Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Entenda como a indústria rentabiliza a imagem de um produto em vários nichos de mercado


Todos nós conhecemos um livro que virou série, a personagem principal de um filme que de repente estampa a embalagem de um perfume ou uma personagem de um desenho animado que acaba surgindo num jogo.

Na verdade, isso ocorre tão naturalmente que muitas vezes passa despercebido, mas a indústria está cheia de exemplos de rentabilização da imagem de um produto ou personagem que acaba sendo utilizado em vários nichos de mercado.
Fonte: Pexels

Num mundo cada vez mais globalizado, de interesses tão variados, acaba sendo um desperdício que um produto ou uma personagem que tenha tido tanto sucesso num determinado nicho de mercado, como as indústrias cinematográfica ou literária, veja a sua imagem ser explorada apenas num único sentido. Com base nisto, a indústria do entretenimento reinventa as formas de explorar a imagem de determinado produto, o que o rentabiliza e se traduz num impacto positivo nos lucros desta indústria, como mostra artigo publicado no portal PwC.

A indústria, ao se reciclar com a utilização dos mesmos produtos, utilizando-os de formas diferentes, acaba por conseguir rentabilizar o potencial desse produto, chegar a mais pessoas e aumentar o seu valor. Dessa forma, é possível encontrar vários exemplos dessa reciclagem, já que essa é uma prática cada vez mais comum. Abaixo separamos três exemplos para ilustrar como a reciclagem do mesmo produto pode ser feita pela indústria de entretenimento.

O sucesso mundial de Harry Potter

O primeiro volume da saga de Harry Potter, Harry Potter e a pedra filosofal, remonta a 1997. Desde o surgimento da saga envolvendo o bruxo, praticamente ninguém ficou imune a essa história. O sucesso da saga foi tão intenso que a indústria cinematográfica acabou pegando carona nele e transformou a história em uma série de filmes muito bem-sucedida. Para além disso, o sucesso de Harry Potter também deu origem a um parque temático localizado na Inglaterra e a inúmeros produtos ligados à franquia, provando o quanto foi positiva a ideia de rentabilizar a história.

A série que conquistou o mundo: Game of Thrones

Fonte: Pixabay

Game of Thrones é outro bom exemplo de como uma história pode ser reaproveitada pela indústria de entretenimento. Diferentemente do exemplo anterior, em que o livro foi o ponto de partida rumo ao sucesso, com Game of Thrones ocorreu justamente o oposto: foi a série televisiva que deu início à febre mundial, e não a série de livros em que foi baseada.

Não só a indústria do entretenimento reciclou a imagem desta série e das suas personagens em vários nichos diferentes como o sucesso da série levou também ao surgimento de novos projetos baseados na história, como ilustra o portal Gelo e Fogo, que publica conteúdo dedicado exclusivamente ao tema.

Outro exemplo de como a indústria do entretenimento reciclou a série é relacionado aos jogos online. Desenvolvedores de jogos aproveitaram a popularidade da série para criar um dos caça-níqueis mais populares nas plataformas de cassino online, baseado inteiramente na produção da HBO. Com as máquinas de caça-níqueis, as plataformas de cassino online têm a possibilidade de adaptar praticamente qualquer tema a esse tipo de jogo. Caso você se interesse em verificar como diferentes temas são adaptados nos slots online, leia mais sobre cassinos online no Galobonus.pt.

A febre da caça aos Pokémons

Outro exemplo que mostra como a indústria rentabilizou muito bem a imagem de um produto em vários nichos de mercado são os Pokémons, que de desenhos animados se transformaram em filme, em jogos e no maior sucesso mundial de realidade aumentada com o aparecimento de Pokémon Go. O jogo foi baixado por bilhões de pessoas, mostrando exatamente o poder de rentabilização de um produto “reciclado”.

Existem muitos outros exemplos que poderiam ser citados, mas estes já nos mostram claramente como a indústria lucra com a reciclagem de imagem de produtos e serviços nos vários nichos de negócio.


quinta-feira, 9 de abril de 2020

Nathalia Arcuri cria site com conteúdos e ferramentas para autônomos GRÁTIS

A quarentena ainda está em vigor e com o avanço da pandemia ainda não se sabe ao certo até quando vai. Com isso diversos autônomos precisaram fechar seus comércios ou ficaram impossibilitados de prestarem seus serviços.

Para ajudar esses profissionais não serem obrigados a “fechar as portas”, a Nathalia Arcuri, fundadora do Me Poupe!, canal com dicas financeiras, decidiu lançar a S.O.S Me Poupe.

O projeto é uma plataforma totalmente gratuita com conteúdos, informação, análises, dicas e soluções imediatas para micro e pequenos empreendedores, além de contar com um espaço para que os autônomos possam divulgar seus serviços e produtos.
“Estamos falando de centenas de milhões de pessoas que precisam de ajuda imediata e que não têm reserva financeira nem crédito acessível. A melhor maneira de ajudá-los agora é simplificar o caminho para a digitalização dos negócios, abertura de mercados e conexão com novos clientes“, comentaNathalia e que reforça plataforma não será extinta com o final da quarentena. “Estamos fazendo essa plataforma com base sólida para que ela possa colaborar com empreendedores pelos próximos anos e colaborar na retomada econômica do Brasil“, finaliza.
Para começar a utilizar basta realizar um cadastro no site da plataforma, assim que a inscrição é finalizada o usuário irá receber um e-mail com um e-book dividido em cinco temáticas que trazem dicas, informações e sugestões de como economizar, fazer renda extra, trabalhar bem em casa, continuar vendendo só que à distância e caminhos caso seja necessário pedir dinheiro emprestado.

Segundo Nathalia, das 20 milhões de empresas abertas no Brasil, 95% têm faturamento abaixo de R$1 milhão por ano e as MEIs representam quase metade desse total.

Até o fim de abril, todas as ações estarão disponíveis no site.

Fonte/Créditos: Meio e Mensagem

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Pepsi fará mega show virtual com transmissão global por causa do Coronavírus


Para manter o pessoal em casa diversos artistas estão transmitindo lives com apresentações para o público e no próximo dia 18 de Abril, a Pepsi decidiu entrar na onda e criar um dos maiores shows virtuais já vistos.

Com o nome de “The One World Together at Home“, o espetáculo conta com a curadoria de Lady Gaga que escolheu a dedo o line up do evento.


O One World: Together at Home será apresentado por Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert, em um raro momento de colaboração entre os apresentadores “rivais”, além da interação com alguns personagens da Vila Sésamo. O lineup inclui nomes como Paul McCartney, Elton John, Stevie Wonder, Eddie Vedder, Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Lizzo, John Legend, Billie Joe Armstrong, Chris Martin, J Balvin, Kacey Musgraves, Keith Urban, Maluma, entre outros.




É como se fosse um mega festival de música, porém com todos em suas respectivas casas. A ação foi feita em parceria com o Global Citizen. Além de contar com o apoio da Organização Mundial da Saúde.

Além das apresentações musicais, o evento contará com imagens das experiências dos profissionais de saúde no combate à COVID-19 e mensagens enviadas por líderes mundiais, atletas e ativistas.

A transmissão acontece no próximo dia 18/04, a partir das 21h (horário de Brasília). Será possível conferir as apresentações através da plataforma do evento, ou pelo YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, Twitch, Amazon Prime Video, Apple, LiveXLive, Tencent, Tencent Music Entertainment Group, Tidal, TuneIn, e Yahoo. Alguns canais de TV também devem transmitir, como a ABC, NBC, ViacomCBS Networks, iHeartMedia e Bell Media.

O Global Citizen é uma plataforma internacional dedicada ao fim da pobreza extrema, e que anualmente também promove um festival de música com curadoria de Chris Martin, vocalista do Coldplay.


.@LadyGaga, @Eltonofficial, @Lizzo, and more are standing in solidarity with us and the @WHO to support global response efforts to the coronavirus. Join us on April 18 for One World: and take action now 👉http://globalcitizen.org/togetherathome 

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501 pessoas estão falando sobre isso
Já a Pepsi suspendeu por tempo indeterminado seus esforços de marketing e publicidade a fim de apoiar iniciativas de ajuda ao combate ao coronavírus.

Mais informações podem ser encontradas diretamente no site oficial do evento.


terça-feira, 7 de abril de 2020

Por que o coronavírus mata algumas pessoas jovens e aparentemente saudáveis?

Menina de 12 anos morre vítima do coronavírus na Bélgica | Mundo | G1

Nós já sabemos há um tempo que o COVID-19, a doença causada pelo coronavírus descoberto na China no final do ano passado, afeta principalmente idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes – mas não somente esses indivíduos.

Fica cada vez mais claro que jovens saudáveis podem ser infectados, ter sintomas graves e até mesmo falecer em decorrência desse vírus. Por quê?

Por que estes jovens– e por que apenas alguns – se tornam vítimas fatais?

Dados no Brasil: quais as estatísticas sobre os fatores de risco?

Segundo o Ministério da Saúde, até as 17h00 de 5 de abril, havia 11.130 casos confirmados de COVID-19 no Brasil, com 486 óbitos – uma taxa de mortalidade de 4,4%.
O último boletim epidemiológico divulgado na noite de sexta-feira (3) pelo governo veio acompanhado também de um detalhamento do perfil das vítimas fatais investigadas até o momento – no caso, 286 delas.

Destas vítimas, 165 (57,7%) eram do sexo masculino, e 242 (85%) tinham 60 anos ou mais. Dito isto, uma pessoa da faixa etária de 6 a 19 anos, 13 pessoas da faixa etária de 20 a 39 anos e 30 pessoas da faixa etária de 40 a 59 anos faleceram também.
Além disso, 82% dos óbitos tinha uma comorbidade associada. A cardiopatia foi a principal comorbidade associada, presente em 164 dos óbitos, seguida da diabetes (em 114 óbitos), pneumopatia (45) e doença neurológica (30). Em todos os casos, a maioria dos indivíduos tinha 60 anos ou mais. Novamente, dito isto, 18% das vítimas não tinham condições de saúde subjacentes.

…e o mistério

O COVID-19 de fato afeta mais seriamente pessoas idosas e com doenças cardíacas, pulmonares ou diabetes. Pode ser que elas possuam sistemas imunológicos mais fracos, incapazes de lutar eficazmente contra a condição, permitindo que o vírus se replique mais facilmente, sobrecarregando o corpo e causando falência de órgãos.

Mas e as pessoas saudáveis e sem condições pré-existentes, como o americano Ben Luderer, de 30 anos, que ficou doente e faleceu em sua própria casa de repente?

Em Recife (PE), Viviane Albuquerque (foto), de 33 anos, estava grávida, na 32ª semana e não resistiu a Covid-19. O bebê foi retirado por meio cesariana e está na UTI.

Embora pessoas mais jovens tenham uma probabilidade significativamente menor de morrer, um padrão incomum parece estar surgindo.

“Você sabe que há tantas pessoas que se saem bem e outras que apenas… Bingo! Precisam de um respirador, de um ECMO (uma máquina cardiopulmonar) e estão mortas”, disse o Dr. Anthony Fauci à CNN. “Quero dizer, há algo sobre a patogênese que não estamos vendo. Eu não acho que seja apenas se você é idoso ou tem condições subjacentes. Há algo mais acontecendo aqui que, com sorte, descobriremos eventualmente”.

As possibilidades

Os pesquisadores têm algumas ideias sobre o que poderia estar por trás destas mortes misteriosas. Eles estudaram o que diferencia casos leves de graves e uma hipótese, por exemplo, é que tenha algo a ver com nossos genes, como uma variação no gene ACE2.

A ACE2 é uma enzima que se liga à superfície de células nos pulmões e no coração. O imunologista Dr. Philip Murphy, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, disse à Science que “variações no gene ACE2 que alteram o receptor poderiam tornar mais fácil ou mais difícil para o vírus entrar em células pulmonares”.

Outra possibilidade é que um ingrediente crítico produzido pelo corpo – o surfactante que permite a melhor expansão e contração dos pulmões – diminui em alguns pacientes infectados. Isso torna o pulmão mais duro e menos flexível e pode ser a causa das dificuldades respiratórias de alguns pacientes, mesmo depois de serem colocados em respiradores.

Por fim, outro campo de pesquisa é tentar entender melhor como o sistema imunológico de cada pessoa responde a quaisquer vírus e bactérias. Alguns jovens saudáveis podem ter sistemas muito ativos, o que leva a uma resposta inflamatória massiva que sobrecarrega os pulmões e outros órgãos. Nestes casos, o problema não seria um sistema enfraquecido, e sim exatamente o contrário. Alguns médicos creem que é por isso que esteroides, ou supressores do sistema imunológico, parecem oferecer benefícios para algumas pessoas.

Fiquem em casa, por favor!

Outra hipótese que pode explicar estes casos misteriosos é que algumas pessoas jovens e saudáveis pensam que não são vulneráveis ao vírus e continuam vivendo normalmente, talvez ficando expostas a cargas virais muito grandes.

Ainda levará muito tempo para os cientistas compreenderem a patologia suficientemente bem, ou desenvolver uma vacina, logo, todas as pessoas – não somente aquelas nos grupos de risco – devem seguir as recomendações de prevenção ao COVID-19, por hora.

Ou seja, ficar em casa o máximo possível, manter distância física de 2 metros das outras pessoas, higienizar bem as mãos e evitar tocar o rosto. [CNN, Época]