A ascensão de duas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 é motivo de alerta, nos Estados Unidos, para as autoridades de saúde. Até então predominante, a variante Alfa (B.1.1.7), identificada pela primeira vez no Reino Unido, perde espaço para a Delta (B.1.671.2), descoberta na Índia, e para a Gama (P.1), observada primeiro no Brasil. Caso o ritmo de vacinação não se acelere, são esperados novos surtos da COVID-19 por todo o país.
O aumento de casos das duas variantes reforça a necessidade de que as pessoas sejam vacinadas contra a COVID-19 e de que mesmo as pessoas vacinadas permaneçam vigilantes. Isso porque, no país, o uso de máscaras para quem foi completamente vacinado foi suspenso. Por outro lado, a média geral do país é de que 53,3% dos norte-americanos já receberam pelo menos uma dose dos imunizantes, segundo a plataforma Our World in Data. Só que o índice varia de estado para estado e, por exemplo, Vermont já superou os 70% de imunizados com alguma dose.
Variante Delta e Gamma começam a predominar nos EUA (Imagem: Reprodução/Freepik/Tawatchai07)
Neste cenário, Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, alertou que 34 estados têm menos de 70% — taxa considerada como parâmetro no país de segurança — de suas populações adultas vacinadas. Dessa forma, há um “perigo real” de que, principalmente, a variante Delta leve a picos locais de casos da COVID-19 nessas regiões. Para Fauci, os norte-americanos têm as ferramentas necessárias, as vacinas, “então, vamos usá-las e acabar com o surto”.
Histórico das variantes do coronavírus
No início deste ano, a variante Alfa, descoberta no Reino Unido, era predominante em todo o país e foi responsável por um pico de infecções. Na época, pesquisadores estimaram que ela era 50% mais transmissível do que o vírus original, identificado em Wuhan, na China. Devido a esses riscos, a Alfa foi a primeira a ser considerada uma variante de preocupação (VOC) para a saúde global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em abril, ela era responsável por 70% das infecções no país.
Agora, dados recentes apontam que outras duas variantes ameaçam a predominância da Alfa nos EUA, a Delta e a Gama. No entanto, a Delta é considerada a variante mais preocupante já identificada pelos cientistas. Inclusive, foi um dos fatores responsáveis pela onda de casos devastadora na Índia. Isso porque ela seria entre 40% e 50% mais contagiosa do que a Alfa.
No país de origem, médicos indianos sugerem que a Delta seja responsável por novos ou por diferentes intensidades de sintomas da doença, como perda auditiva, dores articulares, distúrbios gástricos graves e coágulos sanguíneos que podem levar à gangrena. Também existem preocupações sobre a redução de eficácia das vacinas atuais contra a variante.
Desde o mês de abril, a predominância da variante Alfa caiu para 35% nos EUA. Enquanto isso, a Delta e a Gama representavam, juntas, cerca de 30% de todos os casos, em pesquisa feita com dados coletados até o dia 9 de junho. Especificamente, a Delta era responsável por 14% dos casos e a Gama correspondia a 16%. Agora, em novo levantamento feito até o dia 19 de junho, a variante Delta avançou ainda mais e corresponde a 20,6% dos novos casos de coronavírus no país.
Neste cenário, Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, alertou que 34 estados têm menos de 70% — taxa considerada como parâmetro no país de segurança — de suas populações adultas vacinadas. Dessa forma, há um “perigo real” de que, principalmente, a variante Delta leve a picos locais de casos da COVID-19 nessas regiões. Para Fauci, os norte-americanos têm as ferramentas necessárias, as vacinas, “então, vamos usá-las e acabar com o surto”.
Histórico das variantes do coronavírus
No início deste ano, a variante Alfa, descoberta no Reino Unido, era predominante em todo o país e foi responsável por um pico de infecções. Na época, pesquisadores estimaram que ela era 50% mais transmissível do que o vírus original, identificado em Wuhan, na China. Devido a esses riscos, a Alfa foi a primeira a ser considerada uma variante de preocupação (VOC) para a saúde global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em abril, ela era responsável por 70% das infecções no país.
Agora, dados recentes apontam que outras duas variantes ameaçam a predominância da Alfa nos EUA, a Delta e a Gama. No entanto, a Delta é considerada a variante mais preocupante já identificada pelos cientistas. Inclusive, foi um dos fatores responsáveis pela onda de casos devastadora na Índia. Isso porque ela seria entre 40% e 50% mais contagiosa do que a Alfa.
No país de origem, médicos indianos sugerem que a Delta seja responsável por novos ou por diferentes intensidades de sintomas da doença, como perda auditiva, dores articulares, distúrbios gástricos graves e coágulos sanguíneos que podem levar à gangrena. Também existem preocupações sobre a redução de eficácia das vacinas atuais contra a variante.
Desde o mês de abril, a predominância da variante Alfa caiu para 35% nos EUA. Enquanto isso, a Delta e a Gama representavam, juntas, cerca de 30% de todos os casos, em pesquisa feita com dados coletados até o dia 9 de junho. Especificamente, a Delta era responsável por 14% dos casos e a Gama correspondia a 16%. Agora, em novo levantamento feito até o dia 19 de junho, a variante Delta avançou ainda mais e corresponde a 20,6% dos novos casos de coronavírus no país.
Fonte: Com informações: ARS Technica
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