Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Conheça 7 problemas de saúde gerados ou agravados pelas mudanças climáticas

terça-feira, 13 de março de 2018

Conheça 7 problemas de saúde gerados ou agravados pelas mudanças climáticas

FOTO: ISTOCK

O frio e o calor extremos podem afetar seu corpo e sua mente.

Muito se fala sobre as formas que a mudança climática mexe com o planeta e causa sérios danos ao ambiente – desde eventos climáticos extremos até a ameaça de extinção da vida selvagem em massa.

Mas as mudanças climáticas também podem afetar a sua saúde física e mental – e de maneiras surpreendentes. As consequências do efeito de estufa, desastres naturais e um planeta mais quente incluem desde suas estresse até a ingestão de medicamentos, o estresse, as infecções, o sistema imunológico, ou mesmo o tratamento de doenças mentais.

Veja sete as formas surpreendentes que mostram como a mudança climática está realmente afetando nossos corpos:

1. Afeta suas alergias
FOTO: ISTOCK

Se você notou que sua asma e suas alergias estão piorando nos últimos anos, isso pode ter a ver com o clima. De acordo com pesquisas da Organização Mundial da Saúde, altas temperaturas tornam as doenças respiratória piores, pois aumentam os níveis de poluentes no ar. Temperaturas mais quentes e níveis mais altos de CO2 significam também mais liberação de pólen pelas plantas, causando muito mais dor e aborrecimento para pessoas com problemas respiratórios.

2. Aumenta a incidência de algumas doenças
FOTO: ISTOCK

Quanto maiores as temperaturas, mais risco há de inundações e de haver propagação de doenças transmitidas pela água. Um estudo de 2013 sobre as inundações em toda a Europa descobriu que, à medida que as enchentes aumentavam, aumentava também a taxa de três tipos de doenças: diarreia, problemas virais ou bacterianos transmitidos por roedores e infecções espalhadas por vetores como mosquitos, carrapatos, moscas e pulgas.

3. Deixa mais vulnerável ao estresse
FOTO: ISTOCK

Viver em um clima mais quente não é sinônimo de diversão na praia. É preciso trabalhar e fazer diversas atividades mesmo com as temperaturas altíssimas, e isso não faz bem. Estudos das Nações Unidas mostram que as ondas de calor produzem estresse, com picos insustentáveis na temperatura corporal, que tornam as condições de trabalho insuportáveis e aumentam o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e renais. Até 2050, a quantidade de pessoas que correm o risco de estresse por calor aumentará em 350 milhões.

4. Afeta a reação a medicamentos
FOTO: ISTOCK

Um estudo de 2013 descobriu que, à medida que as doenças produzidas pelas mudanças climáticas surgem, todos ficam mais propensos a tomar altos níveis de medicação para se sentirem saudáveis. Isso aumenta a dependência de medicamentos, incluindo antibióticos e analgésicos, o que faz com que as pessoas desenvolvam resistência aos que temos, e não podemos produzir novos de forma rápida o suficiente para combater as doenças.

5. É ruim para a saúde mental
FOTO: ISTOCK

O aumento de temperatura é difícil para quem tem problemas de saúde mental. Pesquisas mostram que os extremos na temperatura, especialmente o calor, estão ligados a resultados ruins para aqueles que sofrem de problemas de saúde mental, aumentando a incidência de doenças e morte, comportamentos agressivos, violência e suicídio. Nas ondas de calor, as pessoas que já foram diagnosticadas com uma doença mental enfrentam maiores riscos de mortalidade, por razões que não são inteiramente claras – mas podem ter a ver com a forma que o calor afeta o bem-estar.

6. Pode alterar o ciclo menstrual
FOTO: ISTOCK

O ciclo menstrual pode ser afetado por muitas influências externas. Se as mulheres estão expostas ao ar poluído quando adolescentes, aumenta o risco de ter um ciclo irregular na vida adulta. Isso porque os poluentes do ar afetam os níveis hormonais e o metabolismo humano.

7. Aumenta a probabilidade de nascimento prematuro
FOTO: ISTOCK

Para mulheres grávidas os extremos das mudanças climáticas, de picos de calor a nevascas intensas, podem ser preocupantes. Vários estudos descobriram que exposição a temperaturas extremas no início das gestações, especialmente durante as primeiras sete semanas, pode aumentar significativamente a taxa de partos prematuros.

As crises de saúde devido às mudanças climáticas já começaram a afetar algumas populações mais vulneráveis, uma vez que a fome, a seca, a poluição e outras questões graves são frequentes em países com menos infraestrutura. Novas pesquisas estão sendo feitas constantemente para explorar os vínculos entre essas alterações e algumas doenças, bem como possíveis formas de evitar tudo isso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.