Expressando a natureza criativa
A natureza do ser humano é criativa, trabalhamos para exercer nossos talentos e capacidades, contribuindo para a vida com nossa energia. Ao expressarmos nossa natureza criativa, geramos mais entusiasmo e melhores resultados, estimulando o contentamento à nossa volta.
Natureza interior livre pode significar amor, alegria e paz de espírito. Perceber essas qualidades em nós mesmos significa estarmos abertos ao manancial criativo existente no universo.
Preparando-se mentalmente antes da produção artística
Antes de iniciar qualquer trabalho artístico, dê uma parada de alguns minutos, sente-se confortavelmente em um canto aconchegante. Respire fundo e mentalize sua obra de arte. Veja o trabalho pronto, com a estrutura e as cores perfeitas. Fique aguardando até que ele apareça em sua tela mental.
Não raciocine sobre o trabalho nesse momento, apenas imagine. Deixe as imagens chegarem, não reprima. Com percepção e recepção aos pensamentos mais profundos, a criatividade do universo poderá se manifestar, nos mostrando soluções não pensadas.
Sinta alegria por executar sua obra de arte livre. Não permita pensamentos destoantes, ansiedade e dúvida. Esses sentimentos nos desviam de nossos recursos interiores e nos fazer olhar para fora de nós, em busca de preenchimento.
O turbilhão externo
Capturados pelos eventos excitantes que ocorrem à nossa volta, direcionamos nossa energia para fora de nosso ser, acreditando que esses eventos irão nos trazer satisfação. Ao direcionarmos nossa energia para fora, perdemos inúmeras mensagens internas que vêm dos sentidos, pensamentos e percepções. Nossa atenção perde em profundidade e clareza, nossas experiências se tornam superficiais ao nos separarmos de nossa natureza livre e criadora.
Ao procurarmos a satisfação externamente, criamos um padrão e passamos a girar em círculos, em busca de realização. O mundo se movimenta muito rapidamente e nos pressiona a acompanhar, envolvidos com as demandas que a sociedade coloca sobre nossas vidas. Superficialmente, parecemos livres, internamente sofremos as tensões impostas por esse ritmo superficial.
Quando permitimos que padrões conduzam as nossas vidas, corremos o risco de nos tornarmos estranhos a nós mesmos.
Retomando a natureza criativa
O que fazer para retomar a natureza criativa interior? A consciência de nossa natureza criativa pode nos libertar e nos fazer crescer. Inicie o autoconhecimento através da observação da atividade da mente e do corpo.
A observação interior pode ser praticada em qualquer lugar e a qualquer momento. Para isso, esteja consciente de cada pensamento e sentimentos que o acompanham. Fique alerta à maneira como suas ações afetam seus pensamentos, corpo e sentidos. Abra o canal de comunicação entre a sua mente e o seu corpo, ganhando maior consciência do que você é. Seu corpo e mente podem se apoiar mutuamente, imprimindo qualidade e força criadora a todos os seus esforços. Esse é um processo vivo e dinâmico de aprendizagem, realçando tudo o que você faz.
Observando seu interior, verá todas as coisas que estão guardadas e verá quanto sua verdadeira natureza e sentimentos foram aprisionados. Desbloqueie esses sentimentos, liberando a energia retida.
Seja calmo e honesto com você, aceite sua maneira de ser. Aprenda novas maneiras de olhar para você mesmo. Direcione sua energia através da concentração descontraída. Mantenha a atenção e o foco sem rigidez. Ria, seja leve e agradável. Isso irá aumentar sua capacidade de se concentrar.
Com uma melhor concentração, sua presença mental se fortalece. A presença mental combina concentração, clareza e consciência. Os fatos externos não monopolizam mais o pensamento e as ações. Surge uma atenção plena a cada pensamento e sentimento. Cada ação executada é plena de força e sabedoria. O resultado é arrebatador.
Fídias – pintura de Ingres |
Fídias
Por que colocar Fídias em uma galeria de ilustradores, pintores e designers? O foco de nosso portal não são os clássicos mas como omitir Fídias? Boas perguntas. O termo designer não existia na época e esse curinga notável cuja fama chegou até nós, extraía o belo de formas brutas, nos deixando perplexos com o pouco que restou de sua obra. É difícil imaginar o renascimento sem a obra dos escultores gregos, assim como o que veio depois do período clássico até os dias de hoje. Fídias é considerado o maior escultor grego (490 a.C.-430 a.C.) do período clássico. Foi também arquiteto e pintor. A maior parte de suas obras se perdeu. Suas esculturas tinham como característica a majestade das figuras, a graça e a elegância das roupagens, a leveza e a impressão de movimento.
Criador do Parthenon e das estátuas dos deuses gregos. Há poucas informações sobre sua vida e não se sabe ao certo o local de seu nascimento. Esculpiu a estátua de Zeus (447 a. C.), figura central do Templo de Olímpia, em marfim e ébano, com cerca de 18 metros de altura. A estátua foi destruída por um incêndio e é considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. As Sete Maravilhas do Mundo eram monumentos criados na Antiguidade: as Pirâmides do Egito (2575/2465 a.C), os Jardins Suspensos da Babilônia (séculos VIII/VI a.C), a Estátua de Zeus, em Olímpia (430 a.C), o Templo de Artemis em Éfeso (séculos VII/IV a.C), o Mausoléu de Halicarnasso (353/351 a.C), o Colosso de Rodes (292/280 a.C) e o Farol de Alexandria (280 a.C). Somente as Pirâmides do Egito ainda podem ser vistas nos dias de hoje.
Entre seus primeiros trabalhos está uma estátua de bronze para celebrar a vitória dos gregos sobre os persas na Batalha de Maratona. Por volta de 456 a.C., a obra é levada para a Acrópole de Atenas. Com a segunda invasão persa a cidade é saqueada, tendo casas e templos destruídos.
Foi nomeado por Péricles para desenhar e supervisionar a construção do Parthenon e do templo da deusa Atena, na Acrópole, durante a reconstrução da cidade de Atenas, depois da invasão persa. Suas esculturas da Deusa Atena são conhecidas apenas por descrições de autores antigos, como a Atena feita de ouro e marfim e 92 esculturas em relevo, usadas como friso ao longo dos muros da Acrópole. É acusado de heresia por colocar seu retrato e o de Péricles nas portas do templo da cidade.
Sabe-se que a Atena Pártenos, de ouro e marfim, media cerca de 12m de altura. Tinha um imponente capacete e túnica simples, a deusa se erguia majestosa, com uma lança na mão esquerda e a figura de uma vitória alada na mão direita. NoParthenon, considerado por unanimidade o mais perfeito modelo de templo grego, embaixo do pórtico ficavam as grandes esculturas feitas sob sua direção e dentro do templo ficava a estátua de culto, a grande imagem em ouro e marfim de Atena, por ele esculpida, cheia de incrustrações de ouro e pedras preciosas. Também foi contratado para levantar as muralhas que ligavam a Cidade de Atenas ao Porto do Pireu.
Réplica da Athena Parthenos de Fídias
Acusado de ter se apropriado de parte do ouro destinado à confecção da Atena Pártenos, foi preso e, segundo alguns, morreu na prisão. Em outras versões, o escultor conseguiu escapar e morreu em Olímpia. O Parthenon – ainda de pé nos dias de hoje– situa-se na parte mais elevada da Acrópole, tem 60 metros de largura, 76 metros de comprimento e 22 metros de altura. Cercado por 46 colunas de 11 metros de altura feitas segundo a ordem dórica. Dedicado a Atena, deusa padroeira da cidade, o Parthenon, com a maior parte de suas estruturas em ruínas, foi conservado quase totalmente inteiro por cerca de dois milênios, até que sua porta central foi destruída por uma explosão, em 1687, durante a guerra entre venezianos e turcos.
Brian James |
Brian James nasceu e cresceu em Birmingham – Inglaterra. Estudou design gráfico no Birmingham College of Art, no final dos anos 60. Apaixonado por arte, design e carros, após sua graduação foi diretor de arte em agências de publicidade durante anos. Desenhou a icônica bandeira Union Jack em um chapéu coco, que ganhou o concurso nacional de design gráfico da Inglaterra. O chapéu original foi vendido pela Christie, em Londres para o Museu do Design de Nova York.
Em 1977 se tornou um ilustrador free lance, trabalhando em campanhas internacionais de publicidade para Barclays Bank, Botas, British Airways, Cadburys, Volkswagen e outros.
Foi convidado pela BMW para pintar os carros participantes da Villa d’Este Concorso d’Eleganza realizado anualmente, às margens do Lago de Como, no norte da Itália, o principal evento de carros clássicos na Europa.
Os clássicos de Brian James |
Produziu também material publicitário, cartaz artístico e catálogo para o Salon Prive de Londres em 2010, a pintura do Bahrain Grand Prix 2009 além do cartaz promocional da RAC para o London to Brighton Veteran Car Run de 2012.
Brian voltou sua atenção para a arte, publicando seus trabalhos na Europa e EUA para empresas como Bruce Mcgaw e The Art Publishing Group. O estilo do período art déco alimentou a imaginação de Brian desde cedo, fazendo crescer seu interesse pelo design dos anos 1920 e 1930.
Trabalhando com cores lisas em acrílico sobre tela, influenciado pelos cartazes e gráficos dos anos 20 e 30. Brian retrata o hiper realismo, a sensação metálica sólida, com a luz brilhando sobre a superfície do veículo em suas cores e cromados. As pinturas de Brian capturam o clima e a sensação da idade de ouro das corridas.
Ao longo de sua vida, Brian pesquisou e produziu trabalhos influenciados pelo modo de vida dos anos 1920-30: a arquitetura, a art deco e o design gráfico da época. Os cartazes ferroviários sempre tiveram um fascínio particular em sua vida. Mais do que qualquer coisa conseguiu capturar o zeitgeist do período de grande influência em seu trabalho.
Brian James – Ferrari 166MM |
A paixão de Brian para carros o levou a clientes como a BMW, Salon Prive e The Bedford Estates, bem como numerosos colecionadores particulares.
Ultimamente Brian James tem trabalhado em ilustrações históricas para museus no Reino Unido, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Produz também originais para posters impressos em fine art, para empresas como a Scandecor (Suécia), The Art Publishing Group, Grupo Mcgaw (EUA).
Brian disponibiliza cópias assinadas de edição limitada e algumas pinturas originais para compra direta em seu sitewww.brianjames.biz.
Syd Brak |
Em nosso portal, procuramos apresentar os ilustradores com trabalho consistente no passado, quando não havia computadores e softers para desenho. O design era pura criatividade e técnica. Esses trabalhos icônicos se eternizaram em grandes campanhas publicitárias e muitos foram publicados em posters artísticos. Seguindo com a galeria, apresentamos o designer Syd Brak, uma das lendas do aerógrafo.
Syd Brak foi um dos artistas mais influentes da década de 1980, aperfeiçoando sua técnica conseguiu criar imagens icônicas. A estilosa série “Kiss” inspirou Martin Kidman e foi outro grande sucesso para Athena Posters. As criações de Syd Brak, eram planejadas especificamente para apelar aos adolescentes. Segundo Brak, seus posters aspiram a maturidade e a sofisticação.
Aerografias como First Kiss, Forget Me Not e Long Distance Kiss, são mini- narrativas que se afinavam com a psique juvenil, insinuando pitorescamente dramas de melancolia adolescente, amor perdido e dores de cabeça.
A frieza de suas misteriosas meninas, seus rostos desbotados, olhos sufocados em elétrica sombra azul e seus lábios em vermelho brilhante, inspiraram muitas imitações baratas com make-up. Seus cartazes estilo retro capturam o New Romantic da era Punk do final dos anos 70 início dos anos 80. Esses cartazes foram um grande sucesso editorial e venderam centenas de milhares de cópias.
Em meados de 1970, Syd foi premiado com o “Gold Award” do design e ilustração em Joanesburgo – África do Sul por Bill Bernbach. No final da década de 1970, Syd se mudou para Londres, trabalhando como artista independente. Entre seus clientes, estão empresas como a Coca Cola, MSN, Levi’s, White Horse Whisky, Guiness Beer, Jaguar, Range Rover, Fiat, Volks, Volvo, Sony, Nestlé e muitas outras.
Em 1982, o seu cartaz “Long Distance Kiss”, lançado pela Athena Posters foi o pôster mais vendido no mundo.
Syd também fez inúmeras capas de livros para autores como John Grisham, Wilbur Smith e Ken Follett. É considerado um artista do glamour, com suas ilustrações de Pin Ups exuberantes. Syd estudou arte na Escola de Arte de Joanesburgo – África do Sul. Foi diretor de arte e diretor de criação de várias agências de publicidade, incluindo J. Walter Thompson e McCann Erikson. Desenvolveu um estilo único em suas ilustrações hiper realistas, apurando sua técnica em aerografias impecáveis.
www.sydbrak.co.uk
Phillip Castle
Philip Castle é um ilustrador britânico, mais conhecido por suas criações em aerografia dos icônicos cartazes de Laranja Mecânica e Full Metal Jacket, de Stanley Kubrick, além de The Boyfriend de Ken Russell, Mars Attacks de Tim Burton e Goin South de Jack Nicholson. Produziu também inúmeras capas de álbuns, incluindo David Bowie – Aladdin Sane; Pulp’s His ‘N’ Hers, Metronomy’s Night’s Out, Rolling Stones – It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It), Wings tour de Paul McCartney e The Cars, juntamente com inúmeros cartazes para campanhas publicitárias, capas de livros e ilustrações. Philip também desenhou cartazes para o Royal International Air Tattoo, realizado na RAF Fairford, em Gloucestershire no Reino Unido, para os eventos de 2008, 2009 e 2010.
Philip esteve envolvido em um projeto chamado NAM: Mídia, Cultura Popular e a Guerra do Vietnã, que faz parte do curso de mestrado de fotojornalismo e fotografia documental na London College of Communication. Usando os recursos do Stanley Kubrick Archive, realizada na universidade de Londres, onde os pesquisadores foram convidados a fazer ligações entre as imagens, a cultura popular, escrita e cinema, entre outros materiais, em uma tentativa de entender a Guerra do Vietnã no contexto da midia do campo de batalha.
A Breakin – Aerografia de Phillip Castle |
“Eu já havia trabalhado com Stanley Kubrick em Laranja Mecânica e ele me perguntou se eu conhecia alguém que poderia fazer uma pintura como Saul Bass. Receber uma chamada do grande Stanley Kubrick é algo muito especial, então eu disse: Por que você não me deixa tentar? Sua primeira preocupação com o cartaz era a idéia de trabalhar em preto e branco. Ele me disse que qualquer um poderia fazer coisas boas usando as cores então desenvolvi uma variedade de esboços a lápis até chegarmos a um consenso para o layout de Full Metal Jacket”
Philip Castle desenvolveu o lay-out para Full Metal Jacket (1987), uma adaptação do romance de Gustave Hasford da Guerra do Vietnã, The Short Times. Foi filmado em uma fábrica de gás abandonada em Docklands – Londres. No elenco: Matthew Modine, Vincent D’Onofrio, Lee Ermey, Arliss Howard e Adam Baldwin.
Sketchbook de Laranja Mecânica |
“Stanley era muito profissional nas reuniões, só conversávamos sobre negócios. tive várias idéias, mas não as coloquei até desenvolvê-las o suficiente antes de apresentar o projeto”.
“Os esboços iniciais para Clockwork Orange foram feitos no escuro. O chapéu coco do personagem Alex foi idéia de Kubrick. Eu o visitava e colocava os desenhos em sua frente, para discutirmos. Faria isso com qualquer cliente. Eu gosto disso, é ótimo mostrar o seu trabalho e obter os “oohs” e os “suspiros”. O processo é prolixo e trabalhoso. Viro noites desenhando e não gosto de lidar com a questão dos prazos”.
Cartaz de Laranja Mecânica |
“Eu tenho um Mac e eventualmente uso Photoshop – Eu gosto mas as únicas diferenças entre o uso de um computador e meu trabalho com o aerógrafo é o meu olho e meu senso de design dentro de exigências específicas. Eu só não sou fluente o suficiente na produção de trabalhos no computador. A maioria dos cartazes de cinema são fotografias agora e isso não faz muito sentido para mim. É uma pena, embora – grandes cartazes de filmes tenham sido ilustrados à mão, mas quando é uma fotografia os resultados são bem diferentes”.
Capa do Álbum Aladdin Sane de David Bowie |
“As pessoas que estão contratando hoje em dia trabalham em sua própria faixa etária e não estão interessados em um velhote. Eu trabalho manualmente e eles pensam que eu sou um profissional caro.
“Eu acho meu trabalho bem peculiar agora porque o que eu faço pode ser feito por muitos garotos que dominam o Photoshop. É só colocar algumas fotos juntas e alguma escrita louca que o trabalho está pronto. O legado de Stanley Kubrick me habilita onde quer que eu vá e por isso estou eternamente grato. É fantástico porque ele tem aberto muitas portas, as pessoas me tratam com respeito. Naturalmente, estou imensamente orgulhoso de ter produzido seus cartazes. “
Há uma circularidade agradável a esta história. Philip Castle doou seus primeiros esboços para Clockwork Orange e Full Metal Jacket e assinou seu livro, Philip Castle – Aerografias, como um presente para o Stanley Kubrick Archive, no London College of Communication. Ao sair, ele sugeriu que o arquivo poderia estar interessado em receber e cuidar de sua coleção de artefatos Kubrickianos. Então, espero que, assim como eu fiz, as gerações futuras serão capazes de visualizar a caixa notável de Philip Castle, cheio de ilustrações, esboços, adereços de filmes e material.
The Rolling Stones – It’s Only Rock’n’Roll
Stan Lee
“Até onde eu sei, realmente um grande história em quadrinhos é tão criativa e importante como uma grande história feita em qualquer outra forma de mídia.” Stan Lee.
Nascido em Nova York, 1922, Lieber, que mais tarde encurtou seu nome para “Lee”, foi contratado como auxiliar de escritório na Timely Comics, em 1939, e tornou-se um editor interino para a empresa no início dos anos 1940. A Timely acabaria por se tornar a Marvel Comics. Juntamente com o artista Jack Kirby, Lee lançou o Quarteto Fantástico, em 1961, e logo foi responsável pela criação de personagens de sucesso como Homem-Aranha, X-Men, Hulk e Thor. Mais tarde se envolveu em uma série de empreendimentos comerciais e multimídia relacionados as histórias em quadrinhos. Atuou também no Exército durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhando como escritor e ilustrador.
A Marvel Comics tornou-se popular, e Stan Lee foi promovido a diretor editorial e editor, em 1972. Mais tarde, ele mudou-se para a Costa Oeste para se envolver em empreendimentos de filmes da Marvel e se tornou presidente emérito. Era particularmente conhecido por seu dinamismo. Imbuindo seus personagens com um senso de humanidade, abordando questões do mundo real, como a intolerância e o uso de drogas dentro de suas histórias em quadrinhos.
Lee envolveu-se em uma variedade de projetos multimídia servindo também como um embaixador para a Marvel, apesar de ter entrado com ações judiciais contra a empresa e sido objeto de debate sobre a compensação adequada para os criadores de quadrinhos. O escritor viu a Marvel se transformar em uma entidade que produziu filmes de entretenimento como o Homem de Ferro, X-Men, Thor e Os Vingadores.
Abriu a empresa POW! Entretenimento em 2001 e no ano seguinte publicou sua autobiografia, Excelsior! A incrível vida de Stan Lee . Mais tarde, recebeu a honra Medal of Arts do presidente George W. Bush e lançou o programa Stan Lee Super-Humanos, no History Channel, uma série focada em pessoas com competências e habilidades notáveis.
Escreveu um romance gráfico – Romeu e Julieta: A Guerra – em 2012 que entrou para a lista dos Best Sellers do New York Times e lançou um canal no YouTube, World of Heroes de Stan Lee, tendo como conteúdo quadrinhos, comédia e sci-fi. Lee sempre ativo chegou aos 90 anos de idade.
Sinônimo de histórias em quadrinhos, o venerável Stan Lee aos 90, aparece eventualmente em vários de seus filmes e é um convidado frequente nas convenções de histórias em quadrinhos em todos os Estados Unidos e Canadá. Com várias realizações criativas, tem ainda uma grande capacidade de cultivar sua marca, permanecendo na consciência coletiva de seus fãs, como também do consumidor ocasional.
Na década de 60 criou o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico , Hulk, Vingadores e os X-Men , heróis e anti-heróis de uma década marcada pelo medo da guerra nuclear, mostrando ainda a angústia adolescente e o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. O estilo de Stan Lee ajudou a definir a identidade da Marvel, seja nas batalhas cósmicas do Quarteto Fantástico, vilões bombásticos como Doctor Doom ou Galactus ou as lutas pessoais do Homem Aranha. Stan e seus colaboradores trouxeram uma nova mitologia decididamente diferente do que era publicado por seus concorrentes na época. Outra característica de Lee foi a forma como ele usou aliteração para os nomes de seus personagens (Peter Parker , Bruce Banner , Reed Richards , Sue Storm).
Stan começou a se tornar tão popular quanto seus personagens, com marketing pessoal como “Stan Lee Apresenta …” na primeira página de cada quadrinho e bem diante dos olhos do público, mesmo depois de ter parado de escrever seus roteiros. Showman interativo com o público em seus editoriais dirigidos aos fãs com frases de efeito como “Excelsior” e ” Bem-vindos verdadeiros crentes” tornou-se parte do script da Marvel. Como o criador ou co-criador de várias das propriedades intelectuais da empresa , Stan Lee foi a face da Marvel Comics tanto como o Homem-Aranha ou o Hulk .
Ao longo dos anos Lee conquistou Hollywood, narrando episódios do Hulk e Homem-Aranha em seus desenhos animados durante a década de 80 e fez participações especiais no início de shows e filmes de televisão da empresa , incluindo a recente série de filmes de sucesso. Que indivíduo é mais responsável pelo sucesso de suas respectivas realizações? A soma é sempre maior do que as partes . O fato é que a Marvel provavelmente não seria o rolo compressor que é hoje sem o malabarismo de Stan Lee nos papéis de criador, zelador e vendedor. Ele está na mesma categoria que um Steve Jobs ou Bill Gates. Jobs e Apple, Gates e Microsoft , Lee e a Marvel . O nome e o produto andam de mãos dadas.
O impacto de Stan Lee com seus quadrinhos na cultura popular é imensa. Ele tem ajudado a alimentar a imaginação de incontáveis fãs e tem sido uma inspiração para alguns dos principais criadores de quadrinhos de hoje.
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