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Em 2021, o aumento nas vendas, em relação à Black Friday do ano anterior, foi de 5,8%, com um faturamento de R$ 5,4 bilhões no varejo digital – foram 7,6 milhões de compras online em dois dias, segundo estudo realizado pela Neotrust.
“A Black Friday, sem dúvida alguma, é uma das datas mais importante do ano para o setor varejista e representa ótimas oportunidades de compra para o consumidor e, consequentemente, de mais lucro para os lojistas. Porém, para extrair o melhor resultado possível com a data, o recomendado é que o varejo se prepare com meses de antecedência, para atender, sem falhas e frustrações, o consumidor que está cada vez mais exigente com suas experiências de compra”, orienta Gustavo Pisani, diretor de varejo no Grupo FCamara.
Pensando nisso, o executivo elenca cinco recomendações que trarão vantagens aos varejistas que se anteciparem com suas estratégias para a próxima Black Friday.
1. Evitar ficar refém da sobrecarga nos sistemas e ambientes
Quando o lojista contrata uma consultoria especializada em e-commerce meses antes da Black Friday, ele tem mais tempo para garantir uma infraestrutura de TI adequada à alta demanda do período.
“É preciso garantir a alta disponibilidade das plataformas e a eficiência operacional. Além de implantar uma infraestrutura de TI adequada, com serviços de cloud computing, é fundamental realizar os chamados stress testes. É preciso simular altos volumes de acessos simultâneos para verificar como o e-commerce deles se comporta diante de demandas acentuadas, como a da Black Friday. Com isso, é possível corrigir problemas previamente para que, na hora em que esse boom de acessos for para valer, não haja nenhuma intercorrência que possa afetar os resultados de vendas, como o site ficar fora do ar ou o carregamento das páginas apresentar lentidão”, afirma Pisani.
2. Garantir os estoques adequados
A logística é um dos pontos mais sensíveis para quem quer alavancar vendas e fidelizar na Black Friday, desde o preparo de estoques até a definição de planos de contingência para as entregas, com mapeamento de parceiros alternativos e identificação de medidas para otimizar essa operação.
“Ao montar os estoques com antecedência, o varejista costuma obter negociações melhores com os fornecedores e isso pode ser repassado ao consumidor, deixando os preços mais competitivos. Essa antecipação também o deixa mais seguro em relação às flutuações da inflação crescente que estamos atravessando e em relação a possíveis transtornos com atrasos no recebimento de mercadorias por transporte marítimo, ainda em decorrência de medidas restritivas da pandemia”, acrescenta o especialista.
3. Realizar campanha promocionais
Não é segredo para ninguém que descontos e promoções enchem os olhos dos consumidores e, na Black Friday, essas iniciativas têm peso ainda maior na decisão de compra.
Em um estudo encomendado pela Globo, o frete grátis foi apontado por 82% dos entrevistados como a principal motivação de compra.
Já os cupons de desconto, apareceram em 67% das respostas.
Ou seja, quando o lojista oferece condições de compra mais atraentes, envolvendo cupons de desconto, fretes acessíveis, brindes, sistema de cashback, entre outros benefícios, ganha vantagem competitiva no mercado, pois pode estar vendendo o mesmo produto com o mesmo valor aplicado em outra loja, mas com outros tipos de conveniências associadas.
Essas ofertas também devem ser estudadas com antecedência, pois precisam ser adequadas ao comportamento do público alvo, para que tragam os resultados esperados.
4. Diversificar nas opções de pagamento
As opções de pagamento disponíveis são outro fator que impacta a tomada de decisão do cliente e podem ser determinantes para a conversão, evitando o abandono de carrinhos.
Segundo uma pesquisa feita pela Nuvemshop, esse fator chega a impedir até 80% da finalização da compra do público. Isso acontece porque muitas pessoas não têm cartão de crédito, por exemplo, e só fazem compras com Pix ou boleto, que podem dispor tanto de pagamento à vista como parcelado.
Há ainda aquelas adeptas das carteiras digitais. São diferentes necessidades e, quanto maior a diversidade de meios de pagamento, mais competitivo fica o lojista.
“É preciso integrar novas soluções de pagamento à loja, aumentando o público que pode comprar no seu e-commerce e também permitindo que mais pessoas possam fazer compras com ticket médio mais alto”, indica Pisani.
5. Proporcionar personalização e fidelização
A quinta grande vantagem diz respeito a proporcionar a melhor experiência de compra possível para o consumidor, aumentando as chances de retenção e fidelização.
Definir como a jornada de compra pode ser facilitada e mais agradável passa por entender as necessidades e expectativas do público. Isso é possível com estudos e experimentações que geram dados valiosos.
Fotos: iStock Fonte: https://noticias.gs1br.org
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