Quantas vezes você já foi impactado por alguma notícia duvidosa? E quantas vezes, mesmo sem confirmar a veracidade dos fatos, repassou ela aos seus contatos? Pois bem, é assim que as fake news se espalham e estão cada vez mais presentes no dia a dia da informação.
Primeiramente, o que são fake news?
Assim como clickbaits, as fake news (notícias falsas) são normalmente disseminadas por meio de redes sociais, portais falsos de notícias e grupos em aplicativos de mensagem.
Publicados com a intenção de enganar, estes conteúdos se parecem muito com uma informação verdadeira, e tentam se mostrar confiáveis. Porém, na verdade, têm como objetivo espalhar boatos com detalhes tendenciosos e incorretos.
A variedade de assuntos é tanta que, para que as pessoas consigam identificar as fake news, a jornalista Claire Wardle as dividiu em sete categorias diferentes, sendo elas: sátira ou paródia, falsa conexão, conteúdo enganoso, falso contexto, conteúdo impostor, conteúdo manipulado e conteúdo fabricado.
A imagem abaixo explica cada categoria:
Os afetados com os boatos
O problema é que quando falamos de fake news, nem sempre estamos nos referindo àquelas correntes recebidas via WhatsApp. O assunto é muito mais sério.
Isso porque, muitas vezes, elas envolvem nomes de empresas e pessoas públicas que podem ser facilmente afetadas se não souberem reverter a situação.
Na política, por exemplo, notícias falsas já são bem conhecidas. Dados mostram que no ano de 2016, 33 das 50 notícias falsas mais disseminadas no Facebook eram sobre a política dos Estados Unidos, e grande parte delas envolveu os candidatos à presidência.
A PepsiCo foi uma marca que passou por uma situação bastante delicada naquele mesmo ano, quando uma falsa declaração foi atribuída a Indra Nooyi, CEO da empresa.
Imagem, de Hillary Clinton e Indra Nooyi, que ilustrou a notícia falsa.
No texto, Indra supostamente conta que toda a equipe estava de luto e chorando depois da vitória de Trump nas eleições, e ainda pediu para que os fãs do presidente comprassem produtos de outra marca.
Foi então que os eleitores do atual presidente norte-americano decidiram boicotar os produtos da empresa. Embora tenha se pronunciado rapidamente, a empresa foi impactada negativamente com o boato. No mesmo dia em que a notícia foi divulgada, houve uma queda de 35% na venda dos produtos da PepsiCo, como aponta o gráfico abaixo:
As fake news são perigosas e é fundamental que haja critério e responsabilidade ao repassar qualquer tipo de informação.
As fakes news passam despercebidas sobretudo quando são divulgadas por amigos e pessoas do círculo de relacionamento. É comum que as pessoas passem notícias adiante, muitas vezes até mesmo sem ler ou clicar, por falta de tempo ou por estar acessando via celular, com pressa. Temos grande responsabilidade sobre o conteúdo que compartilhamos, portanto, é aconselhável sempre verificar a fonte, se possível clicando, lendo e conferindo a origem da notícia. O Google é especialmente eficiente para isso e pode ser uma ótima forma de averiguar quando se trata de um factoide.
Se sobressair e fazer com que a marca contorne a situação é fundamental para enfrentar as fake news. Mas, para isso acontecer, é necessário contar com uma equipe capaz de realizar uma gestão de crise de maneira eficiente, na qual um monitoramentoativo de mídias sociais identificará possíveis contratempos.
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