Setor gráfico abalado
As eleições ajudam a movimentar a indústria gráfica, mas os resultados estão longe do que era no passado, antes das restrições impostas pela lei eleitoral. O diretor do Sindicato da Indústria Gráfica do Estado, Fred Fernandes, informa que os resultados desse ano não foram nem 10% do que eram no passado. Isso sem falar nos calotes eventuais... O mercado gráfico passa por um momento de adaptação. E, mesmo com o aquecimento ocorrido no segundo semestre, a expectativa é de um ano sem crescimento e com algumas empresas em dificuldades.
Mercado Regional
Apesar
das queixas da indústria gráfica, a atividade no Nordeste tem
apresentado uma perspectiva maior de crescimento que a média do País. No
Ceará, por exemplo, o setor enfrenta a concorrência de estados vizinhos que
conseguiram montar empresas com marcas fortes, com tradição de produtos
com qualidade diferenciada.
No Brasil, a concorrência é ainda
mais pesada. O problema é o produto chinês: selos, Bíblias e várias
outras publicações passaram a ser impressas na China, gerando desemprego
no parque gráfico nacional. O empresário Claudilei Sousa informa que os
preços dos produtos chineses representam, muitas vezes, 30% da média
cobrada no Brasil.
Fonte: http://www.opovo.com.br
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