Caesalpinia echinata é uma espécie brasileira de árvore da família Fabaceae. Os nomes comuns incluem pau-brasil, pau de Pernambuco, árvore de Pernambuco.
A madeira dessa planta é usada para fazer arcos para instrumentos de corda, dentre outros. A madeira também proporciona um corante vermelho.
Etimologia
A madeira desta árvore tem uma cor vermelha profunda. Pau-brasil tinha sido anteriormente usado para descrever uma espécie diferente de árvore encontrada na Ásia e em outros lugares, chamados Sappanwood que também produzia corante vermelho, mas as árvores da América do Sul logo se tornaram a melhor fonte de corante vermelho. Árvores de pau-brasil eram uma parte grande das exportações e da economia do país.
Botanicamente, várias espécies estão envolvidas, todos na família Fabaceae. O termo "pau-brasil" é mais frequentemente usado para se referir à espécie Caesalpinia echinata, mas aplica-se também a outras espécies, tais como Caesalpinia sappan. A árvore também é conhecido por outros nomes, como ibirapitanga, Tupi para "madeira vermelha", ou de pau de Pernambuco, em homenagem ao estado brasileiro de Pernambuco.
Descrição
A árvore de pau-brasil pode atingir até 15 metros de altura, e os flocos de casca marrom escura em grandes manchas, revelando as brilhantes debaixo de cerne vermelho-sangue. Os frutos são vagens ovais lenhosas, medindo até 7,3 cm de comprimento e 2,6 cm de espessura, ficam fora os ramos e depois as sementes são expulsos, as vagens ficam torcidas. Os ramos, folhas e frutos são cobertos de espinhos pequenos.
Existem algumas diferenças importantes entre populações geograficamente distintas e pensa-se que subespécies distintas do Brasil pau podem existir. Esta árvore pode ter algumas propriedades medicinais e tem sido utilizado como um adstringente e antidiurético pelos habitantes locais, extratos foram testados como tratamentos para câncer.
Importância histórica
Uma ilustração das folhas de árvores e flores.
Nos séculos 15 e 16, o pau-brasil foi muito valorizado na Europa e bastante difícil de obter. Vindo da Ásia, que foi negociado em forma de pó e usado como um corante vermelho na fabricação de têxteis, tais como veludo, em alta demanda durante o Renascimento. Quando os navegadores portugueses descobriram o Brasil, 22 de abril de 1500, eles imediatamente viram que o pau-brasil foi muito abundante ao longo da costa e no seu interior, ao longo dos rios. Em poucos anos, ocorreu uma operação agitada e muito rentável para o corte e transporte do pau-brasil. O rico comércio que logo se seguiu estimulou outras nações para tentar colher e contrabandear pau-brasil do contrabando para fora do Brasil. Corsários atacavam navios portugueses carregados para roubar sua carga. Por exemplo, a tentativa mal sucedida em 1555 de uma expedição francesa liderada por Nicolas Durand de Villegaignon, vice-almirante da Bretanha e corsário sob o rei, para estabelecer uma colônia no atual Rio de Janeiro foi motivado em parte recompensa gerada pela exploração econômica do pau-brasil. Além disso, esta planta também é citado em Flora Brasiliensis por Carl Friedrich Philipp von Martius.
Exploração
Exploração excessiva levou a uma diminuição acentuada do número de árvores de pau-brasil no século 18, causando o colapso dessa atividade econômica. Atualmente, a espécie está quase extirpada na maioria de sua escala original. O pau-brasil é listado como uma espécie ameaçada pela IUCN, e é citado na lista oficial da flora ameaçada de extinção do Brasil. Restauração das espécies na natureza é dificultada pelo fato de que é um clímax na comunidade de espécies, que só se desenvolvem bem quando plantadas entre floresta secundária vegetação. Embora muitas mudas já foram distribuídas ou vendidas durante as últimas décadas, que levou árvores para serem plantadas em lugares fora de sua área natural, com resultados um tanto pobre, como acontece com as árvores de pau-brasil utilizados para urbano paisagismo na cidade de São Paulo, cujo desenvolvimento e floração geralmente é dificultada pelo ambiente mais frio.
Um arco de violoncelo
O comércio de pau-brasil é susceptível de ser banido no futuro imediato, criando um grande problema na indústria arco de tomada de que valoriza muito essa madeira.
Fonte: en.wikipedia.org
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