Todas as manhãs, logo ao nascer do sol, músculos e tendões começam a dar movimentos a um conjunto de ossos que se movimentam misturando repetitividade com força.
A postura corporal do cortador de cana é de constante flexão de tronco, e intensa utilização da musculatura dos braços e punho.
A contração abrupta e desordenada das grandes massas musculares podem originar forças de grandes intensidades que causam lesões nas estruturas do corpo, levando ao aparecimento de dores e conseqüentemente inflamações que levam o funcionário a adoecer.
O dia de trabalho para o cortador de cana pode ser impossível de se aguentar para a maior parte das pessoas.
Além da própria postura de trabalho há outros fatores que predispõem ao agravamento das lesões como: a cana deitada, que exige maior esforço muscular do funcionário, solo com presença de pedras, que acabam atritanto com o facão usado pelo cortador, causando um impacto maior na mão e punho.
Muitas pessoas que já apresentam desvios posturais, ou mesmo problemas de saúde que são omitidos no momento do exame admissional, muitos cortadores não sabem os limites do corpo e outros não conseguem desenvolver movimentos normais das articulações, usando o corpo em bloco, gastando-se muita energia para desenvolver determinados movimentos.
Como atualmente as empresas estão investindo em saúde e segurança. A importância de uma equipe multidisciplinar se faz presente.
O conjunto de medidas como o uso dos equipamentos de proteção, alimentação no campo, alojamentos em condições favoráveis, higiene, participação dos resultados e ginástica laboral fazem do cortador de cana um funcionário motivado para desenvolver sua função, com isso melhorando a qualidade da mão de obra e do produto.
Fonte: ProCana
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