São 100 tutoriais para dar efeitos incríveis a suas fotos. Link: Photoshop Roadmap
Vi no 2.0 WEBMANIA.

Otimizando seus arquivos no Corel Draw

Neste artigo, será explicado o que significa a sigla CMX dos arquivos do Corel e para quê usar, quando usar, suas vantagens e desvantagens. Então, mãos à obra!


O que é CMX?

A sigla CMX significa Corel Presentation Exchange. É um formato de metarquivo que oferece suporte a informações de bitmap e vetor e a gama completa de cores PANTONE, RGB e CMYK. Os arquivos salvos em formato CMX podem ser abertos e editados em outros aplicativos Corel.
CMX é uma extensão de arquivo, como outras. Por exemplo: CDR, BMP, TIF, EPS, etc. Estas extensões ajudam o usuário e o computador a distinguir diferentes formatos de arquivo.

Exportando e importando os seus arquivos em CMX

Nós já vimos, em artigos anteriores, algumas soluções para limpar os arquivos “sujos”, que demandam muito tempo para ser abertos, fazendo o usuário ter que esperar muito. Neste artigo, vamos falar sobre outro processo que pode ajudar você a tornar os seus arquivos mais leves, o CMX. Começarei com o procedimento de converter os arquivos CDR em CMX. Depois, irei comentar sobre as suas vantagens e desvantagens.

Exportando e importando

Abra um arquivo qualquer, de preferência um minado de estilos. Porém, lembre-se, quando abrir não utilize a opção Salvar configurações como padrão para não infectar seu Corel novamente.
Abra o arquivo com problemas (recomendação importante: tenha em mãos bolachas e café, você vai precisar para ajudar a passar a hora).

Agora, com arquivo aberto e você bem alimentado:
  • Selecione o arquivo que vai ser exportado usando as teclas de atalho Ctrl+A.
  • Vá até o menu Arquivo e selecione a opção Exportar. Ou com teclas de atalho Ctrl+E, exporte seu arquivo.
  • Selecione a pasta desejada para exportar seu trabalho. Não se esqueça de selecionar a extensão CMX.
  • Feche o arquivo.
  • Abra um documento novo.
  • Importe o arquivo CMX que você exportou.
  • Salve este arquivo normalmente em CDR e pronto.
Agora salvando o arquivo CDR você vai ver que ele abrirá mais rápido que uma mordida na bolacha e um gole de café.

Vantagens do CMX


A extensão CMX faz aquilo que a CDR deveria fazer, limitar-se a exportar apenas o conteúdo do arquivo SEM os incômodos estilos e um monte de coisas inúteis que o Corel gera e que tanto atrasam nossa vida.

Desvantagens do CMX

Você pode estar se perguntando “por que eu tenho que deletar os estilos um a um, se posso simplesmente exportar o arquivo em CMX e importar para um novo documento?” Também me fiz esta pergunta quando comecei a utilizar estes macetes. Foi aí que comecei a fazer testes e mais testes. Cheguei a uma conclusão muito importante e tenho certeza de que vocês também vão concordar.
Abri um arquivo qualquer, exportei em CMX e importei novamente em um novo documento. Para meu espanto, veja na ilustração abaixo como meu arquivo veio:

Observe como era meu arquivo e como veio depois que eu o exportei em CMX. Note, onde estão as flechas magenta, os erros que ocorreram na transformação. Foi então que pensei que esta dica é furada. Mas por que todo designer experiente comenta sobre ela?
Comecei a pesquisar mais afundo sobre o assunto e fazer vários testes. Cheguei a uma conclusão. Esta dica resolve sim o problema, porém os problemas que ocorrem, como no exemplo acima, acontecem quando nossos arquivos contêm efeitos, como: envelope, powerclip, sombreamento, perspectiva e distorção.
Isto não quer dizer que estes efeitos se desfarão em todos os casos, mas em 80% dos casos, sim. Sem falar que se você usar o efeito “quebrar texto do parágrafo” (aquele em que usamos uma forma – retângulo. quadrado ou o que seja – para forçar a caixa de texto a acompanhar aquela forma), este efeito se desfará.
Estes problemas acontecem porque o CMX, dependendo se o arquivo tiver muitos efeitos, não suporta lê-los totalmente, e consequentemente gera os erros.

Solução do CMX

Após analisar muitos arquivos e a maneira com que eu trabalhava em cima deles, pude chegar a uma conclusão bacana, lembrando sempre que esta solução não é 100%, pode acontecer mesmo assim alguns problemas.

Quando você terminar de desenvolver sua arte e ela já estiver pronta e aprovada, finalize seu arquivo como se você fosse enviar para a gráfica, ou seja, eliminando os efeitos, convertendo texto em curvas, powerclip em imagem CMYK – 300dpi´s. O que for imagens ou clipart´s, passar para imagens com 300dpi´s. Enfim, todos os procedimentos necessários para a finalização.

Feito isto, exporte o arquivo e importe-o em um novo documento. Fazendo deste modo, você vai eliminar futuros problemas que possam acontecer quando exportar para CMX, mas lembrando que não é 100% garantido.

Conclusão

Para finalizar este artigo, sugiro utilizar-se dos três métodos descritos nos artigos anteriores e neste. Ou seja, analise seu arquivo antes de tomar uma decisão para deixar seus arquivos mais leves e limpos. Minha sugestão, talvez seja mais demorada e maçante, porém acredito que seja mais segura, é deletar as exibições que o Corel gera, os estilos de cor, gráfico e texto. Depois de tudo limpo, configurar como default do Corel e por fim se realmente for preciso, usar o processo do CMX.
Organize a sua criação – Briefing e Brainstorm
Dando continuidade ao artigo Otimização de Arquivos, segue mais uma dica para você desenvolver sua criação com qualidade, sem perder tempo, e deixando seu arquivo leve para mandar para a produção. A elaboração do modo de fazer um material gráfico qualquer, parte das informações do cliente ou da agência. Na maioria dos casos, o design é a ferramenta utilizada como resolução de um problema.
Portanto, é essencial que o designer tenha consciência das questões para as quais está sendo contratado para resolver. Em alguns casos, nos quais não existe a prévia identificação por parte do próprio cliente sobre o problema ou de como melhor utilizar o design em resposta a este problema, a criação torna-se cansativa e normalmente sem qualidade. Vai aí uma dica para você organizar suas criações.
Vamos então dar uma olhada nas fases do processo de criação.

Concepção

Fase de definição de ideias, materiais e formatos a serem usados, e dos detalhes que envolvem todo trabalho. É nesta fase que todos os PORQUÊS e COMOS da criação são determinados. Pensa-se antes para poupar trabalho depois.
Nesta fase da concepção do trabalho, indico você fazer um Briefing de cada material a ser criado.

Mas, o que vem a ser Briefing?

Briefing é a coleção de informações sobre a criação, tais como objetivos, público-alvo, formatos, cores e etc. As ideias não surgem do nada, seria desvalorizar muito a experiência, as vivências nas mais variadas áreas da vida, o acúmulo de informações e seus processos. O briefing nada mais é do que um organizador, que tem o objetivo passar as informações do cliente com o menor ruído possível.

Como fazer um bom Briefing?

briefing é mutável, vai depender do projeto, do cliente, do orçamento e de outras variáveis, ele pode ser simples ou até mais criterioso. Mas o principal é termos em mente:
  1. Definição da linha de criação (qual será a linha adotada? Tradicional, jovem, impacto?);
  2. Objetivos da criação (aumento de vendas, de lembrança do consumidor);
  3. Público-alvo (a quem se destina a comunicação, quem é o consumidor final);
  4. Qual é a mensagem (normalmente, o que se quer dizer por trás do slogan é: Quero vender mais!);
  5. Como atingir o público-alvo: folhetos, cartazes, adesivos, imãs de geladeira, mala-direta, etc.
Através do briefing conseguimos coletar todas estas informações do cliente e, a partir daí, fazer uma boa pesquisa. O briefing e a pesquisa são utilizados para determinar o melhor meio de se atingir o público-alvo e de que maneira a comunicação será passada diretamente a esse público.
Se caso você quiser, você pode ir além e verificar quais os concorrentes do cliente e o que esses concorrentes têm feito (o que o concorrente está falando a respeito do produto dele e o quanto isso afeta a comunicação do produto do seu cliente). De que maneira a comunicação será feita, de modo a anular os efeitos da comunicação do concorrente? Que tipo de comunicação fazer, para ficar diferente da do concorrente?
Ótimo. Depois das informações coletadas, você deverá juntar estas informações da melhor maneira possível e organizar as ideias para sua criação.

Criação

Criatividade é requisito em praticamente todas as profissões que envolvem raciocínio e desenvolvimento. Porém, no design, podemos dar um maior destaque a esta qualidade que todo ser humano dispõe.
Para desenvolver algo criativo, é necessário possuir todo tipo de informação, de diversos gêneros. É preciso ser curioso e indagador, e principalmente eliminar todos os fatores internos e externos que podem te impedir de criar. Para colocar esta criatividade em prática mais organizada, vamos aplicar o Brainstorm.

O que é Brainstorm?

Brainstorm é uma palavra em inglês que, em uma tradução livre, significa “tempestade mental”. É uma metodologia de exploração de ideias, visando à obtenção das melhores soluções. O Brainstorm não é espontâneo, é uma técnica cujo princípio básico reside na ausência de julgamentos ou de autocríticas. A partir do Brainstorm, chegamos às ideias de qualidade, ou até à solução de uma situação ou problema.

Como aplicar o Brainstorm?

Segue abaixo um pequeno roteiro para orientar sobre como praticar o processo criativo. Mas antes, gostaria de destacar que o processo abaixo é apenas um exemplo para praticar esta técnica, não é um método padrão.

Modelo para brainstorm individual

Primeiro pegue o briefing e analise-o, entendendo cada palavra, e então comece respondendo às perguntas:
  • Para que estou fazendo este trabalho?
  • Para quem?
  • Por quê?
  • Qual o objetivo dele?
  • O que já foi feito nesse sentido pela concorrência?
  • Pesquise o máximo de informações possíveis sobre o que você está fazendo.
Descanse ou vá executar alguma atividade manual. Seu cérebro precisa assimilar as informações. Um tempo depois volte para o trabalho, faça o brainstorm. Pegue um papel e uma caneta, marque de 5 a 10 minutos (este tempo varia de acordo com o material), comece a anotar no papel todas as ideias, até mesmo as mais absurdas, pois elas podem servir para alguma coisa e, além disso, atrapalham sua criação se continuarem em sua mente, e aí descanse novamente. Marque a metade do tempo que você marcou da primeira vez, ou seja, se você utilizou 10 minutos, marque agora 5 minutos para encerrar esta tempestade de ideias. Dentro deste tempo analise o resultado anterior e vá associando as ideias.
Acabado o tempo, verifique o resultado final, faça um relatório organizando a bagunça e pronto, você já tem base suficiente para começar a sua criação. Concentre-se no assunto durante todo o dia, ande prevenido, as ideias podem surgir a qualquer momento porque seu subconsciente e seu inconsciente estão trabalhando.
Este é o melhor meio de se determinar os rumos da linha criativa, slogans, imagens, ideias básicas, etc.
Com as ideias nas mãos, faça um rough (lê-se “ráfe”), que é um rabisco inicial das ideias para o material em questão. O leiaute é uma versão melhorada do rough. Atualmente, com a facilidade do uso de computadores e da versatilidade dos softwares gráficos, o leiaute chega a ter qualidade de arte-final.

Produção

Fase onde se começa a dar vida ao trabalho e a produzir a arte final. Aqui se torna possível, a reprodução em gráfica, da nossa ideia. Esta fase só se inicia a partir do momento em que o cliente aprova a ideia e o orçamento.
As alterações, neste momento, devem se limitar a pequenas falhas. Não é mais o momento, e nem haverá tempo, para mudanças de conceitos. Assim que o material for aprovado pelo cliente, prepara-se para mandá-lo para a gráfica. Conferência de cores (CMYK). As impressões gráficas são feitas utilizando o sistema CMYK, composto das cores Ciano, Magenta, Amarelo (Yellow) e Preto (Black). Verificação de fontes, marcas de dobra, corte, picote ou outras. O material é somente impresso de acordo com as especificações solicitadas. Finalizado, é entregue o material pronto ao cliente.
Fonte: Gráfica CDC - Por Danielle Palú

Limpando os Estilos de Cores no Corel Draw


Aí vai mais uma super dica para otimizar seus arquivos em Corel Draw. Neste artigo vamos falar sobre Estilo de Cor, suas vantagens e desvantagens, pra que e quando usar. Antes, vamos ver o que vem a ser um Etilo de Cor.
Você pode criar uma cor para aplicar em um objeto do desenho. Isto é um Estilo de cor. Este processo facilita a aplicação da cor desejada. Esse Estilo de cor é salvo no seu arquivo. Você pode também criar tons diferentes em cima dele.
Porém, o uso deste recurso do Corel pode trazer certos “dissabores” para seu arquivo como, por exemplo, demorar para abrir, salvar ou até mesmo durante a sua manipulação. Cada trabalho que você faz dentro do Corel, ele automaticamente vai salvando todos os estilos (texto, cor, gráfico, imagem) que você utiliza dentro do documento, como se fosse um histórico de que você utilizou para desenvolver sua arte. Se você importa um arquivo, ele traz consigo os estilos que possui.
Alguns designers que trabalham no Corel usam este recurso de estilos para facilitar sua criação e criam milhares deles. Por exemplo: um arquivo com tamanho real de 500 KB pode ficar com 2.5 MB. Devido a este recurso, o arquivo demorará em média três vezes mais tempo para abrir. Como então resolver este problema?

Tá lento para abrir?

Abra um arquivo “infectado” (pausa para um cafezinho e alguns biscoitos nesta hora!!)
Ok! Abriu?! Lento né?! Bem, isto se deve ao fato do seu arquivo estar “sujo”, com muitas visualizações e estilos de cores salvos. Geralmente isto ocorre com arquivos antigos ou após de muito uso do Corel Draw e editar bastante este arquivo.

Então, mãos à obra! (abandone os biscoitos!)

Segue um passo a passo para conferir e limpar seu Gerenciador de Exibições e Estilos de Cores! Com seu arquivo sujo aberto, siga os passos abaixo:
  • Ferramentas > Gerenciador de exibição.
  • Confira se o Gerenciador de exibições contém muitos itens.
  • Abra os Estilos de CoresFerramentas > Estilos de Cores. Confira se também está lotado de itens.
  • Confirmado que as duas ferramentas ou uma delas (Gerenciador de Exibição ou Estilos de Cores) contenham muitos itens, comece a limpar os arquivos.
  • Você deverá deletar um por um. Salve seu arquivo. Vá salvando durante o processo, pois o Corel pode travar.
  • Pronto! Seu arquivo está livre, leve e solto! Abra seu arquivo novamente e confira seu Gerenciador de Exibição e os Estilos de Cores, se está assim:
Em alguns arquivos você pode encontrar apenas o ícone da cor, ou um símbolo qualquer. Apague apenas estes itens.

Observações finais

  • Evite importar arquivos de terceiros, ou mesmo os seus, que ainda não passaram pelo processo descrito acima. Caso você for usar estes arquivos, abra-os antes separadamente e limpe-os antes de importar.
  • Faça sempre essa limpeza ao salvar um novo arquivo.
  • O ideal é habituar-se a tais práticas para que, no desencadear do envio dos arquivos para as gráficas ou bureaus, os estilos não caminhem juntos.
Espero ter ajudado vocês com mais estas dicas de Corel Draw!
Por Danielle Palú do Gráfica CDC

Ampla lista ordenada sobre os tipos de papéis atualmente mais utilizados no mercado:

 ACETINADO DE 1a.
- fabricado com celulose branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento supercalandrado. É empregado em maior escala para impressão tipográfica comercial de uso geral, e em menor escala para impressão em offset, para a confecção de impressos, catálogos, folhetos, livros e revistas. É usado, também, na fabricação de embalagens, às vezes impresso em rotogravura, quando depois é laminado, colado ou impregnado com ou em outros materiais. No primeiro caso é comercializado na revenda ou directamente às gráficas e editoras, principalmente nos formatos 66 x 96 e 76 x 112 cm, nos pesos padrões de 50 a 120 g/m2 e no segundo caso em bobinas directamente aos conversores.

ACETINADO DE 2a.

– é o acetinado de 1a. com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. É comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editores com linhas d’água. É importado em larga escala para a impressão de livros e revistas. Neste caso, a pasta mecânica usada geralmente é branqueada.

ACETINADO DE 3a.

– Idêntico ao jornal, porém com acabamento super-calandrado. É fabricado da mesma maneira, e comercializado pela revenda para as mesmas aplicações, principalmente nos pesos baixos a partir de 40 g/m2.

AÉREO

– Abreviatura de correspondência aérea.

APERGAMINHADO

– ou sulfite, é fabricado com celulose branqueada, com a adição de carga mineral, na ordem de 10 a 15% de cinzas, bem colado, acabamento alisado, para uso comercial e industrial em finalidades as mais variadas, principalmente de escrita, tais como, cadernos, envelopes, almaços, mas também para impressos em geral, formulários contínuos, etc. O volume deste papel fabricado no país é quase igual a todos os outros papéis de escrever e imprimir juntos. Sua maior comercialização é através da revenda, nos formatos 66 x 96 cm e 76 x 112 cm, nos pesos padrões, partindo de 16 quilos, principalmente 16, 18, 20, 24, 30 e 40 quilos. Para cadernos é vendido directamente das fábricas aos caderneiros, nos formatos 64 x 92 cm, 63 x 90 cm e outros formatos próximos, também em bolinhas para as máquinas de grande produção. Os consumidores industriais e as gráficas de maior porte compram directamente das fábricas em formatos e bobinas variados.

APERGAMINHADO COM MARCA

– ou sulfite com marca, é o apergaminhado ou sulfite fabricado com marca d’água da fábrica, comercializado através da revenda, para ser usado principalmente em serviços de dactilografia e correspondência. O formato mais usado é o 66 x 96 cm.

ALTA PRINT

- Papel offset “top” de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo “soft calender on-machine”, oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.

B. FINO

– é o acetinado de 3a., em 40 g/m2, nas cores características: azul, verde, rosa, canário e ouro. É comercializado pela revenda, para as mesmas aplicações.

BASE PARA COUCHÊ

– nome genérico dado a todos os papéis fabricados para serem revestidos em operação de acabamento fora da máquina de papel. Abrange uma variedade grande de papéis, com diferentes formulações e pesos, os mais comuns a base de celulose branqueada, nos tipos inferiores com a inclusão de pasta mecânica de boa qualidade. Em nosso país a produção é pequena pois a maior parte do papel couché consumido é importado.

BÍBLIA

– Fabricado com celulose branqueada com a adição de carga mineral adequada para dar elevada opacidade, alisado, gramatura geralmente não excedendo 45 g/m2. É utilizado na confecção de bíblias e similares, comercializado na revenda e directamente para as gráficas e editoras.

BOUFFANT DE 1a.

– (pronuncia-se bufom) é fabricado com celulose branqueada e elevada carga mineral, geralmente ao redor de 20% de cinzas, absorvente e bem encorpado, normalmente pouco alisado. Usado principalmente para impressão de livros em tipografia, e para serviços de mimeografia. (Ver mimeógrafo). É comercializado pela revenda e directamente às gráficas e editoras, principalmente nos formatos 87×114 cm., 66×96 cm., 76×112 cm., e 67×90 cm., de 63 a 110 g/m2.

BOUFFANT DE 2a.

– é o bouffant de 1a., com a inclusão de pasta mecânica na sua formulação. Usado e comercializado da mesma maneira, para serviços de qualidade inferior.

BUFOM

– grafia aceita por alguns do original “bouffant”.

CAPA

– (PARA ONDULADO) – também chamado de “liner” – é fabricado essencialmente com celulose semi-química, misturada às vezes com pasta de resíduos agrícolas e/ou aparas. Os tipos melhores são fabricados em duplex, com uma camada de material mais limpo, geralmente de celulose não branqueada, isolada ou misturada com os materiais da parte inferior. Alisado ou monolúcido, geralmente de 170 a 250 g/m2, é comercializado em bobinas directamente para as fábricas de papelão ondulado.

CAPA (ENVOLTÓRIO)

– ver embalagem.

CAPAS SIMILARES

– são os produtos fabricados com aparas e/ou pasta mecânica, os tipos melhores com pequena adição de celulose, geralmente sulfito não branqueada, de acabamento monolúcido ou super-calandrado, comercializado através da revenda ou directamente pelas fábricas para uso em tipografias na confecção de capas de talões de notas, blocos, cadernos, talões de cheques e impressos de um modo geral. Seu peso oscila de 100 a 200 g/m2, sendo o formato preponderante 66 x 96 cm. As cores mais comuns são: cinza, creme, palha, azul, rosa e outras. Os tipos mais destacados são: O CARTÃO AG, o CARTÃO CHINÊS e o CARTÃO IRIS, descritos separadamente.

CARBONO

– é o papel fabricado com celulose de fibras têxteis, e/ou celulose de madeira, com a finalidade específica de servir como base para fabricação de papel carbono. De acabamento alisado ou monolúcido, branco ou colorido, de 11 a 25 g/m2, é comercializado pelas fábricas directamente aos produtores de carbono.

CARTÃO AG

– é um produto do tipo Capas e Similares, monolúcido, comercializado através da revenda no formato 66 x 98 cm., com 110 g/m2, nas cores características, principalmente: cinza, laranja, rosa, verde, azul e canário. É também muito usado para capa de cadernos, sendo então vendidos directamente pelas fábricas aos caderneiros.

CARTÃO BRANCO

– Nome genérico dado a vários cartões e cartolinas, de vários tipos e usados para muitas finalidades. (Ver cartões de 1a.).

CARTÃO BRISTOL

– é o cartão de 1a. fabricado normalmente pela colagem de duas folhas de papel monolúcido de 1a. É chamado também genericamente de cartão branco, ou cartolina branca. Fabricado em menor escala com uma folha só super-calandrada, sendo neste caso, menos rígido, menos encorpado e por isso, menos reputado. Comercializado preponderantemente pela revenda, nos formatos 55 x 73, 50 x 65 e 56 x 76 cm., nos pesos 180, 240, 290 e 340 g/m2. Alguns tipos mais qualificados, tem nomes comerciais específicos do fabricante. Em menor escala são fabricados em cores características e denominados CARTÃO BRISTOL CORES.

CARTÃO BRISTOL CORES

– é o Cartão Bristol fabricado nas cores características: azul, verde, rosa, canário, abóbora, cinza e palha. Em alguns casos incluem-se neste tipo de cartão aparas limpas e/ ou pasta mecânica, o que torna o produto menos reputado.

CARTÃO CHINÊ

– é o produto da linha Capas e similares, fabricado com a inclusão de uma pequena quantidade de fibras longas, tingidas de cor diferente, que dão aspecto característico, supercalandrado, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm com 150 g/m2. Suas cores características são conhecidas por uma numeração empírica de 1 a 5.

CARTÃO CORES

– ver cartões de 1a. e cartões de 2a.

CARTÕES DE 1a.

- abrangem uma larga faixa de cartões e cartolinas, brancos e em alguns casos em cores, fabricados exclusivamente com celulose branqueada. Geralmente são bem colados, em formatos, acabamento monolúcido, alisado ou super-calandrado, comercializado através da revenda para várias aplicações tais como pastas, capas, convites, encartes fichas e similares. Merecem destaque especial o CARTÃO BRISTOL e o CARTÃO FICHA descritos à parte. Outro tipo característico, que geralmente toma vários nomes comerciais de acordo com fabricante, são os cartões brancos monolúcidos, fabricados em uma ou mais camadas, em pesos elevados a partir de 200 g/m2, usados pelos fabricantes de caixas e cartuchos na confecção de embalagens finas para artigos de toucador, comestíveis, como sorvetes, etc., com as mesmas características básicas de impressão e comercialização que o duplex de 1a.

CARTÕES DE 2a.

– semelhantes aos cartões de 1a. porém fabricados com a inclusão, ou exclusivamente , com exclusivamente, com pasta mecânica e/ou aparas limpas, em cores diversas, para as mesmas aplicações.

CARTÃO DUPLEX

– o mesmo que duplex de 1a.

CARTÃO FICHA

– é o cartão de 1a., de acabamento super calandrado, fabricado no formato 66 x 96, nos pesos 110, 125, 150 e 200 g/m2, comercializado através da revenda, principalmente na cor ouro, mas, também em menor escala nas cores: canário, azul, verde. Sua maior utilização é para fichas de contabilidade. Quando branco, é chamado de REGISTRO (ledger) e usado sobretudo para documentos.

CARTÃO IRIS

– também chamado por alguns fabricantes por nomes específicos. É um produto da linha Capas e Similares, fabricado com o aspecto marmorizado característico, super-calandrado, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm, em 220 g/m2, nas cores branco, azul, canário, laranja, rosa e verde.

CARTÃO TRIPLEX

– o mesmo que Triplex de 1a.

CARTOLINA TRIPLEX

– o mesmo que triplex.

CARTOLINA

- Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado directamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro.

CARTÃO GRAFIX

- Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação.

CAPA TEXTO

- Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.

CIGARROS

– é fabricado com celulose de fibras branqueada, e/ou celulose de madeira, de 13 a 25 g/m2, com elevada capacidade, contendo carga mineral até 26% de cinzas, com marca d’água vergê, velin ou filigrana, tendo a combustibilidade controlada por processos normais de fabricação ou pela adição de impregnantes. É comercializado directamente para os fabricantes de cigarros, em bobinas ou em resmas e mortalhas, quando para confecção manual de cigarros.

CORRESPONDÊNCIA AÉREA

– também chamados abreviadamente de aéreo, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com a inclusão de certa quantidade de celulose branqueada de fibras têxteis, os tipos melhores com marca d’água, alisado, possuindo elevada opacidade, comercializado através da revenda no formato 66 x 96 cm., nos pesos 8 e 12 kg/ resma com 500 folhas, para utilização específica em correspondência aérea. Em menor escala, é fabricado em 40 g/m2, alisado ou monolúcido, para o envelope de correspondência aérea, neste caso comercializado directamente aos fabricantes de envelopes.

COUCHÊ

– (pronuncia-se cuché) é o nome genérico dado aos papéis revestidos com uma camada de adesivo e pigmento, utilizados principalmente em impressão. (Ver III Parte – Revestimento). A fabricação nacional é pequena em relação ao volume consumido. Normalmente são fabricados duas classes distintas, uma para impressão em offset e outra para tipografia. A comercialização é feita directamente pelos fabricantes com as gráficas e editoras, e também através da revenda, principalmente no formato 66 x 96 cm. A importação é feita directamente pelos usuários e pelos importadores especializados.

COUCHÊ L1

- Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.

COUCHÊ L2

- Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.

COUCHÊ MONOLÚCIDO

- Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contacto com a água ou humidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral.

COUCHÊ MATTE

- Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados. As suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.

COUCHÊ TEXTURA

- Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.

COUCHÊ COTE

- Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated”, sendo o verso branco fosco.

COLOR COTE

- Papel revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco.

CRISTAL

– o mesmo que pergaminho.

COLOR PLUS

- Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-directa, formulários contínuos.

DESENHO

– é fabricado com celulose branqueada, bem colado, com elevada resistência a abrasão por borracha, geralmente de 100 a 280 g /m2, tendo um acabamento áspero característico provocado pela marcação dos feltros húmidos.

DUPLEX

– nome genérico dado aos cartões fabricados em duas ou mais camadas de materiais diferentes, a superior de material melhor, monolúcido, em cores naturais ou tingidas. O tipo mais importante é conhecido como DUPLEX de 1a., onde a camada superior ou forro é feita com celulose branqueada, descrito à parte (Ver duplex de 1a.). A maior utilização destes cartões é nas indústrias de caixas e cartuchos. Geralmente são comercializados directamente pelas fábricas aos consumidores. O nome destes produtos varia de fabricante para fabricante. Entre outros, podemos citar o DUPLEX TIPO-KRAFT, onde o forro é feito com celulose não branqueada e pasta mecânica, e o contra-forro ou suporte com aparas e/ ou celulose semi-química e pasta mecânica, usado em larga escala para capas de cadernos.

DUPLEX DE 1a.

– também chamado de cartão duplex, cartolina duplex ou simplesmente duplex. É fabricado em duas ou mais camadas. A superior, chamada forro, geralmente de 80 a 100 g/m2, é de celulose branqueada, bem colada, acabamento monolúcido, eventualmente com colagem superficial ou revestimento (coating). A camada ou camadas inferiores, são chamadas contra-forro ou suporte, e são fabricadas com celulose não branqueada, com a adição de pasta mecânica e/ou aparas, geralmente aparas jornal. Quando as camadas do suporte são em número de duas ou mais, às vezes a última é feita de material melhor, porém do mesmo tipo citado. A gramatura total vai de 200 a 600 g/m2, principalmente em formatos, e em menor escala, em bobinas. Utilizado primordialmente nas gráficas que fabricam cartuchos, caixas e similares. É comercializado directamente pelas fábricas, e, em pequenas quantidades pela revenda, no formato 77 x 113 cm.

DUPLEX TIPO-KRAFT

– ver duplex.

DUPLEX COTE

- Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho “cast coated”, sendo verso branco fosco

DOBLECOTE

- Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coated” em ambas as faces.

EMBALAGEM

– também chamado por alguns de envoltório ou capa, é o papel fabricado com a finalidade específica de embrulhar as resmas e bobinas da fábrica. O mais comum é papel semelhante ao maculatura, alisado ou monolúcido, geralmente em cores, por exemplo: violeta, azul, verde, cinza e amarelo, em torno de 130 g/m2. Os tipos melhores empregam celulose, isolada ou misturada com outros materiais, em cor natural.

EMBRULHOS DIVERSOS

– abrange um grande número de papéis, de nomenclatura variada, conforme a região do país e a utilização, porém de características muito semelhantes. São fabricados essencialmente com aparas, pasta mecânica ou pastas de resíduos agrícolas, tendo nos tipos melhores a inclusão de pequenas quantidade de celulose não branqueada, geralmente sulfito. São comercializados através da revenda ou directamente pelas fábricas, em formatos ou bobinas, principalmente de 50 a 100 g/m2, em cores diversas. Sua maior utilização é para embrulhos e embalagens simples. Geralmente são chamados de MONOLÚCIDO seguido de uma palavra indicativa da cor ou do nome do usuário. Algumas vezes, têm um nome característico, como MACARRÃO, HAMBURGUEZ, HAVANA, L. D., etc. Um tipo também muito usado é o TECIDO, descrito à parte (ver tecido).

ENVOLTÓRIO

– ver embalagem.

FLOR-POST

– também conhecido como segundas vias, é fabricado com celulose branqueada, geralmente com 30 g/ m2, branco ou nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro, acabamento alisado ou monolúcido, comercializado em maior escala em revenda, no formato 66 x 96 cm, para segundas vias de correspondência e talões de notas.

FOSCO

– é o pergaminho ou cristal fabricado sem o acabamento super-calandro, isto é, apenas alisado na máquina. Comercializado da mesma maneira, para as mesmas finalidades.

FÓSFOROS

– fabricado geralmente com celulose de fibra longa, sulfato ou sulfito, em 40 g/m², de cor azul característica monolúcido, em bobinas estreitas, para a finalidade de forrar caixas de fósforos.

FILM COATING

- Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.

GLASSINE

– o mesmo que pergaminho.

GRANADO

– é o pergaminho ou cristal feito com materiais inferiores, perdendo as características de impermeabilização. Geralmente usa-se celulose sulfito não branqueada em sua fabricação e, em menor escala é fabricado nas cores azul, vermelho e verde. É comercializado da mesma forma, porém, para utilização em produtos inferiores.

GOFRACOTE

- Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho “Cast Coat” grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.

H. D.

– fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características rosa, verde, amarelo, de 55 a 60 g/m², em bobinas de 25, 40 e 60 cm. de largura, com 22 cm de diâmetro e furo de 5 cm. Utilizado em maior escala para embrulhos em estabelecimentos comerciais, quando é comercializado pela revenda, também, na manufactura de serpentinas e confetes, quando as bobinas são de tamanho variados e são também fabricadas em cores.

HAMBURGUEZ

– ver embrulho diversos.

HAVANA

– ver embrulho diversos.

HELIOGRÁFICO

– é fabricado com celulose branqueada, com baixo teor de ferro, bem colado, acabamento alisado, branco ou levemente colorido, em gramaturas de 40 a 120 g/m², destinando-se ao beneficiamento posterior com tratamento com produtos sensíveis, para uso específico em cópias pelo processo heliográfico. É comercializado em bobinas directamente aos produtores de papel para heliografia.

HIGIÉNICO

– nome dado aos papéis de finalidade específica para uso sanitário. Os tipos melhores são fabricados com celulose branqueada, e nos inferiores usa-se aparas jornal e/ou pasta mecânica. Acabamento é sempre crepado, a gramatura do produto pronto oscila em torno de 35 g/m². É comercializado pelas fábricas aos distribuidores revendedores do ramo, em bobinas pequenas com a largura variando em torno de 10 cm., e a metragem geralmente de 25 a 40 m. Os tipos melhores são apresentados com folhas duplex. Alguns incluem nesta classe também outros papéis para fins higiénicos, tais como TOALHAS, descrito separadamente (ver toalhas).

ILUSTRAÇÃO

– fabricado com celulose branqueada, com adição de elevada carga mineral, ao redor de 20% de cinzas, absorvente, super-calandrado. Usado para impressão tipográfica, sobretudo quando existem clichês, para a confecção de revistas, livros, catálogos, folhetos e similares. É comercializado em formatos através da revenda, principalmente 66 x 96, 76 x 112 e 87 x 114 cm., de 75 a 120 g/m², e também directamente pelas fábricas às gráficas e editores de livros e revistas.

IMPRENSA

– fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada e 70% ou mais de pasta mecânica, sem cola, acabamento liso na máquina, com peso de 45 a 55 g/m². Marcado com linhas d’água, geralmente em bobinas, usado para jornais, revistas e similares.

JORNAL

– fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com elevada percentagem de pasta mecânica e/ou amparas limpas, monolúcido ou alisado, usado principalmente em serviços de qualidade inferior para impressão tipográfica comercial de uso geral. Neste caso é comercializado pela revenda, de 40 g/m2 para cima, principalmente no formato padrão 66 x 96 cm. É muito vendido também em bobinas, monolúcido, directamente pelas fábricas aos consumidores industriais, sobretudo para fabricação de papéis pintados para embrulho. Em alguns casos, esta última variante é chamada de MONOLÚCIDO DE 3ª

KRAFT

– nome genérico dado a uma série de papéis, fabricados com celulose não branqueada, geralmente na cor natural, parda característica, e nas suas variantes castanho, laranja e amarelo, ou ainda azul, monolúcido ou alisado, preponderantemente em bobinas, de 40 g/m2 para cima. É comercializado em maior escala pelas fábricas directamente aos consumidores, principalmente fabricantes de sacos, mas também para ser betumado, gomado, impregnado, etc. pouco usado ainda em formatos para embrulho. Geralmente são designados por palavras que definem seu acabamento tais como: monolúcido, liso, com listas, ou cor, tal como o azul, muito empregado para embalagem de açúcar. Outro tipo usado em larga escala é o Kraft para impregnação com resina fenólica, para fabricação de laminados, em bobinas, com 160 g/m2. De todos, entretanto, o que representa maior volume é o KRAFT PARA MULTIFOLHADOS, descrito à parte (ver Kraft para multifolhados).

KRAFT BRANCO

– fabricado com celulose sulfato branqueada ou semi-branqueada, alisado, ou monolúcido, geralmente de 30 g/m 2 para cima, em bobinas. É comercializado diretamente pelas fábricas para os fabricantes de sacos e embalagens, neste último caso sendo geralmente usado para impregnação, laminação ou colagem com e em outros materiais.

KRAFT PARA MULTIFOLHADOS

– também chamado abreviadamente de Kraft, é papel Kraft fabricado especificamente tendo em vista as especificações rígidas exigidas pelos fabricantes e usuários de sacos multifolhados. Estas especificações exigem uma celulose sulfato de alta resistência, de fibra longa, que é geralmente empregada pura. É alisado na máquina, cor natural parda característica e pouco colado, principalmente com 80 g/m2 em bobinas. Comercializado directamente pelas fábricas aos fabricantes de sacos.

L.D.

– ver embrulho diversos.

LINER

– o mesmo que capa (para ondulado).

LAMICOTE

- Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.

MACARRÃO

– ver embrulho diversos.

MACULATURA

– fabricado essencialmente com aparas de baixa qualidade, e em algumas regiões do país com a inclusão de pastas de resíduos agrícolas, monolúcido, com predominância da cor natural cinza. É oferecido em bobinas ou folhas, acima de 70 g/m2, e comercializado pela revenda ou directamente pelas fábricas ao interior, para uso em embrulhos grosseiros.

MANILHA

– fabricado essencialmente com aparas e pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, nas cores características rosa, verde e amarelo, de 40 a 45 g/m2, comercializado no formato 60 x 90 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas. Comercializado através da revenda, ou no interior, directamente aos consumidores, principalmente para embrulhos em lojas comerciais.

MANILHINHA

– fabricado essencialmente com aparas e/ou pasta mecânica, em algumas regiões do país com a inclusão de pasta de resíduos agrícolas. Monolúcido, de cor natural branco acinzentado, de 40 a 45 g/m2, geralmente no formato 33 x 44 cm., em fardos de 4.000 folhas dobradas, sendo utilizado para embrulho, sobretudo nas panificadoras. Comercializado através da revenda ou, no interior, directamente aos consumidores. Em alguns pontos do país toma o nome de PADARIA, sendo então fabricado no formato 70 x 110 cm.

MIMEÓGRAFO

– é o bouffant de 1a., fabricado com acabamento vergê e marca d’água da fábrica, com a finalidade principal de impressão em mimeografia. É comercializado através da revenda, nos formatos 66 x 96 x 90 cm.

MIOLO

– é o nome dado ao papel fabricado especificamente para confeccionar a onda do papelão ondulado. É fabricado com celulose geralmente semi-química de madeira ou de resíduos agrícolas, tais como bagaço de cana e palha de arroz, e/ou aparas, acabamento alisado, geralmente em bobinas, de 120 a 150 g/m2. É comercializado directamente pelas fábricas aos fabricantes de papelão ondulado.

MONOLÚCIDO DE 1a.

– também chamado simplesmente de monolúcido, é fabricado com celulose química branqueada, com adição de carga mineral na ordem de 10 a 12%, bem colado, acabamento super-calandrado em uma das faces usado em flexografia, na confecção de rótulos, cartazes, capas, impressos, sacos e embalagens, neste último caso isolado ou laminado, colado e impregnado com ou em outros materiais, tais como plástico, celofane, alumínio, etc. Comercializado através da revenda nos formatos 66 x 96 e 76 x 112 cm., nos pesos padrões de 50 g/m2 para cima, e em bobinas e formatos diversos directamente às gráficas e consumidores industriais.

MONOLÚCIDO DE 2a.

– é o monolúcido de 1a. com a inclusão de pasta mecânica, usado para as mesmas finalidades, porém em produtos de qualidade inferior.

MONOLÚCIDO DE 3a.

– ver jornal.

MONOLÚCIDO (EMBRULHO)

– ver embrulhos diversos.

METALCOTE

- Papel “Cast Cote” metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.

MICRO ONDULADO

- Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.

OFFSET

– fabricado com celulose branqueada, bem colado, carga mineral entre 10 a 15% de cinzas, normalmente com colagem superficial a base de amido, usado principalmente para serviços de impressão pelo processo offset, para revistas, livros, folhetos, cartazes, selos, etc. É comercializado em maior escala em formatos, directamente às gráficas de maior porte e editores, neste último caso com linhas d’água, e em menor escala através da revenda, nos formatos 87 x 114, 66 x 96 e 76 x 112 cm., geralmente de 60 a 150 g/m2. Alguns fabricantes fazem um produto mais qualificado, geralmente mais branco, dando um nome comercial específico.

OFFSET TELADO

- Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.

OPALINE

- Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.

PADARIA

– ver manilhinha.

PERGAMINHO

– ou cristal (glassine) é o nome dado ao papel cuja característica principal é a transferência e impermeabilidade, produzidas por uma refinação excessiva, em celulose branqueada adequada, geralmente fabricada especificamente para este fim. De acabamento super-calandrado, destina-se principalmente à embalagem de produtos oleosos, gordurosos ou açucarados. Comercializado em maior escala na revenda, nos pesos baixos a partir de 30 g/m2, no formato 50 x 70 e 70 x 100 cm. Alguns tipos são opacificados por cargas minerais, tornando-se de aspecto leitoso.

PAPEL AUTOCOPIATIVO

- Papel apergaminhado ou off set revestido pôr processo químico de microcápsulas e reagentes, que permitem gerar cópias sem a necessidade de utilização de papel carbono. A simples pressão ou impacto na primeira folha acciona o sistema de reprodução de imagem. É utilizado principalmente em impressos comerciais (planos e contínuos) e bobinas para terminais de ponto de venda (PDV).

POLEN RÚSTICO

- Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.

POLEN BOLD

- Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro.

POLEN SOFT

- Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.

PAPEL CANSON

- Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.

PAPEL JORNAL

- Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.

PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS

- Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis frequentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jacto de tinta e impressão à laser.

REGISTRO

– ver cartão ficha.

ROTOGRAVURA

– pouco fabricado no país, porém, importado em grande escala, é feito com celulose, geralmente sulfito ou sulfato, de fibra longa, e mais de 60% de pasta mecânica, por vezes branqueadas, super-calandrado, de 45 a 55 gramas por metro quadrado, destinando-se à impressão de revistas e livros, sobretudo pelo processo rotogravura. É feito quase sempre com linhas d’água, e importado por firmas importadoras ou directamente pelos usuários.

SEDA

– fabricado com celulose branqueada, de acabamento alisado ou monolúcido, em maior escala para embalagens finas. É comercializado pela revenda em formatos de 66 x 90 e 50 x 70 cm., de 20 a 22 g/m2, e vendido directamente a consumidores industriais em bobinas de 18 g/m2, sobretudo para confecção de guardanapos .

SEGUNDAS VIAS

– o mesmo que flor-post.

SEMI-KRAFT

– o mesmo que tipo Kraft.

STRONG

– fabricado com celulose sulfito não branqueada ou sulfato semi-branqueada, com eventual inclusão de aparas tipo hollerith, monolúcido, em cor natural branco amarelada ou acinzentada, às vezes com tingimento azul ou verde em cores claras, geralmente nas gramaturas de 40 a 80 g/m2. É utilizado em maior escala na fabricação de sacos, e comercializado directamente pelas fábricas aos consumidores industriais, em bobinas.

SULFITE

– o mesmo que apergaminhado.

SULFITE COM MARCA

– o mesmo que apergaminhado com marca.

SUPER-BOND

– fabricado com celulose branqueada, com a adição de 10 a 15% de carga mineral, bem colado, alisado na máquina, nas cores características azul, verde, rosa, canário e ouro. É semelhante ao apergaminhado ou sulfite, porém em cores. Comercializado em maior escala na revenda, no formato 66 x 96 cm., principalmente nos pesos 16, 18, 20 e 30 g/m2 para uso em impressão tipográfica, e confecção de impressos em geral, segundas vias de talões, encartes, etc. Em bobinas de vários pesos, é comprado directamente às fábricas pelos fabricantes de formulários contínuos. Um tipo característico bem destacado é o de cor azul, puxando para o violeta, usado em grande escala para envelopes de correspondência bancária.

TECIDO

– fabricado com celulose não branqueada e/ou pasta mecânica e aparas limpas, de acabamento super-calandrado ou monolúcido, principalmente de 70 a 120 g/m2, nas cores bege, creme e azul, características. É comercializado pela revenda para embrulho, principalmente de tecidos, em formatos e bobinas e directamente aos fabricantes de envelopes.

TIPO KRAFT BRANCO

– é o Kraft branco com a inclusão de aparas brancas. Comercializado da mesma maneira, e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores.

TIPO KRAFT DE 1ª.

– ou semi-kraft de 1a., é o Kraft com a inclusão de pasta mecânica ou semi-química, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas aplicações, porém em produtos inferiores.

TIPO KRAFT DE 2a.

– ou semi-kraft de 2a., é papel fabricado com aparas, dependendo da região do país, com a inclusão de pasta mecânica ou pasta de resíduos agrícolas. Os tipos melhores usam pequena percentagem de celulose não branqueada. São apresentados alisados ou monolúcidos, nas cores características pardo, castanho, laranja e amarelo. Nos pesos baixos, de 40 a 60 g/m2, em bobinas, são comercializados directamente pelas fábricas para os fabricantes de sacos de qualidade inferior. Os pesos mais altos são usados na fabricação de envelopes. A revenda comercializa para embrulho, principalmente nos formatos 76 x 112, 84 x 130 e 96 x 132, nos pesos 55, 70 e 80 g/m2, e também em bobinas nas larguras de 0,80, 1,00 e 1,20 m.

TIPO STRONG

– é o strong com a inclusão de aparas limpas e/ou pasta mecânica, comercializado da mesma forma e usado para as mesmas finalidades, porém em produtos inferiores.

TOALHAS

– são os produtos fabricados especificamente para uso em toilette, crepados, os de melhor qualidade são feitos com celulose branqueada, e apresentados em caixas adequadas em folhas de 22 x 23 cm. em gramaturas geralmente de 48 a 50 g/m2. Os de qualidade inferior, são feitos com celulose não branqueada e pasta mecânica, e apresentados em bobinas de 25 e 75 cm., ou em folhas dobradas de 23 x 22 cm., em gramaturas em torno de 46 g/m2. São comercializados para distribuidores especializados, os primeiros atingidos as perfumarias, farmácias e super-mercados, e os segundos colocados pelos distribuidores nos consumidores.

TRIPLEX

– é o duplex de 1a., onde o suporte ou contra-forro fabricado em duas ou mais camadas, tem a última de cor branca, constituída de celulose branqueada. Utilizado e comercializado da mesma maneira que o duplex de 1a.

TOP PRINT

- Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.


ENVIO DE ARQUIVOS À GRÁFICA MOURA RAMOS