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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Prevenção do suicídio nas escolas

Ilustração: Lucas Magalhães

O que é o Setembro Amarelo e por que devemos falar dele nas escolas? A discussão sobre suicídio deve ser feita com naturalidade e seriedade desde a infância e adolescência.

Setembro é o mês de prevenção ao suicídio. Desde 2014, o Centro de Valorização da Vida (CVV), em parceria com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, promovem a campanha Setembro Amarelo para conscientizar a população da importância de falar sobre o tema.

O mês foi escolhido para estender as ações do Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro. Neste período, as três entidades incentivam e apoiam escolas, governos, empresas e ONGs a aderirem ao movimento. Por isso, é comum ver pontos turísticos, monumentos históricos e fachadas de prédios com iluminação amarela. Da mesma forma, é possível encontrar a fita de mesma cor estampando cartazes, outdoors e campanhas online. Passeatas e caminhadas também são frequentes em cidades brasileiras.

Segundo Elaine Macedo, voluntária do CVV, a ideia do Setembro Amarelo é reforçar um posicionamento defendido durante todo o ano pela entidade. “Precisamos acabar com o tabu de que falar sobre o suicídio incentiva a prática. A prevenção é um processo educativo. Quanto mais falamos sobre isso, de forma apropriada, mais clarificamos, explicamos e, portanto, prevenimos”, diz.

Segundo o CVV, 32 brasileiros se suicidam por dia no país, taxa superior às mortes causadas por câncer e AIDS. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. A faixa etária que mais preocupa as autoridades é entre os 15 e 35 anos. Por isso, Elaine defende que o tema seja tratado desde a infância.

“Não é algo que ocorre da noite para o dia. O jovem pode levar anos amadurecendo a ideia até que o impulso aconteça. A discussão nas escolas, com naturalidade e seriedade, gera uma adolescência mais saudável”, explica a voluntária, que defende a importância de incentivar a Educação emocional. 

“Precisamos ensinar as crianças e adolescentes a redimensionar seus problemas, a saber enfrentar as intempéries da vida, a falar sobre suas emoções”, diz.

O CVV se coloca à disposição para realizar palestras, rodas de conversa e debates em instituições, inclusive em escolas, em setembro ou nos outros meses do ano. Para mais informações sobre a campanha, visite os sites do Setembro Amarelo, do Centro de Valorização da Vida e da Associação Brasileira de Psiquiatria. É possível baixar cartazes e cartilhas sobre o tema. NOVA ESCOLA e Gestão Escolar também produzem com frequência reportagens sobre suicídio e depressão. Veja neste link uma coletânea de textos para serem trabalhados com gestores, professores e estudantes.


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