O dia-a-dia dos encarcerados nos presídios do país é, muitas vezes, deprimente. Todos reconhecem que a maioria das instalações penitenciárias estão superlotadas. Em algumas delegacias que abrigam ilegalmente presos já devidamente sentenciados, a taxa de ocupação aloca a cada detento menos de um metro quadrado, obrigando os ocupantes das celas a dormirem em rodízio.
Os presos brasileiros são normalmente forçados a permanecer em terríveis condições de vida nos presídios, cadeias e delegacias do país. Devido à superlotação, muitos deles dormem no chão de suas celas, às vezes no banheiro, próximo ao buraco do esgoto. Nos estabelecimentos mais lotados, onde não existe espaço livre nem no chão, presos dormem amarrados às grades das celas ou pendurados em redes. A maior parte dos estabelecimentos penais conta com uma estrutura física deteriorada, alguns de forma bastante grave
Segundo a Human Rights Watch, nas prisões brasileiras são descumpridas regras mínimas como a garantia de uma cama individual e roupa de cama limpa, as instalações sanitárias violam as normais internacionais e a violenta convivência com carcereiros e entre os próprios presos lembram um cotidiano marcado por incessante luta pela sobrevivência, sanidade e o mínimo de dignidade que resta à muito bem chamada “população carcerária” – se admitimos que a faina por mais presídios e mais prisões constitui a verdadeira política habitacional do capitalismo tardio.
Fonte: Fazendo Média; Soleis
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