Saiba como garantir uma comunicação clara, objetiva e atraente nas embalagens com o que há de mais moderno em design.
Já abordamos aqui no blog vários temas sobre como a embalagem influencia o consumo de produtos, diferenciando posicionamento, marcas e proposta de valor. Depois da definição da embalagem, é preciso dar uma atenção especial à idealização e elaboração dos rótulos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), rótulo é toda inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento.
Portanto, antes de se preocupar com o design desses rótulos, é importante saber o que é exigido pelos órgãos reguladores de cada categoria. Na comercialização de produtos alimentícios, por exemplo, é obrigatória a descrição de ingredientes, origem (fabricante), prazo de validade, lote, tabela de informação nutricional e outros.
Depois dessa checagem feita, é hora de criar um rótulo que conquiste seu público, transmita todas as informações necessárias e se diferencie nas prateleiras.
Confira 6 dicas para criar o melhor rótulo para seu produto:
1. Identidade Visual
O primeiro ponto a ser trabalhado é a facilidade com que seu público irá reconhecer o produto e associá-lo à sua marca, identificando elementos como logo, cores, formas e linguagem. É importante que a comunicação converse com todo o posicionamento da empresa e mantenha a mesma mensagem a ser transmitida. Para entender um pouco mais sobre esse tópico, consulte o manual da sua marca. Se você não o tem em mãos, fale com sua agência ou designer encarregado para providenciar o seu.
2. Design
A primeira impressão formada pelos clientes está diretamente relacionada com o design do produto, ou seja, como as informações estão organizadas. Cores, textos, imagens e disposição desses elementos compõem o visual dos rótulos. Atualmente, a grande tendência de mercado é o Design Minimalista, que prega pela simplicidade. A linha adotada é importante porque representa o posicionamento da sua marca. Por exemplo, o Design Minimalista transparece uma imagem de modernidade, inovação e alto valor. Já o design rústico geralmente tem mais conexão com produtos artesanais. Identifique o que sua marca quer passar para seu público-alvo e direcione todas essas informações para o visual do rótulo.
3. Material
Outro ponto importante a ser definido é com que material o rótulo do seu produto será feito. Temos que pensar em que condições o produto será transportado, armazenado e consumido e assim definir quais são as melhores opções para ele. Por exemplo, um produto congelado não pode ser comercializado com simples rótulos de papel, uma vez que a armazenagem normalmente é feita em locais resfriados e úmidos, o que iria danificar o material. Inúmeras opções e tecnologias estão disponíveis no mercado, e uma boa pesquisa da agência responsável pode fazer a diferença, desde a percepção de valor do cliente até o custo de produção dessas embalagens.
4. Informações
Todas mensagens a serem passadas precisam ser claras e objetivas. Uma solução para transmitir as informações necessária seria a utilização de ícones, explorando imagens simples para sintetizar esses dados, ao invés de apenas textos e mais textos. Além de ser uma forte tendência de mercado, a leitura fica muito mais agradável quando essa opção é adotada, podendo ainda serem utilizados para cumprir as exigências feitas pelos órgãos reguladores de forma mais divertida. Aqui é fundamental a experiência e criatividade do profissional que está trabalhando nesse desenvolvimento.
5. Instruções de uso do produto
No caso de alimentos, o modo de preparo é outra exigência da ANVISA para os rótulos dos produtos. Sendo assim, na maioria das vezes acaba sendo uma das informações que mais consome espaço nas embalagens. Para criar uma boa comunicação e ainda colaborar com o processo de criação do design, é interessante criar uma sequência fácil de entender sem muito texto, novamente explorando os ícones. Uma sugestão seria desenvolver um passo a passo que pudesse ser compreendido até por estrangeiros que não falam a língua em que a embalagem foi produzida. Se isso for possível, pode ter certeza que sua comunicação está perfeita.
6. Diferenciação do produto na prateleira
Todos esses pontos discutidos até aqui são realmente fundamentais, mas na hora do “vamos ver” o que vale mesmo é o resultado na prateleira. Os consumidores demoram poucos segundos para formar uma opinião sobre todos os produtos que estão expostos nos pontos de venda (PDV), e se sua marca não conseguir conquistá-los nesses primeiros instantes, ela perdeu a oportunidade. Para garantir bons resultados foque no que ele precisa saber de imediato, os diferenciais do produtos e valores da marca. Apostar em comunicações mais criativas e de maior presença são uma boa opção. Por exemplo, PDVs inovadores ou mesmo rótulos que se completem e formem imagens maiores nas prateleiras.
Concluindo
Seguindo todas essas dicas fica mais fácil idealizar uma rótulo que transpareça todo o potencial da sua marca. Mas lembre-se, é muito importante fazer pesquisas de mercado, avaliar a concorrência e ouvir seus clientes. O ponto é: precisamos entender como o público-alvo vê esse setor, o que valorizam e esperam das marcas, para que então os profissionais de marketing possam desenvolver um rótulo ideal para seus produtos.
Fonte: https://ideatore.com.br
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