“Todos os dias
quando o design toca,
você levanta da sua design,
calça um design
e vai ler o design do dia.
(…) e sai atrasado para pegar um
design na esquina.
[…]
Entra no escritório pisando forte,
fazendo barulho com seu design novo
e antes de ligar seu design de última geração,
senta na sua design acolchoada,
pega este design,
e fica mais confuso ainda…
Afinal,
o que é design?”
Guto Lins
No fragmento do poema “Todo dia é dia de design”, de Guto Lins, apresenta o design como uma ação, um objeto. Mostra-nos que os objetos em si não são mais visto como objetos, mas como um “design”.
O termo “design” é usado de forma tão natural como um vocábulo coringa em nosso cotidiano que não estranhamos mais o fato da palavra “design” caber em qualquer coisa. Mas se tudo é design, “afinal, o que é design?”
Voltando um pouco na história, o advento da Revolução Industrial, ocorrida no século XIX, na Europa, trouxe para o mundo transformações significativas na sociedade e nos meios de produção.
Paralelo a esse período, outras inquietações, ideias e descobertas também despontavam em outros campos, como, na ciência, artes, economia, política e na estrutura e na vida em sociedade.
O Design é uma ciência que carrega em seu termo uma ambiguidade entre o “aspecto abstrato de conceber/projetar/atribuir e outro concreto de registrar/configurar/formas”, no que Rafael Cardoso Denis, em seu livro “Uma Introdução à História do Design” define como projeto. O design está entre a arte e a ciência que, segundo o filósofo tcheco Vilém Flusser, é a palavra que “exprime a conexão interna entre técnica e arte.”
Na medida em que o mercado passa a ser mais competitivo e acirrado, criar produtos inovadores e atraentes passa ser essencial para a sobrevivência dos negócios.
Influenciado por outras áreas, o design está em constante construção e reconstrução. Talvez seja esses fatores a grande dificuldade em rotulá-lo de forma irrefutável.
Fonte: NTRLH
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