O Museu do Louvre é uma das atrações turísticas mais famosas de Paris. É o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico da cidade.
Enquanto tem muitas coleções e artefatos incríveis no seu interior, é preciso concordar que o próprio edifício é um marco muito visitado, especialmente a icônica pirâmide de vidro no meio da praça.
E o local ficou ainda mais interessante com a intervenção do artista francês Jean Rene, conhecido como JR.
Para comemorar o 30º aniversário da construção da pirâmide, JR transformou a estrutura em uma impressionante ilusão de ótica. Com a ajuda de 400 voluntários e 2.000 adesivos, o ilusionista fez parecer como se ela estivesse no meio de uma pedreira em tons de cinza.
Performance coletiva
Depois de pronta, JR convidou a todos para checar sua obra-prima usando as mídias sociais. E foi um sucesso: o trabalho de 17.000 metros quadrados atraiu tanta atenção que em poucas horas os adesivos que compunham a peça de arte foram rasgados e destruídos.
“As imagens, como a vida, são efêmeras. Uma vez colada, a obra de arte vive sozinha. O sol seca a cola leve e a cada passo as pessoas rasgam pedaços do papel frágil. O processo é todo sobre a participação de voluntários, visitantes e colecionadores de lembranças”, explicou JR.
O francês acrescentou que o seu projeto era sobre presença e ausência, sobre realidade e memórias e sobre a impermanência – a ilusão de ótica transformou a aparência da pirâmide do Louvre, e foi em si transformada pelas pessoas que a visitaram.
Para Agnès Varda
Embora o artista tenha criado a peça para celebrar o 30º aniversário da pirâmide, aproveitou para dedicá-la a uma pessoa especial. “Eu terminei esta para você, Agnès Varda. Você amava pessoas, colagens e ilusão”, escreveu JR no Instagram. “Tenho certeza que você pode ver. Eu fiz algo que pode ser visto do céu”.
Agnès Varda foi uma diretora de cinema, fotógrafa e artista francesa que faleceu em 29 de março de 2019, com a idade de 90 anos. Os dois artistas trabalharam juntos no documentário “Visages, villages” em 2017, que detalhou sua jornada por vilarejos e cidades pequenas na França onde eles conheceram comunidades e criaram arte.
Fontes: [BoredPanda] e https://hypescience.com
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