Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: novembro 2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Representantes de mais de 190 países voltam a discutir metas de redução de GEE

Começa a cúpula mundial da mudança climática em Doha                                                    FONTE: O ESTADÃO / PLANETA
Países têm até o dia 7 para avançar nas negociações por um acordo climático - Efe
Países têm até o dia 7 para avançar nas negociações por um acordo climático
DOHA - A Cúpula das Nações Unidas sobre Mudança Climática começou hoje em Doha, no Catar, com a participação de cerca de 17 mil pessoas e com o objetivo de avaliar os progressos dos diferentes países na redução da emissão dos gases do efeito estufa (GEE).
A conferência, que acontece até o dia 7 de dezembro, foi inaugurada pela presidente da cúpula anterior e ministra de Relações Exteriores sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, no Centro Nacional de Convenções da capital do Catar.
Maite passou o bastão para o diretor da Autoridade Administrativa de Controle e Transparência do Catar, Abdullah bin Hamad al Attiyah, que assumiu o cargo de presidente da 18ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudança Climática (COP18/CMP8).
Em seu discurso, a ministra sul-africana insistiu na necessidade de "caminhar com a perspectiva de 2020 e conseguir fundos para lutar contra a mudança climática". Insistiu que Doha oferece uma oportunidade única para "fazer história" e abrir um novo capítulo para 2020.
Por sua vez, Attiyah assinalou que a cúpula do Catar representa um desafio adicional, já que marca o final do primeiro período de compromisso do Protocolo de Kioto. E se mostrou "disposto a seguir escutando o que for necessário para enfrentar o desafio comum da humanidade e fazer o possível para assegurar um futuro melhor" para a geração atual e para as vindouras.
Attiyah acrescentou que esta conferência é "uma oportunidade de ouro" e apostou na transparência, na participação e no fortalecimento do papel das partes como princípios básicos para a negociação.
Antes de continuar com os discursos dos delegados dos 194 países participantes, interveio, além disso, a secretária-geral da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Christiana Figueres.
Figueres destacou que esta reunião servirá para marcar o final do primeiro período de compromisso de Koto, o que, acrescentou, chama para uma "urgente resposta contra a mudança climática". Na sua opinião, a cúpula de Doha "apresenta o desafio único de olhar em direção ao presente e ao futuro".
Esta e a primeira cúpula sobre mudança climática realizado no Oriente Médio e a maior que acontece na história do Catar.

Veja também:
link ESPECIAL: Países discutem as mudanças climáticas na COP 18 
link Maior acidez do mar dissolve concha de criaturas marinhas, diz estudo
link Meta de redução de emissão de gases estufa para 2020 não será cumprida

Rede 4G comercial no Brasil deve começar em abril. Claro reclama de curto prazo


O prazo para iniciar o uso comercial da rede de quarta geração de telefonia móvel (4G) nas seis cidades que vão receber a Copa das Confederações em 2013 está apertado, disse o presidente da operadora Claro, Carlos Zenteno, nesta quinta-feira.

"Uma preocupação que temos para cumprir a data de abril é a liberação de espectro do MMDS", disse ele a jornalistas.

A faixa de 2,5 gigahertz, ou MMDS, é atualmente usada para serviços de TV por assinatura. Segundo Zenteno, as operadoras de TV paga ainda precisam migrar seus clientes para liberar a faixa.

"Esse processo tinha que ser acelerado. O ideal seria que fosse em novembro. Temos cinco meses para poder fazer os testes", disse.

Questionado sobre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) na telefonia, o presidente da Claro afirmou que a redução da VU-M --taxa paga para completar chamadas de linhas fixas para móveis-- levará a uma revisão da estratégia de negócios das operadoras de telecomunicações.

"Estamos analisando o conteúdo (do PGMC), mas a redução da VU-M sempre gera preocupação, porque significa redução de receita das companhias", disse. "Isso sempre gera preocupação porque as companhias vão ter que reformular estratégias de negócios para ter mais receitas."
(Por Roberta Vilas Boas)  Estadão 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Criminalidade infantil, uma falha da sociedade com as crianças

Crianças vivem lado a lado com o crime na Paraíba; Aumenta número de homicídios envolvendo crianças
Crianças vivem lado a lado com o crime na Paraíba; Aumenta número de homicídios envolvendo crianças

Com um violão nas mãos, o estudante Gabriel Rodrigues da Silva dedilha as primeiras notas de uma canção e escreve o próprio destino. Com 13 anos, ele é morador de Mandacaru e convive ao lado de garotos da mesma idade que já estão envolvidos com as drogas. O local é um dos bairros com alto índice de violência em João Pessoa e convive até com a presença de facções criminosas.
“Eu sempre falo para meus amigos não usarem essas coisas (drogas). Digo para eles irem para a escola e estudar para terem um futuro melhor. É isso o que minha mãe sempre fala para mim. Quando crescer, quero ser um músico”, conta o garoto.
Ao lado de outras 64 crianças, Gabriel assiste aulas de música oferecidas gratuitamente por policiais militares e moradores da região. A iniciativa partiu do porteiro José Severino da Silva, ao perceber que as crianças do local estavam tendo influências pela presença de criminosos.
“Eu não sou músico, mas gosto de música. Decidi criar um curso de música. Com ajuda de amigos, compramos alguns instrumentos e chamamos um músico da Banda da PM para dar as aulas”, contou Severino.
Ações como a de Severino têm a finalidade de evitar o envolvimento de crianças com facções criminosas e evitar o crescimento de estatísticas que eram quase inexistentes na Paraíba até algumas décadas atrás. Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o número de homicídios contra crianças está crescendo na Paraíba.
Desde 1999 até setembro de 2012, já houve 255 registros dessa natureza envolvendo pessoas com menos de 14 anos. Os dados mostram que as mortes estão aumentando de forma gradativa, ano após ano. Em 1999, foram sete casos. Em 2000, essa quantidade subiu para onze registros e a situação foi se agravando à medida que os anos foram se passando até alcançar a marca de 35 homicídios em 2011. Só em 2012, já foram 21 ocorrências.
Uma das causas dessa mortalidade envolvendo crianças é a influência que as facções criminosas exercem sobre elas. Em João Pessoa, existem, pelo menos, dois grupos comandados por traficantes e que são rivais. Eles se autodenominam de “Al-Qaeda” e “Estados Unidos”. Em ambos, já existe a presença de menores de 12 anos e que estão sendo recrutados para atuar como “aviãozinhos” em bairros periféricos de João Pessoa. A informação é de investigações realizadas pelo 5º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba.
O comandante da unidade militar, tenente-coronel Lívio Delgado, explica que o termo “aviãozinho” é dado a pessoas que transportam drogas, levando do traficante ao usuário, sem chamar a atenção da polícia. “Os bandidos colocam as crianças para fazer esse trabalho, porque sabem que isso dificulta o nosso trabalho. Como as crianças têm acesso fácil a escolas e às comunidades onde moram, fica mais fácil para elas fazerem esse trajeto e fica mais difícil para os policiais identificarem e impedirem o tráfico”, disse.
“Envolvidas com o tráfico, as crianças ficam mais vulneráveis a se tornarem usuários de drogas e até de serem assassinadas, porque, qualquer deslize que elas cometerem, pagam com a vida”, alerta o oficial.
Para agravar ainda mais a situação, as crianças também estão ingressando mais cedo nas facções criminosas. O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar acrescenta que a “Al-Qaeda” atua em diversos bairros da cidade, comandando o tráfico de drogas e executando homicídios.
Entre os locais comandados pelos criminosos, estão Mandacaru (onde o grupo Al- Qaeda divide o tráfico com os Estados Unidos). Além desse local, os grupos estão presentes nos bairro dos Novais, Valentina, Mangabeira, Ernani Satyro, Costa e Silva e Grotão, segundo a PM.

Super e-mails no Gmail

Gmail permite anexos de até 10GB integrando-se ao Google Drive

O Gmail acaba de adicionar um novo recurso que permite a você “anexar” arquivos a mensagens, selecionando-os a partir do Google Drive, o que deve garantir que mesmo anexos gigantes possam ser enviados sem problema.
O Drive permite que você envie arquivos de até 10GB, um tamanho muito maior do que está disponível para anexos tradicionais do Gmail (25MB).

Vale lembrar que a função só estará disponível para quem ativou a nova interface do Gmail para escrever e-mails. Para ativá-la, clique em “Escrever” e depois em ”Experimente a nova experiência de escrita”.
E para usar, é simples: basta clicar no botão “Inserir arquivos usando Drive” ao compor o e-mail, e escolher o arquivo que você deseja enviar.
Desta forma, você pode enviar arquivos que só ficarão acessíveis para certas pessoas. O Gmail verifica se o arquivo foi autorizado para todos os destinatários. Você também pode controlar isso nas configurações do Drive.
Claro, se você é um usuário do Dropbox, você pode obter resultados semelhantes com clientes de desktop como Sparrow e Postbox. O Outlook/Hotmail também possui esta função há algum tempo, com integração ao Skydrive.
Se você ainda não está vendo a função, não se preocupe: ela está sendo distribuída aos poucos, e deve chegar aí em breve.
POR -  Do gizmodo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Procon-PB cobra explicações de operadoras de celulares sobre panes

Oi já apresentou justificativas e Procon-PB ainda vai decidir penalidades.

TIM tem até quinta-feira (29) para apresentar justificativas.

O Procon da Paraíba cobrou explicações das empresas de telefonia móvel Oi e TIM sobre as panes ocorridas nesta terça-feira (27) em João Pessoa e em outras localidades. De acordo com a Secretaria de Comunicação do estado (Secom-PB), representantes da Oi compareceram pessoalmente ao órgão e informaram que a pane desta terça ocorreu por causa de um rompimento em um cabo de fibra ótica na cidade de Mamanguape, Litoral Norte da Paraíba.

No sábado (24), a Oi também registrou uma pane. Representantes da empresa, que compareceram pessoalmente à sede do Procon-PB, informaram que a pane no fim de semana aconteceu por causa de um rompimento em um cabo de fibra ótica, em Pernambuco. O estado do Rio Grande do Norte também foi atingido, segundo a Secom-PB.
Uma nova reunião deverá ser agendada, desta vez na presença do Ministério Público da Paraíba, para decidir que penalidades serão aplicadas à empresa de telefonia móvel Oi.
De acordo com a Secom-PB, no primeiro semestre de 2012 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre a empresa e os órgãos de defesa do consumidor para garantir melhorias nos serviços prestados.
Com relação à TIM, o Procon-PB enviou ofício à empresa para que compareça à sede do órgão até esta quinta-feira (29), para apresentar as justificativas relativas aos problemas verificados no fornecimento dos serviços da empresa.
Ainda de acordo com a Secom-PB, as penalidades que serão aplicadas à TIM deverão ser decididas depois que o Procon-PB fizer uma análise das justificativas apresentadas pela empresa.
Para a secretária executiva do Procon estadual, é fundamental que os clientes dessas empresas de telefonia prestem queixas nos órgãos de defesa do consumidor. “O consumidor paraibano não pode ficar desamparado diante dos problemas recorrentes na telefonia móvel. Já convocamos as empresas, mas também é importante que os consumidores prejudicados oficializem suas reclamações no órgão de defesa do consumidor mais próximo para que assim tenhamos mais subsídios para aplicar as penalidades cabíveis”, ressaltou a secretária executiva do Procon-PB, Klébia Ludgério.







Fonte: G1 Paraíba em g1.globo.com/paraiba.

Muito cuidado na hora de comprar um celular "Xing Ling"

Anatel tenta evitar que sistema contra celular 'xing ling' barre originais

Bloqueio de celular pirata afetaria importado original e não homologado.
Agência estuda soluções alternativas, tendo em vista Copa e Olimpíada.


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda medidas para verificar se aparelhos originais importados e ainda não homologados no Brasil também serão bloqueados pelas operadoras brasileiras a partir do primeiro trimestre de 2013.


Com o novo sistema de ativação de chips, em fase de implantação pelas operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo, usuários de aparelhos "piratas", também conhecidos popularmente como celulares "xing ling", não homologados no país não poderão ativar os seus chips de voz ou dados.

A medida gerou dúvidas sobre aparelhos originais comprados no exterior. Pela nova regra, quem comprou o aparelho importado só poderia ativá-lo após a homologação pela agência, mas nem todos os aparelhos vendidos no exterior são homologados no país. Outra questão envolve a troca do chip de um aparelho usado, que não foi certificado no Brasil.
A Anatel disse que o sistema de ativação de chips ainda passará por uma fase de testes e coleta de informações antes que todas as medidas sejam definidas. A agência também se mostrou preocupada com a ativação de aparelhos trazidos por estrangeiros ao país, especialmente diante de eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
“Quanto aos terminais adquiridos no exterior, sejam eles com ou sem uso, mas ainda não certificados no Brasil, estão sendo estudadas soluções alternativas, tendo em vista que o Brasil será sede de grandes eventos internacionais”, disse a agência por e-mail.
Por enquanto, a recomendação da Anatel é que, ao comprar aparelhos no exterior, o consumidor brasileiro opte por modelos já homologados no Brasil. “Se comprar algum modelo que ainda não foi homologado, aguarde o fim da certificação para usar o aparelho”, afirmou o órgão regulador.

Por Daniela Braun Do G1, em São Paulo
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ninguém é perfeito e a Apple pode provar isto


Conheça os 5 maiores fiascos da Apple em 2012

Mapas com bugs no iOS 6, demissão de executivo veterano, e chegada de novo iPad sete meses após o anterior foram alguns dos pontos negativos da empresa no ano.

Tom Kaneshige, CIO/EUA

Assim como o preço das suas ações, a Apple teve um ano cheio de altos e baixos. Apresar de grandes eventos como os lançamentos do iPhone 5 e do iPad mini, a empresa de Cupertino também enfrentou alguns percalços durante a temporada que termina daqui cerca de 30 dias.

Confira abaixo os cinco maiores fiascos da Apple neste ano.

Os mapas perdidos do iOS 6

A polêmica em torno do aplicativo Maps da Apple levou o CEO Tim Cook a publicar um pedido de desculpas público e até sugerir serviços de rivais como Microsoft, Google e Nokia – duas atitudes raras em se tratando de Apple. 

Não é para menos. O app é realmente ruim, e causou indignação entre usuários por indicar direções erradas e imagens com defeito, além de não trazer recursos essenciais, como rotas de transporte públicos. Por isso, os Apple Maps viraram “a piada” por algumas semanas, ganhando um Tumblr específico e sendo até tema de piadas em programas da TV nos EUA.

O app de mapas do iOS 6 é o maior fiasco da Apple neste por várias razões. A principal é que o Maps é um dos aplicativos mais importantes no iPhone para um grande número de usuários. Você não pode simplesmente receber informações erradas dessa maneira.

Além disso, a decisão de abandonar o Google Maps em troca do novo aplicativo cheio de bugs pareceu algo mesquinho. Ainda mais para uma empresa que sempre teve como mantra colocar a experiência do usuário acima de tudo.

A chegada desse app, apenas um ano após a morte de Jobs, não é um bom cartão de boas-vindas para as pessoas no comando da empresa.

Novo iPad não é mais tão novo assim

Sempre que a Apple lançava uma nova versão do iPad no passado, havia duas coisas certas: a equipe de marketing da empresa tinha feito seu trabalho fazendo o hype crescer cada vez mais, e a própria Apple atendia às expectativas com um novo recurso que impressionava o público.

O iPad original praticamente criou o mercado de tablets – que ainda lidera. O segundo modelo era mais rápido, leve e tinha uma câmera frontal. Já a terceira geração trouxe um grande avanço em termos gráficos, além da Tela Retina.

Há cerca de um mês, a Apple anunciou a quarta geração do iPad. Você talvez nem tenha ouvido falar sobre ele; o novo tablet foi uma “nota de rodapé” durante o anúncio do iPad mini, no mesmo evento.

Não há nada de realmente novo no iPad de quarta geração, além de um processador mais rápido e o conector Lightning. A Apple chama essa versão de “o iPad com Tela Retina”, mas foi o modelo anterior que marcou a chegada da tela de altíssima resolução.

Pior ainda, o iPad de terceira geração, que a Apple chamava de “o novo iPad”, foi lançado há apenas sete meses. Obviamente que muitas pessoas ficaram irritadas com isso. Assim como no caso do app Maps do iOS 6, a Apple esqueceu os usuários do iPad de terceira geração.

Demissão de Scott Forstall

No final de outubro, a Apple anunciou a demissão do protegido de Steve Jobs, Scott Forstall, apontado como um dos responsáveis pelo fiasco do app Maps, e dividiu suas tarefas entre outros executivos. Cook disse que as mudanças de gerenciamento (leia-se a demissão de Forstall) vai “encorajar ainda mais colaboração”. Assim como Jobs, Forstall é apaixonado por produtos e, segundo relatos, difícil de trabalhar. Ele teria se recusado várias vezes a pedir desculpas pelos problemas do Apple Maps. 

A demissão de Forstall, que estava na empresa há cerca de 15 anos, sinaliza um novo tipo de Apple pós-Jobs, liderada por um guru de cadeias de fornecimento (Cook) que acredita em colaboração. Será que a Apple está ficando “mole”?

Lightning "matou" os acessórios iOS

Quando a Apple apresentou um novo conector para o iPhone 5 e a quarta geração do iPad, chamado Lightning (que substitui o antigo dock de 30 pinos), os consumidores que possuem diversos acessórios de aparelhos iOS respiraram fundo. Companhias como hoteis que equiparam quartos com esses acessórios respiraram ainda mais fundo. (Sim, há uma solução que não foi aceita numa boa por todos os usuários: adaptadores na faixa de 30 e 40 dólares nos EUA).

Esse é o mundo da Apple, em que a empresa controla o hardware e o software dos seus produtos. Enquanto isso, os fabricantes de acessórios iOS, como dock stations, comemoraram: “os consumidores antigos voltaram a ser novos!”.

A queda do iMessage e do FaceTime

Neste mês, os serviços iMeessage e FaceTime inesperedamente pararam de funcionar – foram duas vezes em quatro dias. Claro, quedas acontecem (basta perguntar para a RIM). Mas uma das mensagens mais conhecidas de marketing da Apple sempre foi “Simplesmente funciona” (“It just works”). Bom, não dessa vez. Apesar de a queda em si não ser algo importante, a mensagem subliminar é o fiasco real: a Apple está se tornando apenas mais uma empresa de tecnologia.


Segundo o vice-presidente sênior da McAffe, número de ameaças virtuais deve continuar a aumentar em um futuro próximo.

Ações de vírus que sequestram máquinas cresceram 43% no último trimestre

Por Felipe Gugelmin do Tecmundo
Ações de vírus que sequestram máquinas cresceram 43% no último trimestre(Fonte da imagem: Reprodução/McAffe)
Vírus conhecidos pelo “ransomwares”, responsáveis por fazer uma espécie de “sequestro” das máquinas infectadas, foram as ameaças virtuais que mais cresceram no último trimestre. Segundo um relatório divulgado pela McAffe, houve um aumento de 43% nos casos em que a ameaça esteve envolvida nos três últimos meses.
Os dados divulgados pela empresa mostram que o malware “Zoo”, cujo principal alvo são dispositivos móveis, continua forte. Apesar de seu crescimento ter perdido ritmo, ele ainda é considerado como uma das maiores ameaças à plataforma Android, sendo responsável por 100 mil novas contaminações diárias.

Ameaças devem continuar crescendo

Também houve aumento no número de vírus com foco em computadores Mac, softwares maliciosos baseados no recurso AutoRun e cavalos de Tróia responsáveis pelo roubo de senhas. Para completar, houve um acréscimo de 20% na quantidade de URLs suspeitas de hospedar algum tipo de arquivo capaz de danificar computadores.
Segundo o vice-presidente sênior do McAffe Labs, há poucos indícios de que as ameaças cibernéticas vão diminuir nos próximos meses. Ele afirma que os ataques através da internet estão ficando cada vez mais sofisticados, gerando prejuízos para organizações governamentais, corporações, profissionais independentes e ambientes familiares.
Fonte: McAffe

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A China chama de “extremista” a proposta brasileira de criar uma tarifa de importação

China ataca Brasil por propor debate sobre o câmbio

A China chama de “extremista” a proposta brasileira de criar uma tarifa de importação para compensar a valorização do real e alerta que a ideia do governo de Dilma Rousseff poderia “afundar o sistema multilateral do comércio” se vingasse. EUA e Europa também mostram resistência em relação à ideia.

Na manhã de hoje, o Brasil apresentou em Genebra sua proposta de que a OMC comece a lidar com os desequilíbrios cambiais, alegando que a valorização do real e a desvalorização manipulada por alguns governos estariam prejudicando as exportações nacionais. O tema se transformou em uma das bandeiras do governo de Dilma Rousseff no cenário internacional.

No médio prazo, a esperança do governo é de que países possam elevar tarifas de importação todas as vezes que sua moeda sofrer uma forte valorização. Mas, de forma estrtatégica, o governo brasileiro evitou fazer a apresentação formal da criação do mecanismo. No lugar de fazer uma proposta concreta, o que o Itamaraty fez foi sugerir que membros da entidade debatam o formato que poderia ter o novo mecanismo e qual o papel que acreditam que a OMC deve ter. “Estamos abertos a todas as ideias”, declarou Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC.

Pequim deixou claro que “entende” os problemas vividos pelo Brasil. Mas já alerta que a solução não será a criação de uma nova barreira e nem mesmo o debate do assunto na OMC. Além disso, alerta que a valorização do real vem em parte do “sucesso da economia brasileira”.

“Criar qualquer tipo de taxa nova seria uma medida extremista”, disse um diplomata chinês ao Estado. “Imagine se cada país decidisse usar o mecanismo”, questionou. “Isso poderia afundar o sistema multilateral do comércio”.

Os chineses, na prática, não querem o estabelecimento de um novo mecanismo que justifique barreiras ao comércio. Pequim, alvo de dezenas de barreiras pelo mundo, também não quer o estabelecimento de um novo fórum permanente para servir de plataforma para que o governo americano ataque a manipulação da moeda chinesa, acusada de ser a responsável pela expansão da exportação da China.

Segundo Pequim, porém, os americanos insistem em ignorar em seu discurso que parte do problema é o fato de injetarem bilhões de dólares no mercado, o que acabaria afetando o valor das demais moedas.

Hoje, a China é a maior exportadora do mundo e deve terminar o ano superando os EUA como o maior fornecedor de bens ao mercado brasileiro, pela primeira vez.

Nos corredores da OMC, diplomatas de diversos países ironizavam o projeto brasileiro, enquanto a reunião ocorria. Um deles chegou a dizer que o debate levaria “anos”. A delegação americana apenas riu quando foi questionada se o encontro havia sido um sucesso. Para outros, a insistência do Brasil em lidar com o tema faz parte apenas “de uma política para desviar a atenção em relação aos problemas reais da competitividade da indústria nacional”.


FONTE: O Estadão

Você pensa em mudar de carreira???

Como e quando começar a pensar em uma mudança de carreira?

Imagem: Shutterstock 
Especialistas falam sobre o momento certo e as perguntas que devem ser feitas ao pensar de trocar de profissão.

Não é preciso jogar fora o seu currículo sem antes refletir sobre o que você realmente está procurando.

Se você está entediado ou se o seu trabalho não faz mais nada por você, pode ser um sinal de que você está pronto para uma mudança. No entanto, antes de fazer qualquer grande movimento é preciso saber se é do trabalho ou de sua carreira que você não gosta.
"Se você já teve mais de um trabalho em sua área e é muito claro para você que não importa onde você vá as coisas não serão melhores, porque você não gosta do tipo de trabalho que você faz, então é hora de fazer uma mudança de carreira", disse a Forbes , Andy Teach, autor de "From Graduation to Corporation: The Practical Guide to Climbing the Corporate Ladder One Rung at a Time".

O psicólogo organizacional e autor do livro "The YOU Plan", Michael "Dr. Woody" Woodward, ressalta que não é preciso jogar fora o seu currículo, sem pensar antes em que você realmente está procurando.

Então, se você tem certeza de que você está pronto para embarcar em uma mudança de carreira, você precisa saber:

O que eu quero?

Comece por fazer uma autoavaliação de seus valores, como você gosta de trabalhar, e que você seria obrigado a fazer, diz Alexandra Levit, autor de "Blind Spots: The 10 Business Myths You Can’t Afford to Believe on Your New Path to Success".
Woodward concorda com Levit e diz que fazer uma autoavaliação é importante para identificar e articular seus valores fundamentais, porque eles agem como sua bússola, particularmente em tempos de incerteza e mudança. "A maioria das pessoas não conseguem articular seus valores essenciais e, portanto, tendem a fazer as mesmas escolhas".

Eu tenho o que é preciso?

Anita Attridge, coach de executivos da Five O’Clock Club, enfatiza que há dois aspectos importantes a considerar quando você começar a pensar em uma mudança de carreira. "O primeiro é entender claramente o que você quer fazer, o segundo é entender o que o mercado vai permitir que você faça", diz ela.
Segundo ela, é preciso saber o que é importante para os gerentes de contratação neste novo campo, e quais as competências e experiência são necessárias. Então, você precisa descobrir se você tem o que é preciso. Como você faz isso? Mais autorreflexão e pesquisa.

O que posso oferecer?

Em seguida, é preciso fazer um balanço de seus bens intrínsecos, diz Woodward. Nós todos temos uma combinação única de ativos: nossa personalidade, habilidades e experiências. Para fazer uma mudança de carreira bem sucedida, você precisa organizar e articular os seus ativos de uma forma que você e os potenciais empregadores possam facilmente compreender.

Minhas habilidades são transferíveis para esta nova carreira?

Você pode não ter experiência direta em sua nova carreira, mas talvez algumas das habilidades que você aprendeu em sua carreira atual são transferíveis, diz Teach. Por exemplo, se você já trabalhou no setor bancário com os números, e agora você quer ir para a contabilidade, parece que essa experiência anterior poderá ser benéfica para o seu novo empregador.
"Ainda há muita coisa que você teria que aprender sobre o trabalho, mas já que você está em uma zona de conforto de trabalho com cifrões, isso deve fazer a transição mais fácil", acrescenta.

Esta carreira é adequada?

Faça um esforço para aprender o máximo possível sobre as perspectivas de emprego, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, as estimativas de salário e as habilidades necessárias.
"Você tem que fazer sua lição de casa lentamente," ensina Teach. "Fazer uma mudança de carreira é um evento de mudança de vida e não é uma decisão a ser tomada superficialmente". Saiba exatamente o que esta nova carreira implica. É importante ter conhecimento sobre o seu novo campo antes mesmo de começar a falar com outras pessoas sobre isso.

Em quais empresas que eu gostaria de trabalhar?

Também pesquisar empresas específicas em seu novo campo, diz executivo-chefe do site de carreira para mulheres " What’s For Work?". "Aproveite o tempo para aprender sobre as empresas e quem são os tomadores de decisão. Quais as questões ou problemas são mais urgentes para essas empresas? Vocês possuem habilidades, conhecimento e / ou experiência para oferecer soluções possíveis?".

Quem pode me ajudar?

Depois de ter reduzido a lista de empresas que você está interessado em trabalhar comece a fazer networking, orienta Hockett. Pergunte aos seus amigos e familiares se eles sabem quem trabalha no área ou empresa que você está interessado, e participe de eventos, feiras, conferências ou locais que você possa conhecer e se envolver com pessoas de sua área de interesse.

Quais são as perspectivas de longo prazo para os trabalhos desta nova carreira?

Descobrir o máximo possível sobre o futuro da profissão. Se a sua nova empresa ou área abrirá novos postos de trabalho é uma jogada inteligente fazer uma mudança de carreira, diz Teach. Porém, se as previsões são de que essa indústria vai encolher, este é um sinal de alerta que você deve considerar.

Será que vou ser mais feliz nesta carreira?

Não há nenhuma maneira de saber com certeza se você vai ser mais feliz em outra carreira, mas você pode fazer um test drive da nova profissão. Talvez isso significa ganhar um salário em seu trabalho atual ao fazer um estágio de meio período em seu novo campo, diz Levit. "A única maneira de descobrir se você é apaixonado por algo é experimentá-lo."

Estou disposto a começar de novo?

Depois de ter feito sua pesquisa, conversado com as pessoas da área e testado a nova profissão, pense se você estaria disposto a começar do zero para esta nova carreira. "Você pode ter 15 anos de experiência na sua profissão atual, mas se muitas de suas habilidades não são transferíveis, você está disposto a começar de baixo e sua maneira de trabalhar em sua nova carreira?" enfatiza Teach

Este é o momento certo para fazer uma mudança de carreira?

A sua posição atual é estável? Existem problemas no trabalho que iria acelerar sua partida? Você precisa de tempo para dominar habilidades adicionais necessárias, conquistar certificações ou licenças necessárias em sua nova carreira desejada? Hockett diz que estas são todas as coisas a se considerar antes de fazer o movimento.

Posso me dar ao luxo de fazer essa mudança?

Se você está começando de novo, as chances são de que seu salário será menor por um tempo. A questão é: você pode viver nesta salário mais baixo e por quanto tempo? dizTeach.

Minha família e amigos me apoiam?

Seus amigos e familiares devem estar de acordo com sua decisão de mudar de profissão.

Estou disposto a voltar para a escola?

Em muitos casos, a transição para uma nova carreira significa aprender novas habilidades, e a única maneira de alcançar essas habilidades pode ser voltando para a escola, lembra Teach. "Isso pode envolver apenas fazer alguns cursos nos finais de semana, mas de qualquer forma, isso vai levar tempo e dinheiro e você tem que perguntar a si mesmo se você está disposto a fazer isso ou não.

Quais os obstáculos que eu vou ser enfrentando?

Teach pede para você se imaginar em uma entrevista de emprego. "Uma das objeções do gerente de contratação pode ser porque você não tem muita experiência nesta nova carreira. Como você vai superar essas objeções? Tenha em mente que alguns consultores podem estar dispostos a ignorar o fato de que você não ter experiência específica necessária para o trabalho, especialmente se você foi bem sucedido em sua carreira anterior e que está dispostos a aprender coisas novas, por isso suas chances de sucesso pode ser melhor do que você pensa".

Tenho expectativas realistas?

Mesmo se você tiver sorte o suficiente para manter seu emprego dos sonhos, não existe trabalho perfeito, enfatiza Levit. "Todo trabalho tem seus altos e baixos, e aspectos que amamos que não amamos." Isso é importante para lembrar ao considerar uma mudança de carreira.

domingo, 25 de novembro de 2012

Exoplaneta zumbi volta à vida depois de ser considerado morto

Depois de muita polêmica, o exoplaneta Fomahault b volta a ganhar crédito na comunidade científica e a ser considerado um corpo planetário.
Representação artística do exoplaneta que orbita a estrela Fomalhaut (Fonte da imagem: ESA; Hubble, M. Kornmesser; and ESO, L. Calçada and L. L. Christensen )

Um estudo publicado recentemente sugere que um exoplaneta envolto em polêmicas possa, de fato, existir. A discussão a respeito do Fomahault b, localizado na constelação de Peixe Austral, se iniciou em 2008, quando o corpo celeste foi considerado como o primeiro planeta fora do nosso Sistema Solar a ter sido diretamente fotografado por astrônomos.

Orbitando a estrela Fomahault, que está a 25 anos-luz da Terra, a existência do exoplaneta foi, mais tarde, contestada por cientistas que acreditavam que ele não passava de uma nuvem de poeira. As razões para acreditar nisso seriam a variação constante no brilho do Fomahault b e também o fato de que o telescópio espacial Spitzer, da NASA, não conseguia registrar a assinatura infravermelha do planeta.

Agora, pesquisadores analisaram dados coletados pelo telescópio Hubble entre 2004 e 2006 e, então, perceberam que o astro já havia sido capturado anteriormente em três comprimentos de onda diferentes de luz visível. Além disso, a equipe de cientistas também sugere que as características orbitais do Fomahaulft b podem estar moldando o disco de dejetos que circula aquela estrela.

Como a descoberta foi anunciada perto do Dia das Bruxas, os astrônomos apelidaram Fomahault b de “planeta zumbi”, já que, antes de voltar à vida, o nosso “monstro espacial” havia sido considerado “morto e enterrado” pela comunidade científica.

Fonte: Slashgear, Space.com
Por Felipe Arruda do TECMUNDO

Produtos financeiros complexos: alerta gráfico é obrigatório

CMVM cria regras para que estes produtos sejam mais transparentes, já que clientes podem perder tudo o que investem ou até mais.
A CMVM deu esta terça-feira a conhecer um regulamento que impõe novas regras para tornar mais transparentes para os consumidores os produtos financeiros complexos, com destaque para sinalizadores gráficos, que alertam para o risco associado às diferentes aplicações.

As mudanças introduzidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) atualizam o regulamento de 2009 e resultam, segundo o regulador dos mercados financeiros, de «preocupações crescentes» quer com a «dificuldade de compreensão destes produtos pelos investidores», quer com o facto de grande parte destes terem uma «taxa de rentabilidade esperada (¿) mais baixa do que a de alternativas de investimento tradicionais e de menor risco», cita a Lusa.

O presidente da CMVM, Carlos Tavares, tem vindo a mostrar-se preocupado com a venda de produtos financeiros complexos, sobretudo quando estes se dirigem a investidores particulares, que não estão a par do risco que correm.

No final de outubro, o responsável defendeu mesmo que «alguns produtos de maior complexidade não deviam ser vendidos aos particulares», acrescentando que «a educação dos investidores é essencial para que possam compreender os produtos financeiros, mas ainda mais importante é a formação dos bancários que comercializam os produtos aos balcões dos bancos».

Entre as novas exigências na comercialização destes produtos, conhecidas esta terça-feira, a CMVM passa a obrigar que seja incluído no documento informativo que é distribuído aos clientes e na publicidade «um alerta gráfico» que dê conta da possibilidade de perderem parte ou a totalidade do dinheiro investido.

Este alerta gráfico, encimado pela expressão «todos os investimentos têm risco», pode ser verde, amarelo, laranja ou vermelho consoante o risco de o investidor perder capital. No alerta vermelho, o produto pode implicar o risco de «perder a totalidade do capital investido» ou mesmo «perder mais do que o capital investido».

A CMVM exige ainda uma «tipificação» das advertências, para «facilitar o processo de produção do documento de informação pré-contratual e das mensagens publicitárias», assim como facilitar a supervisão da CMVM. A tipificação permite ainda comparar os riscos dos vários produtos financeiros complexos.

A linguagem também deve ser uniformizada, «procurando evitar que a utilização de expressões equívocas ou inapropriadas possa induzir os investidores em erro».

Na publicidade esta tem uma validade máxima de quatro meses, podem ainda caducar antes desse tempo. O objetivo é reforçar a «atualidade da informação como elemento essencial das mensagens publicitárias». O formato e o conteúdo da publicidade também passa a ter novas exigências.

O diploma aguarda agora publicação em Diário da República.