Hoje é dia do reconhecimento da luta de milhares de ONGs e associações do mundo todo: a luta por medicamentos.
Grande parte da sociedade sabe o que é depender de remédios para se ter a certeza de sobreviver a cada dia.
Basta perguntar a um soropositivo, a um insulino-dependente (no caso da diabetes) ou a alguém com câncer, o que significa ficar sem remédios.
Muitas iniciativas foram tomadas para facilitar o acesso da população de baixa renda a medicamentos.
A distribuição gratuita de remédios considerados imprescindíveis para portadores de diversas doenças e a quebra de patentes dos grandes laboratórios farmacêuticos foram importantes conquistas de entidades públicas e privadas.
A difusão do medicamento genérico no Brasil também representou um grande avanço.
Infelizmente, as medidas de exceção previstas na normativa internacional de patentes (Trips), que garantiria o acesso dos países mais pobres a medicamentos de baixo custo estão sendo obstruídas pelas indústrias farmacêuticas e por pressão do governo dos Estados Unidos.
Não que as empresas farmacêuticas devam ser instituições de caridade. Mas é preciso que, dentro de parâmetros aceitáveis, sanitários e econômicos, tenham seus preços controlados.
É simplesmente fazer com que através do preço uma parte da população, que é órfã de assistência médica e farmacêutica, tenha acesso a remédios.
O remédio hoje é um bem da humanidade e não um produto da indústria farmacêutica. A saúde é um bem. Tratar a saúde como mercadoria em todos os casos é um verdadeiro absurdo.
Fonte: Cosmo
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