Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: abril 2019

terça-feira, 30 de abril de 2019

Conheça a nova linha de bonecos da turma do Bob Esponja

Sem que as pessoas estivessem esperando, a Nickelodeon lançou na Amazon US, novos bonecos do Bob Esponja.

Diferente das versões que já existem, dessa vez o foco foram nos memes criados pela internet que usam algumas cenas do desenho.
De “Handsome Squidward” a “Surprised Patrick”, são cinco personagens no total.

No momento eles estão sendo vendidos apenas no site da Amazon US.


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Qual o papel das embalagens criativas para um futuro sustentável?

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Faz muito tempo que as embalagens deixaram de exercer a simples função de armazenar produtos para a venda. Hoje elas ajudam a conservar e saborizar comidas, são sustentáveis, biodegradáveis e até comestíveis, contribuem para o preparo dos alimentos de uma forma mais prática, além de, claro, chamar a atenção do consumidor de formas cada vez mais criativas.

Há também as chamadas embalagens verdes ou biodegradáveis, produzidas com materiais abundantes na natureza e que, quando descartadas, são absorvidas mais rapidamente sem gerar danos ao meio ambiente. O maior problema quanto a esse tipo de embalagem, é que a maioria delas são novidade e ainda estão em fase inicial de desenvolvimento. O que torna o custo delas caro se comparado as embalagens tradicionais feitas com papel ou plástico.

Mas, para quem não consegue imaginar a vida sem embalagens, saiba que é possível! A exemplo disso temos o primeiro caso do mundo de um supermercado sem embalagens, o Original Unverpack. Ele foi inaugurado em 2014, em Berlim, na Alemanha. Nele os consumidores levam seus frascos de vidro para comprar os alimentos que são vendidos à granel. O projeto foi pensado por duas mulheres e levou 2 anos para se tornar real. Segundo as criadoras, só na Alemanha, 16 milhões de toneladas em embalagens são descartados anualmente, dessa forma, algo precisa ser repensado para aumentar a conscientização da população como um todo. Sem dúvida, foi uma enorme inovação!

Há também casos de inovações que estão sendo colocadas em prática pelo mundo, e que breve chegarão ao Brasil. Por exemplo, embalagens que dão uma experiência sensorial ao consumidor fazendo com que ele tenha uma prévia do que vai comprar, como a textura do produto. Embalagens de alimentos pré-prontos que podem ser abertas para acrescentar mais algum ingrediente, agitar e já ter uma massa de cup cake ou panqueca pronta para assar ou fritar, sem sujar vasilhas. Um iogurte em pó que pode ser levado para qualquer lugar na bolsa, sem refrigeração, e preparado em 3 minutos apenas adicionando água, entre outras inovações que também irão facilitar o nosso dia a dia, cada vez mais corrido.

Outro caso que merece destaque são embalagens re-fechadas, que permitem ao cliente utilizar uma determinada quantia do alimento e guardar o resto sem afetar as características do produto para uma utilização posterior. As embalagens re-fechadas atendem a uma demanda de mercado para pessoas que consomem quantidades mais reduzidas e desejam guardar de volta o alimento que sobrou para consumo posterior.
O pesquisador Renato Cruz, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), expôs 4 soluções possíveis para acabar ou amenizar, o acúmulo de lixo. São elas, a reciclagem, a incineração (que apesar de também poluir, pode ser a única solução para alguns lugares do mundo), as embalagens biodegradáveis, e a conscientização do ser humano para a sua responsabilidade na poluição.

Especificamente sobre as embalagens biodegradáveis, Renato disse que se houver disponibilidade de matéria prima, tecnologias inovadoras para a redução de custos, políticas governamentais de incentivo e integração entre os setores agroindustriais, elas podem sim ser uma medida possível. Mas ele também critica que somente o simples fato de produzi-las não vai solucionar o problema.

As embalagens criativas ajudam no diferencial do produto na hora da venda e do marketing. Um exemplo disso são o de pipocas comercializadas em dois tipos de embalagem, uma ziplock plástica que permite ser re-fechada e guardada sem perda da qualidade, e uma lata de metal, semelhante à de leite em pó cuja embalagem pode ser utilizada como um presente em ocasiões especiais, por ter um design elegante e criativo.

As Embalagens Criativas são uma realidade cada vez mais necessária, que muito além de chamar a atenção do consumidor, estão caminhando ao lado da tecnologia para criar formas inovadoras de armazenamento aliado ao preparo de alimentos, bem como um descarte que traga menos danos ao meio ambiente.

O mundo está passando por transformações, os clientes estão mudando e se tornando cada vez mais exigentes e conscientes. As marcas precisam estar atentas a esta mudança de comportamento e, para acompanhar este movimento, é preciso inserir o consumidor como parte da construção nos processos, escutando as suas necessidades e desejos e criando experiências relevantes e adequadas a cada grupo.

domingo, 28 de abril de 2019

Confira o dia a dia de uma agência contada em GIFs

Trabalhar em uma agência sendo ela de publicidade ou digital não é ruim, embora isto venha acompanhado de centenas de altos e baixos.

Cada agência é diferente dependendo do tamanho, disciplina, DNA e tipos de clientes, mas há muitas semelhanças nos tipos de pessoas que trabalham lá e as experiências que elas passam.

Foi pensando nisso que a DashGoo, preparou este post para tentar mostrar de um jeito descontraído parte da rotina de uma agência.

Podíamos resumir trabalhar em uma agência com apenas este gif:

Mas lógico que tudo é muito mais emocionante. Veja só:

Nova conta: A equipe da agência planejando o grande passo:

Quando um potencial cliente pergunta se a nossa agência pode superar um concorrente:

Quando você descobre que ganhou a conta:

Ou, fica sabendo que não ganhou:

Com a palavra, os clientes

Quando um cliente diz que quer um “viral”:

Quando o cliente diz que gostou muito de sua ideia, mas solicitou “algumas poucas mudanças” que deixaram você “meio envergonhado” do resultado final:

Quando o cliente aprova de primeira (ZERO revisões):

Quando o atendimento avisa que tem alteração às 18h da sexta-feira: 

Quando o cliente te liga no fim de semana ou depois do expediente:

Quando ele resolve expressar sua “irrelevante opinião”:

Vida de Agência

Quase todas as interações entre um gerente de conta e um criativo se resumem nesse gif:

Quando seu colega que devia estar trabalhando, está “passeando” pelo feed do Facebook e Youtube:

E você que fica o dia inteiro no Facebook realmente trabalhando e ele achando que é você que está “folgando”:

Justamente quando você pensa que está terminando seu dia de trabalho:

E o estagiário? Aquele mesmo que se empolga no happy-hour da agência:

Quando o atendimento lhe avisa que o cliente pediu alteração daquilo que ele mesmo alterou:

E o coitado que perdeu a conta de quantas horas gastou fazendo relatórios de Google Ads, Analytics e Facebook para os clientes:


GIF BÔNUS:

sábado, 27 de abril de 2019

Floresta renasce por ação de brasileiros

O desmatamento é um dos maiores problemas que a Terra tem de enfrentar para continuar abrigando a vida como a conhecemos. Por isso é tão importante quando bons exemplos são dados, principalmente por pessoas que podem influenciar outras. O portal Bored Panda fez uma matéria destacando um destes exemplos vindos aqui do Brasil. O texto fala sobre uma ação do casal formado pelo fotógrafo Sebastião Salgado e pela arquiteta e mestra em urbanismo Lélia Wanick Salgado, que trouxeram à vida uma floresta que já estava morta.

“O que fazer em face da carnificina ambiental? Isso pode fazer com que o indivíduo se sinta pequeno e indefeso, à medida que ponderamos o impacto que podemos realmente causar. Será que alguma coisa que façamos faz a menor diferença? O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Deluiz Wanick Salgado decidiram mostrar o que um pequeno grupo de pessoas dedicadas e apaixonadas pode fazer, revertendo o desmatamento e começando um processo de reflorestamento”.

O processo ao qual a matéria se refere diz respeito a um projeto de reflorestamento no município de Aimorés, em Minas Gerais, onde Sebastião Salgado foi criado. “Nos anos 90, exausto fisicamente e emocionalmente após documentar a terrível barbárie do genocídio em Ruanda, ele voltou para casa em sua área nativa do Brasil, que era coberta por uma exuberante floresta tropical. Ele ficou chocado e devastado ao descobrir que a área era agora estéril e desprovida de vida selvagem, mas sua esposa Lélia acreditava que poderia ser restaurada à sua antiga glória”, diz o texto.

“A terra estava tão doente quanto eu – tudo foi destruído. Apenas cerca de 0,5% da terra estava coberta de árvores. Então minha esposa teve uma ideia fabulosa de replantar esta floresta. E quando começamos a fazer isso, todos os insetos, pássaros e peixes retornaram e, graças a esse aumento das árvores, eu também renasci – este foi o momento mais importante”, disse Salgado ao jornal britânico The Guardian em 2015. 

Juntos, Sebastião e Lélia fundaram o Instituto Terra, uma pequena organização que desde então plantou 4 milhões de mudas e trouxe a floresta à vida. “Talvez tenhamos uma solução. Há um único ser que pode transformar CO2 em oxigênio, que é a árvore. Precisamos replantar a floresta. Você precisa de florestas com árvores nativas, e você precisa coletar as sementes na mesma região que você plantou ou as serpentes e os cupins não virão. E se você planta florestas que não pertencem, os animais não vêm lá e a floresta fica em silêncio”, diz o fotógrafo, segundo o Bored Panda.

A área, reflorestada com plantas nativas, floresceu notavelmente nos anos que se seguiram. “A vida selvagem voltou, e onde havia um silêncio mortal há agora uma cacofonia de pássaros e insetos zumbindo ao redor. Ao todo, cerca de 172 espécies de aves retornaram, além de 33 espécies de mamíferos, 293 espécies de plantas, 15 espécies de répteis e 15 espécies de anfíbios, um ecossistema inteiro reconstruído a partir do zero”, destaca o BP. “A Mãe Natureza é uma alma resistente que sempre encontrará uma maneira de se recuperar, dadas as condições certas. Salgado é uma figura de renome, tendo ganho quase todos os grandes prêmios em fotojornalismo e publicado mais de meia dúzia de livros. O projeto inspirou milhões ao dar um exemplo concreto de ação ecológica positiva e mostrar a rapidez com que o ambiente pode se recuperar com as atitudes corretas”.
“Precisamos ouvir as palavras das pessoas na terra. A natureza é a terra e são outros seres e se não tivermos algum tipo de retorno espiritual ao nosso planeta, temo que estaremos em perigo”, define o fotógrafo.

“De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 129 milhões de hectares de floresta, uma área quase equivalente em tamanho à África do Sul, foram perdidos da Terra para sempre desde 1990. Uma área aproximadamente do tamanho do Panamá está sendo perdida todos os anos. Com cerca de 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa advindos do desmatamento, e incontáveis ​​espécies de plantas e animais perdendo seus habitats todos os dias, estes são números absolutamente devastadores para a saúde do nosso planeta, e simplesmente não podem continuar”, define o BP. 
Fonte: [Bored Panda]

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Confira três métodos de embalagens verdes para a redução de carbono

Empresas estão atentas às mudanças do consumidor em direção a uma vida mais ecológica. Deste modo, algumas marcas globais, incluindo McDonald’s, Coca-Cola e Nike, entre muitas outras, estão adotando práticas de negócios verdes a fim de reduzir o impacto ao meio ambiente, principalmente o que está relacionado a pegada de carbono.

As empresas têm buscado construir uma reputação ecológica não só pela preocupação ambiental alarmante, mas também para benefícios finais dos negócios. O resultado? A conquista e aprovação de consumidores com a mesma opinião.

Cada vez mais, empresas buscam integrar práticas verdes em suas funções em busca de um ambiente mais saudável e sustentável. Começando a diminuir sua pegada de carbono e adotando práticas ecologicamente corretas.

Conheça 3 métodos que ajudam na redução do carbono em embalagens, e dê o primeiro passo para um negócio verde e sustentável.

1. Reuse, reduza e recicle

Reutilização: Utilize embalagens reutilizáveis, procure sempre oportunidades que introduzem sentido para o meio ambiente.

Reduzir: Sempre que possível, elimine camadas de invólucros usados em produtos. Um exemplo disso são as barras de xampu sem embalagens da LUSH.

Reciclar: Aumente a quantidade de materiais reciclados e embalagens para, que possam ser reaproveitados novamente ao final de seu uso.

2. Pense e queira embalagens sustentáveis e inovadoras

Considere materiais exclusivos e inovadores com uma embalagem sustentável. Leve também em consideração o uso de materiais sustentáveis, como papéis reciclados e virgens e bio-plásticos. Tintas à base de soja são uma alternativa mais verde, pois são fontes renováveis e facilitam a reciclagem do papel.

3. Reduza a energia

A produção de uma embalagem até a logística gasta uma quantidade significativa de energia, no entanto, é necessário reduzir seu consumo simplificando o processo, a fim de otimizar tempo de entrega dos produtos, e ajudar a direcionar os consumidores que pensam da mesma maneira para o seu produto.

A garantia de uma embalagem ecologicamente criada para um produto não só mostra seu compromisso com o meio ambiente, mas também reflete a consideração de seus clientes, que exigem produtos e serviços sustentáveis. Ao final, tenha certeza de que suas iniciativas construirão uma reputação verde como marca.


quinta-feira, 25 de abril de 2019

Confira 7 dicas do mercado de embalagens

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Em algum momento você já pensou nos atributos que possuem as embalagens? 

Elas possuem muitas funções como conter, proteger, facilitar o manuseio e também o translado dos produtos. Para o time de marketing, compras e vendas, o mercado de embalagens vai além, pois melhora a imagem e aumenta o valor agregado do produto.

Seja sacola, papel de presente ou caixa, elas necessitam de um aspecto visual diferenciado para sua marca ter maior atração do cliente. É um componente decisivo para o sucesso comercial de qualquer produto. O consumidor é fortemente influenciado por elas, pois representam um vendedor silencioso.

Veja agora 7 dicas para tornar as suas embalagens inesquecíveis e alavancar as suas vendas:

1. Personalize suas embalagens

Para pessoas comuns, falar em embalagens personalizadas pode ser algo óbvio, que não merece tanta atenção, mas para profissionais da área pode ser uma grande oportunidade de criar uma estratégia de negócios.

O mercado de embalagens possui algumas particularidades e deve ser trabalhado no sentido de aproximar o cliente do universo da loja, fazendo com que a sua embalagem tenha a cara da empresa que representa.

Explore bem seu logotipo e foque nas cores que você usa em sua empresa. Mais do que proteger o produto, a embalagem deve ter a capacidade de atrair o consumidor, despertando o desejo de consumir.

A embalagem bem personalizada deve andar junto com a identidade visual do produto, destacando as suas características.

Datas comemorativas e eventos sazonais são grandes oportunidades para personalização das embalagens, fazendo com que o cliente tenha uma boa impressão do seu negócio.

Investir na personalização das embalagens não é um gasto, mas um investimento, alavancado vendas e aumentando a visibilidade das empresas.
2. Mantenha a embalagem pequena e leve

É essencial que a embalagem seja leve e tenha dimensões reduzidas, com design criativo e atrativo, sem exageros, passando segurança aos clientes.

A embalagem também deve ser flexível e proporcionar praticidade, sendo fácil de abrir e de fechar e “vestir bem o produto”, ou seja, adequando-se às suas dimensões.

Outra característica para a escolha de embalagens pequenas e leves está relacionada à redução dos impactos ambientais. Quanto maior o volume das embalagens, maiores os custos agregados, tanto na fabricação quanto no tratamento dos resíduos.

Um ponto a ser levado em conta também são os custos operacionais. Embalagens leves e pequenas precisam de menos espaço para armazenamento e são mais baratas.

A empresa economizará recursos, que poderão ser aplicados em melhorias que possibilitem tornar a experiência de compra cada vez melhor.

3. Lembre-se de agregar a nota fiscal

Muitos não sabem, mas a emissão de nota fiscal na compra de um produto ou serviço é obrigatória, tanto nas transações presenciais como nas feitas on-line. É um item essencial nas transações realizadas.

Para aqueles que trabalham com e-commerce, agregar a nota fiscal na embalagem é essencial para dar credibilidade ao empreendimento. O cuidado deve ser redobrado, haja vista que a entrega é postal e a falta de uma nota pode trazer graves problemas no pós-venda.

4. Imprima etiquetas com informações

As informações são essenciais, especialmente se você trabalha com vendas não presenciais, seja por e-commerce ou televendas.

É preciso que a embalagem identifique o cliente, traga o endereço, número do pedido e informações que facilitem o contato do consumidor como telefone, e-mail ou outro canal de relacionamento.

Nada de escrever o nome do destinatário com caneta de forma relaxada. O ideal é a impressão de adesivo ou etiquetas, onde as informações do cliente serão digitadas previamente. Isso agrega valor ao produto e oferece maior confiança ao cliente na hora de procurar novamente pela sua loja.

Se você possui um contrato com os correios, terá acesso ao endereçador, um sistema que permite a impressão de etiquetas já com o logotipo de sua loja.

Caso suas vendas se concentrem apenas em loja física, capriche no logotipo e insira as redes sociais, filiais e todos os canais de comunicação de sua loja.

5. Conheça bem a gama de produtos que oferecerá

É importante ter domínio das características de seu produto para que as embalagens atendam às propriedades físicas como peso, dimensões e sua resistência.

Esse entendimento facilitará a logística e o processo de compras. Se o mix de produtos for grande e as características distintas, diversos tipos de embalagens devem ser confeccionadas.

6. Capriche nas dobras e no arremate final se você trabalha com vestuário

Na área de vestuário, o mercado de embalagens está intimamente ligado à fixação da dobra do produto, permitindo um bom acabamento. Isso só é permitido por meio de papéis especiais como a seda, por exemplo.

A atenção na dobra evita que o produto amasse, o que é muito importante. O arremate final feito de forma correta e cuidadosa faz com que o cliente fique com uma boa impressão ao abrir sua encomenda.

Neste segmento, não adianta um produto com bela embalagem e com péssima dobra, pois o produto chegará amassado e mal apresentado, gerando uma imagem negativa do produto e da empresa.

7. Invista em embalagens ecológicas

O consumidor está cada vez mais preocupado e envolvido com questões ambientais, o que tem motivado muitas pessoas a priorizar e até recomendar empresas que apresentam ações voltadas para a sustentabilidade.

Entre os produtos que são usados para esse fim estão o papel kraft, algodão cru, tecido de PET e TNT. Com relação ao papel kraft, que é muito utilizado em sacolas retornáveis, é necessário lembrar que se deve adquirir o produto de empresas que realizam reflorestamento.

As ecobags são criadas com a função específica de substituir as sacolas plásticas de supermercados, que são de difícil degradação. Produzidas por lona ou outros materiais como garrafa PET, representam grandes veículos de marketing sustentável, atendendo a um público ávido pelas práticas ecologicamente corretas.

É importante perceber que o mercado de embalagens é uma área que agrega ao produto visibilidade e que faz com que a sua utilidade esteja além da proteção. Pode ainda servir como um excelente canal de marketing, gerando aproximação com o consumidor e aumentando o engajamento e as vendas.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Sacolas de Papel vs Sacolas de Plástico

Direito de imagem PAI mage captionRede de supermercados britânica está aumentando preço das sacolas de plástico reutilizáveis e oferecendo outras de papel.

Uma cadeia britânica de supermercados está aumentando o preço de suas sacolas plásticas reutilizáveis como um teste e introduzindo uma versão em papel. Os sacos de papel estarão disponíveis em apenas oito lojas da Morrisons, como parte de uma experiência de dois meses. A rede disse que a redução do plástico era a principal preocupação ambiental de seus clientes.

Os sacos de papel continuam populares nos Estados Unidos, mas caíram em desuso nos supermercados do Reino Unido nos anos 1970, uma vez que o plástico era visto como um material mais durável.

Mas as sacolas de papel são mais amigáveis ao meio ambiente do que as de plástico?

Antes de responder, é preciso saber:
  • Quanta energia é usada para fazer a sacola?
  • Quão durável ela é? (Ou seja, quantas vezes pode ser reutilizada?)
  • Quão fácil é reciclá-la?
  • Com que rapidez ela se decompõe se for jogada fora?
  • 'Quatro vezes mais energia'
Em 2011, um trabalho de pesquisa produzido pela Assembleia da Irlanda do Norte constatou que é necessário "quatro vezes mais energia para fabricar um saco de papel do que para fabricar um saco plástico".

Ao contrário dos sacos de plástico (que o relatório diz serem produzidos a partir do refugo de produtos de refino de petróleo), o papel exige que florestas sejam cortadas. O processo de fabricação, de acordo com a pesquisa, também produz uma maior concentração de produtos químicos tóxicos em comparação com a fabricação de sacolas plásticas descartáveis.

Sacos de papel também pesam mais que o plástico: isso significa que seu transporte exige maiores esforços, aumentando sua pegada de carbono, acrescenta o estudo.

Segundo a rede de supermercados Morrisons, o material usado para fabricar seus sacos de papel será 100% proveniente de florestas que são gerenciadas com responsabilidade.

E é preciso considerar que, se novas florestas forem cultivadas para substituir árvores perdidas, isso ajudará a compensar o impacto da mudança climática, porque árvores armazenam o carbono da atmosfera.

Durabilidade X Impacto

Em 2006, a Environment Agency (EA, órgão do governo britânico que trabalha para melhorar e proteger o meio ambiente) examinou uma variedade de sacolas feitas de diferentes materiais para descobrir quantas vezes elas precisariam ser reutilizadas para ter uma contribuição ao aquecimento global menor do que uma sacola plástica de uso único.

O estudo descobriu que os sacos de papel precisavam ser reutilizados pelo menos três vezes, uma a menos do que as sacolas de plástico duráveis (que precisariam ser usadas quatro vezes).

No outro extremo do espectro, a EA constatou que os sacos de algodão exigiam o maior número de reutilizações, 131. Isso se deve à alta quantidade de energia usada para produzir e enriquecer o fio de algodão.

Mas mesmo que um saco de papel requeira o menor número de reutilizações, há uma consideração prática: ele durará o suficiente para sobreviver a três viagens ao supermercado?

Sacos de papel não são tão duráveis quanto as sacolas de plástico reutilizáveis, sendo mais propensos a rasgar, especialmente se forem molhados.

Em sua conclusão, a agência do governo britânico diz que "é improvável que a sacola de papel possa ser regularmente reutilizada no número necessário de vezes devido a sua baixa durabilidade".

A rede Morrisons insiste que não há razão para que sua sacola de papel não possa ser reutilizada tantas vezes quanto a de plástico, embora isso dependa de como a sacola é tratada pelo cliente.

As sacolas de algodão, apesar de usarem mais carbono em sua fabricação, são as mais duráveis e terão uma vida muito mais longa.

Apesar de sua baixa durabilidade, uma vantagem do papel é que ele se decompõe muito mais rapidamente do que o plástico e, portanto, é menos provável que seja uma fonte de lixo e represente um risco para a vida selvagem.

O papel também é mais amplamente reciclável, enquanto os sacos plásticos podem levar entre 400 e 1.000 anos para se decompor.Direito de imagem GETTY IMAGESImage captionSacolas de papel ainda são populares nos EUA, mas duram menos do que as de plástico

Afinal, qual é melhor?

As sacolas de papel requerem um número um pouco menor de usos do que as de plástico reutilizáveis para tornaram-se mais ecologicamente corretas do que as sacolas plásticas descartáveis.

Por outro lado, sacos de papel são menos duráveis do que outros tipos. Portanto, se os clientes tiverem que substituir suas sacolas com mais frequência, causarão um dano ambiental maior.

Além de todas essas variáveis, a chave para reduzir o impacto de todas as sacolas - não importa do que sejam feitas - é reutilizá-las o máximo possível, diz Margaret Bates, professora de gestão sustentável de resíduos na Universidade de Northampton, na Inglaterra.

Muitas pessoas esquecem de levar suas sacolas reutilizáveis nas viagens semanais ao supermercado e acabam tendo que comprar mais no caixa, diz.

Isso terá um impacto ambiental muito maior comparado com a escolha entre papel, plástico ou algodão.


terça-feira, 23 de abril de 2019

Você já imaginou o Instagram sem curtidas..? Calma, a gente explica!



Instagram estuda a possibilidade de esconder as curtidas das fotos

De acordo com site Fast Company, o Instagram está pensando na possibilidade de ocultar a contagem de curtidas das publicações na rede social. Como alternativa, seria mostrado apenas se a foto foi curtida por alguém que você conhece, “e outros”.

Segundo o site da notícia, a mudança parece ser baseada na preocupação crescente da contagem de curtidas estar ligada negativamente à saúde mental. Às vezes, a aflição por “likes” pode levar os usuários a situações perigosas.

Em 2016, o co-fundador do Instagram, Kevin Systrom, disse ao TechCrunch que o Instagram Stories foi desenvolvido para os usuários escaparem do estresse pelo número de curtidas.


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Confira 10 bibliotecas totalmente singulares


Se você tiver que fechar os olhos e imaginar uma biblioteca, ela com certeza vai ser algo bem padrão: um prédio ou construção qualquer com muitas estantes cheias de livros, um balcão e uma bibliotecária, ou bibliotecário, uma pessoa provavelmente já mais velha e de óculos.

Mas não as bibliotecas abaixo. Confira dez delas muito incomuns: 

10. Biblioteca na praia

Surfe, areia, biblioteca… Biblioteca?! Sim, você leu direito. Herman Kompernas construiu uma biblioteca na praia búlgara do resort Bulgarian Black Sea, em Albena, e a abasteceu com mais de 2.500 livros em 10 idiomas. Os hóspedes são convidados a pegar os livros (de graça) e deixar outros ali para que demais pessoas possam ler.

9. Biblioteca em um ônibus público

O cobrador de ônibus brasileiro Antônio da Conceição Ferreira, 42 anos, é um exemplo de como um pouco de cooperação e generosidade podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Há 11 anos, inspirado pelo seu gosto por leitura, ele criou sozinho o projeto “Cultura no Ônibus”, transformando o ônibus no qual trabalha em uma pequena biblioteca.

Atual morador de Brasília, Antônio oferece cerca de 15 títulos em uma prateleira dentro do ônibus todos os dias. O cobrador empresta esses livros aos passageiros da linha. Além de ser uma distração para ajudar a passar o tempo no trabalho, a biblioteca móvel é uma forma de oferecer cultura para as pessoas.

Quando ele começou, Antônio carregava uma caixa de papelão cheia de livros e escrevia os nomes dos passageiros que os emprestavam fora do veículo. Hoje, ele já não se importa se as pessoas não os devolvem – a ideia é que os livros sejam transmitidos de pessoa para pessoa. Além disso, Antônio sonha em expandir o projeto para todas as linhas de ônibus do Distrito Federal.

8. Biblioteca na caixa de correio

Cuidar de uma biblioteca é mais fácil do que você pensa. Tudo que você precisa é de uma caixa de correio e um monte de livros para montar uma pequena biblioteca de sua preferência, permitindo que você compartilhe o seu amor pela leitura com a comunidade a sua volta.

A ideia por trás das “Pequenas Bibliotecas” não poderia ser mais simples – retire tudo o que as pessoas não gostam sobre bibliotecas, como custos de aluguel, placas de “silêncio”, multas por atraso, cartões de biblioteca, crianças debruçadas sobre livros chatos que ninguém mais lê, e fique só com o melhor dela: os livros.

Há 300 ou 400 pequenas bibliotecas livres em operação em 24 estados e oito países, de acordo com o cofundador da ideia Rick Brooks. Se você quiser encontrar uma, o site littlefreelibrary.org mantém um mapa de bibliotecas, além de instruções sobre como construir a sua própria. Infelizmente, a informação está disponível somente em inglês.

7. Biblioteca em cabine telefônica

Quando a British Telecom resolveu tirar a cabine de telefone vermelha icônica na cidade do sul da Inglaterra Westbury-sub-Mendip, os moradores entraram em ação. A cabine telefônica resgatada tornou-se uma das menores bibliotecas do mundo, cuidada por voluntários.

A biblioteca de Westbury-sub-Mendip fica aberta 24 horas por dia e tem uma luz interior para leitura a meia-noite. A seleção de 100 livros, CDs e DVDs vem inteiramente de bibliotecas particulares dos habitantes da cidade. Eles trazem os livros que já leram e os trocam por livros que ainda não leram.

Periodicamente, os voluntários verificam quais livros estão se movendo e quais não. Os livros mais lidos são enviados para uma loja de caridade local e substituídos por novos livros. É muito parecida com a biblioteca que você tem em sua cidade, só que é mais eficiente e significativamente mais compacta. 

6. Biblioteca em mulas
Em 2009, nas montanhas do estado de Trujillo, na Venezuela, a Universidade del Valle Momboy começou um serviço incomum – biblio-mulas, bibliotecas móveis nas costas de mulas que entregam livros a crianças camponesas.

5. Biblioteca ao ar livre em miniatura

Instalada no bairro Nolita em Nova York, nos EUA, em 2013, esta unidade de prateleiras ao ar livre temporária funciona também como uma biblioteca totalmente gratuita. O design inteligente da biblioteca protege os livros dos elementos como chuva e vento, permitindo que as pessoas fiquem sob uma tampa para ver o que está disponível.

A biblioteca foi projetada pela empresa de design venezuelana Stereotank como parte de uma colaboração com a Architectural League de Nova York e o Pen Mundial Voices Festival, que selecionou 10 designers para construir bibliotecas livres em miniatura no centro de Manhattan.

4. Biblioteca gigante ao ar livre

Em 2012, o artista italiano Massimo Bartolini desenvolveu uma biblioteca pública ao ar livre ampla chamada Bookyard, para o festival belga de arte “TRACK”.

Bartolini empregou seus talentos criativos para desenvolver um conjunto de doze estantes instaladas em um estabelecimento originado durante a Idade Média. A forma arrebatadora das prateleiras verdes foi construída em um pequeno campo gramado, e se inclina gradualmente.

As unidades foram cheias com livros para venda por bibliotecas públicas de Gante e Antuérpia, com os lucros desses itens beneficiando as instituições. 

3. Biblioteca com fachada de livros


Esta é a única biblioteca “convencional” da lista, mas o que a torna única é a sua fachada. Este design inovador foi projetado para inspirar o povo de Kansas City, nos EUA, a enfiar seus narizes em um bom livro e, ao mesmo tempo, revitalizar a comunidade.

A característica mais marcante dessa fachada é uma prateleira de livros composta por 22 títulos clássicos escolhidos pelos moradores, que atua como estacionamento da biblioteca. A estante arquitetônica corre entre as ruas Wyandotte e Baltimore e é, definitivamente, a única maneira possível de estacionar dentro de uma cópia gigante de Romeu e Julieta.

2. Biblioteca em tanque de guerra

O ativista e artista Raul Lemesoff criou o “Arma de Instrucción Masiva”, uma biblioteca móvel pacífica.

A obra de arte/veículo tem uma função muito séria: com cerca de 900 livros sobre “prateleiras” no tanque, Lemesoff fornece materiais de leitura gratuitos para qualquer um que queira conforme passeia por centros urbanos e comunidades rurais da Argentina. O artista vê seu trabalho como uma missão que “contribui para a paz através da literatura”.

A biblioteca é construída ao longo de um Ford Falcon 1979, um veículo que era popular com as forças armadas da ditadura militar na época. O que já trouxe opressão militar agora traz a literatura de todos os gêneros em uma coleção constantemente reabastecida através de doações privadas.

1. Biblioteca sobre rodas

Antonio La Cava, um professor italiano aposentado, decidiu que depois de 42 anos de ensino ele poderia fazer ainda mais para espalhar o amor pela leitura entre as crianças. Então, em 2003, ele comprou uma moto usada Ape e a modificou para criar uma biblioteca portátil que abriga 700 livros. Ele viaja com seu chamado “Bibliomotocarro” desde então.

Bônus: Biblioteca em bondinho

A cidade da Curitiba não tem mais um bondinho, mas um bom exemplo localizado na Rua XV de Novembro revive a imagem do antigo transporte público com um novo uso: serve de biblioteca desde 2010, quando foi reinaugurado como Bondinho da Leitura, um espaço para difundir a cultura a todos os cidadãos curitibanos. As pessoas têm o direito de ler e emprestar os livros gratuitamente, até 2 por 15 dias. Para isso, basta apresentar documento de identidade com foto, e comprovante de endereço. 2.500 títulos para todas as idades estão disponíveis.

Em 1973, o local abriu com a intenção de ofertar distração para crianças enquanto suas mães realizavam compras no calçadão. Em 1980, passou a funcionar como serviço de informações ao turista, mas nove anos depois voltou a ser um espaço cultural.

Bônus 2: Furiosa

A “Furiosa” é uma biblioteca móvel do projeto Inclusão Literária, de Cuiabá, no Mato Grosso. Ela roda pelas estradas distribuindo livros e coletando saberes populares das populações rurais do estado.


sábado, 20 de abril de 2019

Veja 25 personagens da Disney e seus rascunhos artísticos conceituais originais

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Os filmes da Disney são conhecidos por seus efeitos visuais incríveis, histórias tocantes, músicas contagiantes e mundos mágicos. Fazem parte da infância de muita gente, mas são capazes de encantar pessoas de todas as idades.

E, para chegar lá, muita habilidade e criatividade são aplicadas em horas intermináveis de trabalho.

Podemos reconhecer os personagens mais famosos da Disney, mas você já considerou como eles nasceram? Como seriam se os criadores tivessem seguido seu conceito original?

Abaixo, você pode conferir os esboços iniciais de algumas dessas amadas figuras, e comparar quão diferentes são do resultado final que todos conhecemos e amamos:

Rapunzel em “Enrolados” (2010)

Em 2004, a talentosa ilustradora Claire Keane começou a trabalhar na Walt Disney Animation Studios como uma artista conceitual. Filha do também talentoso animador Glen Keane, Claire foi cercada por esse tipo de arte toda a sua vida. Em 2006, iniciou seu projeto para “Enrolados”. Enquanto trabalhava nessa animação, Claire estudou artes escandinavas e medievais. O conceito de Rapunzel foi inspirado também pelo pintor William-Adolphe Bouguereau, que utilizou temas mitológicos nas suas pinturas realistas e enfatizou o corpo feminino no seu trabalho. Ao descrever sua jornada criativa, Claire disse: “Enquanto trabalhava no ‘Enrolados’, eu queria entender melhor o personagem de Rapunzel e o que ela fazia o dia todo, então mantive um diário das coisas que fiz em casa e traduzi para o mundo de Rapunzel. Isso me ajudou a vê-la como uma pessoa real vivendo além das cenas e da trama do filme. Rapunzel tornou-se alguém com quem eu poderia me relacionar, mesmo que nossas circunstâncias fossem mundos à parte. Esta pesquisa me ajudou mais tarde, quando eu projetei seus murais”.

Úrsula em “A Pequena Sereia” (1989)

A personagem de Úrsula foi projetada inicialmente para parecer uma “bruxa marinha alta e magra” e era baseada em um peixe-escorpião. Mais tarde, o animador por trás dessa figura, Glen Keane, inspirou-se em uma drag queen chamada Divine e decidiu fazer com que Úrsula se parecesse mais com uma “matrona vampiresca acima do peso”. O personagem final levou maquiagem, joias e um corpo parecido com o de Divine.

Pocahontas em “Pocahontas” (1995)

Assim como muitos outros personagens famosos, o retrato de Pocahontas também foi obra de Keane. O interessante é que, ao criar essa persona, o artista enfrentou uma tarefa bastante difícil: Jeffrey Katzenberg pediu que ele desenhasse “a mulher mais idealizada já criada”. Assim, Keane inspirou-se em mulheres como a modelo filipina Dyna Taylor, Naomi Campbell e Kate Moss. Ele também usou uma versão de 1620 de Pocahontas de um livro de história. Foram necessários 55 animadores para criar a Pocahontas final.

Carl Fredricksen em “Up – Altas Aventuas” (2009)

Depois que a Disney comprou a Pixar em 2006, filmes que agora são considerados como pertencentes à Disney carregam recursos muito parecidos com os da Pixar. Por exemplo, esta tendia a projetar seus personagens para serem caricaturados. Mesmo que o adorável personagem de Carl do filme “Up” não fosse realmente uma caricatura, ele ainda tem algumas características que claramente pertencem à tradição da Pixar, como um nariz em forma de balão e uma cabeça desproporcional.

Sininho em “Peter” Pan (1953)

Foi tarefa de Marc Davis (o homem por trás da personagem de Cruela Cruel) criar o visual de Sininho. Como ela não falava, animá-la foi um pouco diferente do que Davis estava acostumado: havia uma necessidade de uma forte expressão de emoções através de movimentos. A personagem deveria refletir uma mulher moderna e independente. Seu visual se assemelha a garotas pinup populares na mídia naquela época; muitos até a compararam com Marilyn Monroe.

Jane Porter em “Tarzan” (1999)

Tarzan é o 37º filme da Disney, animação produzida em dois países diferentes ao mesmo tempo: uma parte na Califórnia (EUA) e outra em Paris (França). Glen Keane fez Tarzan na América, e Ken Duncan trabalhou no personagem de Jane na Europa. As equipes conseguiram cooperar enviando umas às outras centenas de animações e organizando constantemente videoconferências. As características e maneirismos de Jane no filme foram baseados em Minnie Driver, que atuou como dubladora do filme.

Alice em “Alice no País das Maravilhas” (1951)

O misterioso personagem de Alice foi criado por Mary Blair, uma artista extremamente talentosa que trabalhou em outros filmes da Disney, como “Pinóquio” e “Peter Pan”. O maior impacto no estilo de Blair foi uma viagem que ela fez à América do Sul ao lado de Walt Disney, onde ela se apaixonou pelas cores e formas de sua cultura hipnotizante. Nos dez anos seguintes, Mary usou muitos motivos tirados das culturas sul-americanas nos filmes que trabalhou. Com Alice, definitivamente entregou uma excelente peça de arte.

Bela em “A Bela e a Fera” (1991)

O personagem da Bela foi criado por James Baxter e Mark Henn. Henn já havia trabalhado em figuras como Ariel, Jasmine, Mulan e Tiana, considerado o “homem por trás de muitas princesas da Disney”. Um dos objetivos era dar à Bela um visual mais europeu, de forma que ela ganhou lábios mais cheios, olhos mais estreitos e sobrancelhas mais escuras, bem como “um pequeno fio de cabelo que continuava caindo em seu rosto”. Algumas das principais inspirações por trás de sua aparência foram Vivien Leigh e Audrey Hepburn.

Malévola em “Bela Adormecida” (1959)

O personagem da Malévola foi criado por Marc Davis. Andreas Deja, um homem que trabalhou na Walt Disney por 30 anos, criou um blog dedicado ao conceito. De acordo com ele, os primeiros esboços mostravam Malévola usando preto e vermelho, pois as cores tinham um forte significado para Davis, mas o estilista Eyving Earle estava ansioso para usar outros tons, de forma que eles optaram por preto e roxo.

Cruela em “101 dálmatas” (1961)

O gênio por trás da icônica Cruela é Marc Davis, ilustrador que também ajudou Walt Disney a criar seu primeiro parque temático. Quando perguntado qual de suas criações femininas ele mais admira, Davis explicou que cada uma de suas personagens é única e carrega um estilo diferente.

Aristogatas em “Aristogatas” (1970)

Demorou cerca de dezoito meses para Ken Anderson terminar o desenvolvimento dos personagens de Aristogatas. Com uma equipe experiente, foi definitivamente um filme cheio de habilidade e talento.

Fera em “A Bela e a Fera” (1991)

Este foi o primeiro filme de animação a ser indicado ao Oscar, além de ser um dos maiores sucessos de sua época. Os animadores de “A Bela e a Fera”, no entanto, trabalharam com prazos apertados: precisavam terminar o filme em dois anos, em vez do período tradicional de quatro anos da Disney. A icônica cena de dança de salão é na verdade apenas uma cópia da sequência de dança entre a Princesa Aurora e o Príncipe Phillip em “A Bela Adormecida”; os animadores simplesmente não tiveram tempo suficiente para criar uma cena nova.

Princesa Jasmine em “Aladim” (1992)

O supervisor de animação por trás do retrato de Jasmine foi Mark Henn. Como havia um grande desejo de incorporar arquitetura árabe ao filme, a estética de Jasmine foi baseada no famoso mausoléu do Taj Mahal. A inspiração é visível no cabelo, roupas e joias da personagem.

Mulan em “Mulan” (1998)

O visual de Mulan foi inspirado em obras de arte tradicionais japonesas e chinesas, projetado para se assemelhar a figuras em pinturas asiáticas. Mulan também foi desenhada de forma menos feminina do que outras princesas da Disney, porque não daria para ela se passar como um homem no exército com uma aparência estilo Barbie.

Flynn Rider em “Enrolados” (2010)

Ao criar o personagem de Flynn, os animadores queriam um “ladrão arrojado”. Como o visual de Rapunzel era tão bem pensado, houve um esforço para tornar Flynn o mais bonito possível. Para ajudar, produtores e animadores convidaram todas as mulheres do escritório para trazer uma foto do homem mais bonito em sua opinião. As maiores inspirações foram Clark Gable e David Beckham.

Rainha Má em “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937)

Em 1934, Walt Disney teve a ideia de criar uma adaptação cinematográfica de um maravilhoso conto dos irmãos Grimm chamado “Branca de Neve e os Sete Anões”. Foi o quarto longa-metragem de animação da história. Demorou três longos anos para concluir este projeto que, no início, muitas pessoas consideraram absolutamente louco. Mesmo custando ao estúdio cerca de 1,5 milhão de dólares, apenas seis meses depois Walt Disney ganhou dinheiro suficiente para abrir um novo estúdio em Burbank.

Anna em “Frozen” (2013)

O visual de Anna é muitas vezes comparado ao de Rapunzel. Um olhar mais atento demonstra que elas são bem diferentes: Anna tem bochechas mais cheias, rosto e queixo mais redondos, sobrancelhas e cílios maiores. Claro, elas têm algumas coisas em comum. Quando se trata do figurino de Anna, os criadores do filme analisaram estilos de roupas tradicionais noruegueses também. Por causa do clima escandinavo, Anna veste lãs e veludos.

Gênio em “Aladim” (1992)

O gênio de “Aladim” foi criado por Eric Goldberg, que estava apenas começando no mundo de Walt Disney. Acredita-se que sua personalidade alegre e humor tenham impactado a criação do personagem. Quando se trata de gráficos, Goldberg foi inspirado principalmente pelo famoso caricaturista Al Hirschfeld.

Aladim em “Aladim” (1992)

“Aladim” é o 31º filme completo criado pelo Walt Disney Animation Studios, inspirado por uma coleção de contos populares do Oriente Médio “As Mil e Uma Noites”. A história de Aladim mudou um pouco na versão cinematográfica. Por exemplo, no conto original, não havia tapete mágico, Aladim tinha uma mãe e o gênio podia conceder mais de três desejos.

Ariel em “A Pequena Sereia” (1989)

O visual de Ariel foi criado por Glen Keane, que brincou dizendo que sua esposa se parece exatamente com ela, sem as nadadeiras. Ele também afirmou que as características de Ariel foram baseadas em Alyssa Milano, e o efeito do cabelo subaquático foi baseado em imagens de Sally Ride quando ela estava no espaço.

Rei Tritão em “A Pequena Sereia” (1989)

Na versão original de Hans Christian Andersen, Tritão não tem nome nem preconceito em relação aos humanos. Os produtores disseram que os conflitos no filme entre Ariel e seu pai ocorrem principalmente por conta de suas personalidades fortes. O personagem é inspirado na música do deus grego Poseidon.

Branca de Neve em “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937)

Primeiro longa-metragem animado criado por Walt Disney, o filme foi feito com a ajuda de ilustradores talentosos como Albert Hurter, Gustaf Tenggren e Joe Grant. O conceito de Branca de Neve não é tão diferente do resultado final, exceto que seus olhos ficaram menores e mais realistas.

Cinderela em “Cinderela” (1950)

Mary Blair é o gênio por trás de Cinderela, segundo filme completo criado por Walt Disney e provavelmente o mais popular até hoje. Ela ficou responsável pela parte artística do filme, uma vez que Walt ficou muito impressionado com seu uso único de cores, inspirado principalmente por sua viagem à América do Sul em 1941. Cinderela foi lançada em 15 de fevereiro de 1950, e foi um enorme sucesso. A narrativa abriu a Era de Prata dos filmes da Disney que duraram até 1959, quando o filme A Bela Adormecida foi lançado.

Princesa Aurora em “A Bela Adormecida” (1959)

Ao criar “A Bela Adormecida”, Walt Disney desafiou seus animadores a tornarem os personagens do filme os mais realistas possíveis. O animador por trás de Aurora é Marc Davis, que já era conhecido por personagens femininas como Branca de Neve e Sininho. Aurora foi a primeira princesa a ter olhos violetas, e sua figura foi inspirada principalmente por Audrey Hepburn.

Peter Pan em “Peter Pan” (1953)

Mit Kahl foi designado para criar Peter Pan, embora ele inicialmente quisesse ser responsável pelo Capitão Gancho. Segundo ele, a parte mais difícil foi animar o personagem flutuando no ar.
Fonte: [BoredPanda]