Por todo o mundo, graças a internet e novos avanços tecnológicos, vemos mudanças constantes no nosso dia a dia e sobre tudo na forma como fazemos as coisas.
Agora não basta apenas aprender e exercer uma profissão, é preciso reaprender diariamente e melhorar processos constantemente, inovar e principalmente ser criativo. E isso vale também para as nossas atividades domésticas do dia a dia.
Acompanhe os trechos da matéria abaixo publicada na revista Brasil e Energia Petróleo e Gás e reflita:
Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% do papel fotográfico utilizado no mundo.
Em apenas 3 anos, o seu modelo de negócio foi extinto e a empresa desapareceu.
O mesmo acontecerá com muitos negócios e indústrias nos próximos 10 anos e a maioria das pessoas nem vai se aperceber disso.
As mudanças serão causadas pelo surgimento de novas tecnologias.
Conforme exposto na Singularity University Germany Summit, em abril deste ano, o futuro nos reserva surpresas além da imaginação.
A taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras transformações serão muito mais rápidas que as ocorridas no passado.
Novos softwares vão impactar a maioria dos negócios e nenhuma área de atividade estará a salvo das mudanças que virão.
Algumas delas já estão acontecendo e sinalizam o que teremos pela frente.
O UBER é apenas uma ferramenta de software e não possui um carro sequer, no entanto, constitui hoje a maior empresa de táxis do mundo.
A Airbnb é o maior grupo hoteleiro do planeta, sem deter a propriedade de uma única unidade de hospedagem.
Nos EUA, jovens advogados não conseguem emprego.
A plataforma tecnológica IBM Watson oferece aconselhamento jurídico básico em poucos segundos, com precisão maior que a obtida por profissionais da área.
Haverá 90% menos advogados no futuro e apenas os especialistas sobreviverão.
Watson também orienta diagnósticos de câncer, com eficiência maior que a de enfermeiros humanos.
Em 10 anos, a impressora 3D de menor custo reduziu o preço de US$18.000 para US$400 e tornou-se 100 vezes mais rápida.
Todas as grandes empresas de calçados já começaram a imprimir sapatos em 3D.
Até 2027, 10% de tudo o que for produzido será impresso em 3D.
Em 2018, os primeiros carros autônomos estarão no mercado.
Por volta de 2020, a indústria automobilística começará a ser desmobilizada porque as pessoas não necessitarão mais de carros próprios.
Um aplicativo fará um veículo sem motorista busca-lo onde você estiver para leva-lo ao seu destino.
Você não precisará estacionar, pagará apenas pela distância percorrida e poderá fazer outras tarefas durante o deslocamento.
As cidades serão muito diferentes, com 90% menos carros, e os estacionamentos serão transformados em parques.
O mercado imobiliário também será afetado, pois, se as pessoas puderem trabalhar enquanto se deslocam, será possível viver em bairros mais distantes, melhores e mais baratos.
O número de acidentes será reduzido de 1/100 mil km para 1/10 milhões de km, salvando um milhão de vidas por ano, em todo o mundo.
Com o prêmio 100 vezes menor, o negócio de seguro de carro será varrido do mercado.
Os fabricantes que insistirem na produção convencional de automóveis irão à falência, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) estarão construindo computadores sobre rodas.
Os carros elétricos vão dominar o mercado na próxima década.
A eletricidade vai se tornar incrivelmente barata e limpa.
O preço da energia solar vai cair tanto que as empresas de carvão começarão a abandonar o mercado ao longo dos próximos 10 anos.
No ano passado, o mundo já instalou mais energia solar do que à base de combustíveis fósseis.
Com energia elétrica a baixo custo, a dessalinização tornará possível a obtenção de água abundante e barata.
No contexto deste futuro imaginário, os veículos serão movidos por eletricidade e a energia elétrica será produzida a partir de fontes não fósseis.
A demanda por petróleo e gás natural cairá dramaticamente e será direcionada para fertilizantes, fármacos e produtos petroquímicos.
Os países do Golfo serão os únicos fornecedores de petróleo no mercado mundial.
Neste cenário ameaçador, as empresas de O&G que não se verticalizarem simplesmente desaparecerão.
No Brasil, o modelo de negócio desenhado para a Petrobras caminha no sentido oposto.
Abrindo mão das atividades que agregam valor ao petróleo e abandonando a produção de energia verde, a Petrobras que restar não terá a mínima chance de sobrevivência futura.
E você? O que pensa sobre todas estas mudanças que já estão acontecendo e outras mais que estão por vir?
Comente! A sua opinião é muito importante para nós!
Fonte: Revista Brasil e Energia Petróleo e Gás, edição de Dez/2016
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