A adolescência nem sempre tem um final feliz, como nos filmes. Ainda assim, há um lado positivo para coisas consideradas negativas durante esse período da vida, com dados científicos para apoiar. Alguns exemplos estão a seguir.
Quem tem poucos encontros é melhor em criar relações
Adolescente que não sai em encontros românticos é melhor partido do que aqueles que o fazem. De acordo com um estudo publicado no Journal of School Health, os jovens que não costumam ter encontros românticos receberam avaliações significantemente mais altas dos professores nos quesitos habilidades sociais e liderança. Além de apresentarem menores taxas de depressão em comparação com outros estudantes.
Rebeldia e estabilidade financeira
Um estudo publicado, em 2009, no Developmental Psychology, indica que depois da inteligência e de quem são seus pais, a engenhosidade para conseguir o que se deseja, mesmo que desafiando as regras ou colocando outros em apuros, é o terceiro melhor indicador da probabilidade de conseguir um emprego confortável.
O estudo identificou que, por volta dos 40 anos, as pessoas que na juventude costumavam quebrar regras e desafiar a autoridade dos pais, se tornaram bem sucedidas. Essas pessoas chegaram até a ganhar melhor do que seus colegas mais comportados. Não há uma explicação precisa para essa relação.
Solitários cheios de espinhas se destacam mais tarde
O excesso de acnes pode ser um problema para os adolescentes, tanto do ponto de vista social quando para a pele. No entanto, um estudo publicado no Journal of Human Capital, indica que isso pode ter um impacto positivo no futuro.
A pesquisa identificou que adultos que tiveram acne durante a adolescência tiveram, estatisticamente, notas melhores em inglês, matemática, estudos sociais e ciência. Além disso, também concluíram mais graduações. Isso pode ter relação com o fato de passarem mais tempo em casa e evitar interações sociais, dando preferência a atividades intelectuais. No entanto, essa relação não é objetiva e as explicações podem ser outras.
Quem usa óculos é mais inteligente?
Um estudo publicado na Nature Communications alega existir uma relação profundamente enraizada entre intelecto e o uso de óculos. A análise genética de 300 mil pessoas entre 16 e 102 anos alega ter encontrado relação significativa entre função cognitiva e miopia. Isso aumentaria em 30% a probabilidade de nerds míopes.
O estudo ainda identificou que pessoas com funções cognitivas mais elevadas têm outros benefícios para a saúde como menos chances de sofrer com infarto, câncer no pulmão e depressão.
Crianças descoladas não têm um futuro tão brilhante
Os adolescentes mais populares e descolados, de acordo com estudo publicado na Child Development, tendem a crescer desajustados, ou não amadurecer. Tem destaque o fato de que é justamente o comportamento que os fez muito legais no ensino médio, que os deixa estúpidos para a sociedade. As crianças populares têm chance 45% maior de desenvolver problemas de abuso de substâncias quando adultas, e apresentam taxa 22% maior de comportamento criminoso.
O comportamento descrito como pseudomaduro pelos pesquisadores varia da delinquência aos envolvimentos românticos precoces. Esses comportamentos indicaram popularidade no curto prazo, mas à longo prazo predizem dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos, problemas com álcool e outras substâncias além de comportamento criminoso.
Fontes: [Cracked, Journal of School Health, Developmental Psychology, Journal of Human Capital, Nature Communications, Child Development] e https://hypescience.com
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