O início da história da aviação militar no Brasil e da história da aviação naval se confundem; tudo começou em 14 de outubro de 1911, quando o oficial da Marinha Jorge Möller foi o primeiro militar do país a ter brevê de piloto.
Pouco tempo depois, em 1914 foi criada a Escola Brasileira de Aviação e o Tenente Antônio Augusto Schorcht tornou-se o primeiro brasileiro instrutor militar de vôo.
Em 23 de agosto de 1916, a Marinha fundava a Escola de Aviação da Marinha, sediada na Ilha das Enxadas, na Baía de Guanabara. No mesmo mês de agosto, faria o primeiro vôo de um avião militar brasileiro, um Hidroavião Curtiss F.
Durante o período entre-guerras, a Marinha procurou fortalecer sua aviação, contando inclusive com a fabricação sob licença de biplanos de treinamento Focke-Wulf Fw-44J Stieglitz e bombardeiros navais Focke-Wulf Fw-58 Weihe.
Essas aeronaves foram produzidas na Fábrica do Galeão, em acordo com a Alemanha.
Mas logo chegou a Segunda Grande Guerra, e todas as aeronaves e pessoal da Aviação do Exército e da Aviação Naval foram transferidos para a recém-criada Força Aérea Brasileira.
Após a guerra, ficou clara a necessidade de qualquer força naval dispor de seus próprios meios aéreos, tanto de defesa quanto de ataque, e logo a Marinha iniciava a reorganização de aviação.
A partir de 1950, a Marinha fez intercâmbios com a US Navy (Marinha dos EUA) e treinamentos com a FAB, em missões com navios e submarinos.
Em 1952 foi criada a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), e em 1956 o Centro de Instrução e Adestramento Aero-Naval (CIAAN) sediado na Avenida Brasil, Rio de Janeiro.
No final de 1956, a Marinha comprou o porta-aviões britânico HMS Vengeance (lançado em 1945) e logo rebatizado de Navio-Aeródromo Ligeiro (NAel) Minas Gerais.
O navio seguiu para o estaleiro holandês Verolme United Shipyards, onde foi completamente reformado.
A Inglaterra também vendeu outros porta-aviões, o Arromanches para a França e o porta-aviões Virkant para a Índia.
Fonte: Livre Manobrar
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