Uma coisa é fato: a internet faz parte das nossas vidas. Hoje em dia, nós utilizamos a internet para tudo: comunicação, informação, compras, pesquisas, estudos, entretenimento, para o trabalho e diversas outras coisas importantes. E nós, como profissionais de internet, nunca nos perguntamos: e se a internet simplesmente acabasse?
Inspirados em alguns vídeos muito bem humorados e em uma matéria sobre o jornalista Paul Miller, que resolveu viveu a experiência de ficar um ano sem internet, levantamos essa questão aqui no blog.
O desafio de Paul inclui-a:
- Não acessar a internet por qualquer tipo de dispositivo;
- Não pedir para alguém pesquisar algo na web para ele;
- Não poder fazer transações bancárias;
- Nem mesmo dar uma olhadinha no que alguém ao seu redor está vendo em seu aparelho.
Veja a seguir a saga de Paul:
No início de 2012, Paul Miller queria descansar da vida moderna. A Internet, afirmou o jovem no diário "I'm still here: back online after a year without the internet", corrompia-lhe a alma e tornava-o pouco produtivo, para além de que o deixava com pouco tempo para conviver com as pessoas reais. Mas Paul estava "errado".
O jornalista e editor do “The Verge”, site americano de tecnologia e media, tinha como ideia inicial deixar o trabalho, mudar-se para casa dos pais, ler e escrever mais.
No entanto, o portal americano decidiu pagar-lhe pela experiência, como se de uma reportagem se tratasse.
A “desintoxicação digital”
A 30 de Abril de 2012, Paul, aos 26 anos, desconectou-se da rede. Substituiu o seu iPhone por um telemóvel de primeira geração, começou a encontrar-se com pessoas de quem gostava, a fazer passeios de bicicleta e a ler literatura grega, para além de ter conseguido escrever metade de um romance.
Nos primeiros meses, só encontrava vantagens. A “desintoxicação digital” levou-o a perder sete quilos e a comprar roupa nova. Conseguiu entregar os artigos a tempo e até lhe havia acontecido algo inédito: chorou a ver "Os Miseráveis". Paul acreditava que se tinha convertido numa versão melhor dele próprio.
Ausência de contactos
Porém, as desvantagens também acabariam por aparecer: pouco tempo depois da decisão, o melhor amigo de Paul mudou-se para a China, assim como um colega mudou de trabalho. Não havia forma de ter notícias de nenhum deles.
Nesta segunda fase, Paul sentiu-se profundamente isolado e sem vida social. Mas, embora, desconfortável com a situação, o jovem cumpriu o desafio a que se propôs, fazendo a contagem decrescente com a ajuda da aplicação "Paul", criada especialmente para o efeito.
O dia 1 de Maio de 2013, às 12h00, marcou o seu regresso ao universo digital. Seguramente, “não terei tempo para escrever o meu livro” mas, pelo menos, “estarei conectado”, conta no "The Verge". “O mais importante", concluiu, "é encontrar um equilíbrio entre os benefícios da Internet e os prazeres da vida 'offline'”.
Os vídeos a seguir propõem um ponto de vista da ideia de ficar sem internet de uma forma divertida. Confira em http://youtu.be/aooJw7hx1gY
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