogo, o Nacional do Uruguai, o Internacional de Porto Alegre, o Coritiba, o Grêmio, o Operário do Mato Grosso do Sul e, por fim, o Barcelona do Equador, encerrando sua carreira em 1982.

Na Copa de 1966, Manga jogou uma única partida, contra Portugal, ao substituir Gilmar dos Santos Neves, mas não teve sorte. Os portugueses levaram a melhor com o placar de 3 x 1 e o Brasil, eliminado, foi mais cedo para casa.


Essa data foi oficializada em 1976. Um ano antes, o primeiro dia do goleiro foi proposto para ser comemorado em 14 de abril, porque naquela data, uma grande festa reuniu goleiros e ex-goleiros no Rio de Janeiro. Foi uma idéia do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da escola de Educação Física do Exército. Mas já em 1976 definiu-se como data oficial 26 de abril, dia do aniversário de Manga, na época campeão brasileiro pelo Internacional aos 38 anos. No final daquele mesmo ano, aos 39, Manga chegou ao bi brasileiro pelo Inter.


26 de abril - Nossa Senhora do Bom Conselho

Os fiéis pensavam que a Imagem teria vindo do Céu. Mas, dias depois, dois peregrinos estrangeiros desvendavam o mistério. Eram dois albaneses que, fugindo da perseguição dos turcos, vinham da cidade de Escútari (Albânia) acompanhando a prodigiosa Imagem, que, pelo mesmo motivo, abandonara o Santuário onde ela era venerada.

Os afortunados peregrinos vinham seguindo a Imagem atravessando rios, vales e montanhas, escalando alturas e cruzando precipícios, inclusive o mar Adriático, que passaram a pé firme sem experimentar fome, sede e fadiga. Chegando às portas da Cidade Eterna, a Imagem desapareceu de suas vistas. Foram dias de angústia à sua procura. Por fim, nasce o sol da esperança. Corre a notícia do que sucedera na cidade de Genazzano.

À tarde, quando maior número de pessoas se concentrava nos arredores do templo dos Padres Agostinianos, começaram a se ouvir harmonias encantadoras.

Uma nuvem luminosa irradiava resplendores mais brilhantes que o próprio sol. No foco central da nuvem, a atônita multidão pôde perceber uma Imagem fascinante da Rainha do Céu que, descendo majestosa e sorridente, vinha tomar posse daquele templo por Ela escolhido como sua morada. Sinos movidos por mãos invisíveis lançavam ao ar seus sons festivos saudando a celestial Senhora.

Para lá se dirigem os peregrinos e constatam ser a mesma encantadora Imagem que eles vinham seguindo. Caem de joelhos exultantes de felicidade e, com demonstrações de extraordinária emoção, narram ao povo estupefato as maravilhas de sua divina Rainha.

A partir desse insólito acontecimento, os Padres Agostinianos começaram a espalhar o culto a Nossa Senhora do Bom Conselho.

Este ano nós comemoramos os 540 anos da trasladação do quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho da Albânia a Genazzano –Itália.

A SANTA IMAGEM

Nela observamos detalhes primorosos. Contemplamos a Mãe e o Filho intimamente unidos. Maria segura o Filho com ambas as mãos. Entretanto, abraça-o como que desprendida de si mesma. É para nós que Ela cuida dele. Protege e envolve o Filho nas dobras de sue manto. Mas deixa seu rostinho à livre visão, porque deseja conduzir todos os homens a Jesus.

O véu é símbolo de segredo. Cobre a cabeça da Mãe e continua a envolver o Filho, para significar que o mistério do Coração de Maria é Jesus. Essa expressão de íntima unidade entre Mãe e Filho quer indicar que Jesus é a razão de sua existência. A Ele pertence seu coração, seu amor. Por isso, não é de admirar que as feições de ambos sejam tão semelhantes.

Que admirável! Jesus se apóia em Maria e se refugia no seu Imaculado Coração. É o fruto da árvore que o deu ao mundo. Deus, que sustenta o mundo, descansa no colo de Maria e se acolhe sob seu manto. O manto de misericórdia de Maria não tem limites, visto que acolhe a mesma imensidão.

A Mãe abraça o Filho-Menino com ternura, recebe suas carícias e se extasia com seus divinos encantos. O precioso Menino sente-se seguro no aconchego de sua Mãe e dirige a vivacidade de seu olhar ao horizonte longínquo que o espera, e a todos os homens e mulheres de todos os tempos que quer beneficiar.

O abraço que contemplamos na Imagem é o abraço de Deus! O abraço que transforma e deifica e acende o Coração de Maria em amores divinos. Abraça o Filho à Mãe com sua mão direita, enquanto a esquerda descansa perto do coração, como para auscultar suas pulsações e sondar os abismos de seu exímio amor.

Mais um rasgo de suprema ternura. Jesus atrai e cativa sua querida Mãe. Maria aceita a carícia de Jesus e, inclinando a cabeça, deixa-a repousar suavemente no rosto divino de seu Filho, enquanto Ele se abandona totalmente à solicitude materna. O rosto do Menino é espelho da doçura e suavidade da alma, abrilhantado por rasgos de soberana majestade. O rosto da divina Mãe é nítido reflexo da incomparável beleza e ternura do Filho.

Mãe e Filho estreitamente unidos. As pulsações do Coração da Mãe são um eco das pulsações do Filho. Ambos funcionam no mesmo ritmo, em perfeita sintonia. Formam a harmonia mais admirável da Criação, o gozo dos espíritos angélicos e o hino mais sublime à Beatíssima Trindade.

Fronte tranquila, semblante sereno, olhos em atitude modesta, rosto levemente inclinado, ouvido atento, parece estar escutando, totalmente absorta, os segredos de Jesus para saborear a sós, no mais íntimo de seu ser, as suas inefáveis doçuras, para explodir, depois, no cântico de gratidão e reconhecimento que extasia de júbilo os coros angélicos e cativa a mesma Trindade:

“ A minha alma proclama a grandeza do Senhor...”

A serenidade que irradia a Imagem é reflexo da paz interior de que goza. É natural. Leva consigo e é Mãe do “Príncipe da Paz”. Por isso é invocada como “Rainha da Paz”.

O arco-íris que ostenta sobre a cabeça, símbolo, o da paz e da reconciliação entre o céu e a terra.

As nuvens que envolvem a Imagem indicam simbolicamente que ela procede de uma força sobrenatural e é sustentada por ela.

O olhar é a expressão de um estado afetivo da alma. Pelos olhos da pessoa podemos penetrar no seu interior.

Os olhos são: o espelho, o televisor, o retrato fiel de nossas interi0oridades. O Divino Menino fixa amorosamente seu olhar em Maria. Contempla sua mesma Obra, e nela se apraz como artista na obra-prima de suas mãos. Encanta-se com a sua formosura e, ao mira-la, a faz ainda mais formosa.

Que Maria a Mãe do Bom Conselho derrame as suas graças sobre nós, e que estejamos com o coração sempre aberto para acolher os seus conselhos maternais.

Que em nossas orações possamos rezar:

Gloriosíssima Mãe do Bom Conselho e minha Mãe! Eu me ofereço a Vós e vos escolho por minha protetora especial na difícil peregrinação desta vida. Seja a minha Conselheira amorosa para que eu conheça o Caminho reto que me leva à Casa do Pai; dignai-vos ser a protetora de nossas famílias, de nossos interesses, e socorrei os pecadores; livrai-nos dos perigos; consolai-nos nas nossas angústias; defendei-nos dos nossos inimigos; preservai-nos do pecado e assisti-nos na hora de nossa morte. Amém.

Fonte: www.insbomconselho.com.br

Dia 26 de abril - Primeira Missa no Brasil

A história da cidade de Santa Cruz Cabrália iniciou-se no ano de 1500 com o descobrimento do Brasil, quando o navegador português Pedro Álvares Cabral a procura de um porto seguro, ancorou suas naus num ilhéu de águas claras e calmas, hoje ILHÉU de COROA VERMELHA, dentro de uma baía larga e aconchegante, hoje BAÍA CABRÁLIA.
O capitão-mor, após ao desembarque e ao primeiro contato com os índios Aymoré, tomou posse da nova terra e ordenou que fosse erguida uma cruz com as armas e divisas de Portugal.
Os pontos geográficos denominados de ILHÉU de COROA VERMELHA e BAÍA CABRÁLIA, fazem parte do acervo natural do Município como MARCO DA GRANDE DESCOBERTA.
Neste ilhéu, no dia 26 de abril de 1500, foi celebrada pelo frei Henrique Soares, de Coimbra, a PRIMEIRA MISSA NO BRASIL.
* "... Ao domingo de Pascoela pela manhã, determina o capitão ir ouvir missa e sermão naquele ilhéu. E mandou todos os capitães que se arranjassem nos batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou armar um pavilhão naquele ilhéu e dentro levantar um altar bem arranjado e ali com todos nós fez dizer missa, a qual disse o padre Frei Henrique de Coimbra em voz entoada e oficiada com aquela mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que todos assistiram, a qual missa, segundo meu parecer foi ouvida por todos com muito prazer e devoção.
Enquanto assistíamos a missa e o sermão, estaria na praia outra tanta gente, pouco mais como a de ontem, com seus arcos e setas, andava folgando e olhando-nos sentaram-se..."
No dia 01 de maio, na foz do rio Mutarí, foi celebrada a SEGUNDA MISSA NO BRASIL, local este, onde Cabral abasteceu todas as naus com lenha, água doce e, no dia 02 de maio de 1500 prosseguiu sua viagem às Índias.
O tempo de permanência de Cabral e sua armada em terras brasileiras foi de apenas 10 (dez) dias, ou seja, de 22 de abril a 01 de maio de 1500.
*Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da esquadra, narrando a celebração da missa ao rei de Portugal.

COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO DE SANTA CRUZ CABRÁLIA

1534 - Criação das Capitanias Hereditárias pelo rei de Portugal. O Brasil foi dividido em 15 lotes e entregue a 12 (doze) donatários. A capitania de Porto Seguro foi doada a Pero de Campo Tourinho, nobre português de Viana do Castelo que, mobilizando 500 pessoas desta cidade, que na época contava com 2000 habitantes, partiu de Portugal rumo à nova terra.
1535 - Chegada de Pero de Campo - Tourinho e colonos ao Brasil. Criação das primeiras povoações às margens do rio Mutarí, com o primitivo nome de VERA CRUZ e da sede da capitania às margens do rio Buranhém, localizado no atual município de Porto Seguro.
Ano de fundação do atual município de Santa Cruz Cabrália.
1541 - A partir deste ano devido aos constantes ataques dos índios aimoré, assaltos, assolações e brigas entre Pero de Campo Tourinho e colonos, a povoação do rio Mutarí se muda para as margens do rio Sernambetiba (atualmente rio João de Tiba ) com o nome de Santa Cruz.
1832 - Na data de 13 de dezembro é assinado, pelo Sr. Presidente da Província do Estado da Bahia Dr. Honorato José Paim, o decreto que elevou a povoação à categoria de VILA DE SANTA CRUZ.
1833 - Na data de 23 de julho deste ano a vila foi elevada à categoria de município, sendo instalado o Município de Santa Cruz com Governo próprio e Câmara de Vereadores.
1931 - Na data de 08 de julho deste ano, o município de Santa Cruz perdeu sua autonomia por dois anos, por um ato precipitado do interventor federal Dr. Artur Neiva, sendo anexado ao município de Porto Seguro.
1933 - Na data de 04 de agosto deste ano, foi assinado o decreto de nº 8.594 pelo ex - interventor Juraci Montenegro Magalhães devolvendo a autonomia ao município de Santa Cruz desmembrando-o do município vizinho, Porto Seguro.
1935 - No dia 09 de março deste ano, por força do decreto n.º 9.400 foi incorporado ao nome Santa Cruz, o nome Cabrália, batismo realizado pelo padre Ayres de Casal, passando então o município a chamar-se definitivamente SANTA CRUZ CABRÁLIA.
1938 - Pelo decreto - lei n.º 10.724 de 30 de março deste ano, assinado pelo interventor Dr. Landulfo Alves de Almeida, o município de Santa Cruz Cabrália foi elevado à categoria de cidade.
ACERVO ARQUITETÔNICO
Localizado na Cidade Alta de Santa Cruz Cabrália, foi tombado em 29 de janeiro de 1981 pelo SPHAN como PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL E PAISAGÍSTICO compreendendo:
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - Construída pelos jesuítas em 1630.
O PRIMEIRO CEMITÉRIO DA CIDADE - Localizado na área atrás da Igreja Nossa Senhora da Conceição.
CASA DE CÂMARA E CADEIA - Prédio construído em dois pavimentos constituído de uma cadeia com duas celas na parte térrea. No pavimento superior funcionava a Administração da Vila de Santa Cruz. Em 1665, foi instituída a primeira Intendência do Brasil que funcionou até o ano de 1945, o prédio ainda serviu como Delegacia e Câmara de Vereadores. Em 1965, o prédio encontrava-se em péssimo estado de conservação, sendo desativado o andar superior, já em ruínas.
Fonte: www.portonet.com.br