Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: 12 de Junho - Dia do Correio Aéreo Nacional

quinta-feira, 12 de junho de 2014

12 de Junho - Dia do Correio Aéreo Nacional



Integração e Cidadania na Amazônia

Um Brasil unido, com suas enormes distâncias encurtadas e suas populações mais remotas e carentes assistidas. Foram esses os objetivos que levaram à criação do Correio Aéreo Nacional (CAN). A ordem era integrar as comunidades das mais diversas regiões de nosso País, promover a inclusão social, levar conhecimento, auxílio, progresso e esperança.

As origens do CAN datam da década de 1930, quando as aviações militares das duas Forças existentes à época – Exército e Marinha – possuíam correios aéreos. O então Major Eduardo Gomes, Comandante do Grupo Misto de Aviação, foi um dos mentores do Serviço Postal Aéreo Militar, primeiro nome do Correio Aéreo Militar (CAM), que, só depois, virou Correio Aéreo Nacional.

No dia 12 de junho de 1931, os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenère-Wanderley, da Aviação Militar, fizeram a primeira viagem, em um avião Curtiss “Fledgling”, de matrícula K-263, levando uma mala postal, com duas cartas, do Rio de Janeiro para São Paulo.

Eles enfrentaram dificuldades nesse vôo pioneiro: devido a um forte vento, a duração da viagem aumentou em duas horas. Chegaram a São Paulo cinco horas e meia após a decolagem do Campo dos Afonsos. Como era noite e não conseguiram localizar o Campo de Marte, aterrissaram na pista do Jockey Club da Moóca. Depois, tomaram um táxi até a estação central dos Correios, entregando lá a mala postal.

A partir daí, as linhas para outras regiões foram sendo criadas pelo País: Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Ceará... Em 1935, o CAM chegou finalmente à Amazônia. Em muitas localidades, os aviões do Correio Aéreo Nacional foram os únicos meios de contato para as populações indígenas e as mais pobres cidades de difícil acesso do país, notadamente, na região norte.

Recentemente, preocupado em garantir o direito de acesso de todos os brasileiros aos serviços essenciais, o presidente da República reativou linha regular do CAN. As aeronaves C-98 Gran Caravan farão a ligação entre cidades do Acre – Rio Branco e Cruzeiro do Sul, dentre outras – e Manaus (AM).

Três vezes por mês, equipes de uma meia dúzia de médicos e enfermeiros da Força Aérea voam em missões médicas com duração de uma semana para pequenas vilas na região da Amazônia Ocidental.

"Poucas pessoas visitam a gente, por isso, quando ouvimos aquele motor do Correio Aéreo, é o som mais tranquilizador que você pode imaginar", diz João Campelo, um líder político de Itamarati (AM).

Com efeito, na vastidão da Amazônia, desde os primórdios do Correio Aéreo Nacional, de tão rica memória, as aeronaves de transporte logístico da FAB cumprem missão bivalente: levar suporte às guarnições das Forças Armadas, responsáveis pela proteção diuturna das nossas fronteiras setentrionais, e prover auxílio a populações carentes, instaladas em áreas inóspitas e distanciadas dos centros mais desenvolvidos do País.

Atualmente, destaca-se a figura do Major-Brigadeiro José Eduardo Xavier que, no comando do VII Comando Aéreo Regional tem incrementado os relevantes serviços de apoio, colaboração e cooperação, através inúmeras missões, sobretudo, nas situações mais críticas e graves de emergências, de epidemias, crises, calamidades públicas e catástrofes de modo a minorar o sofrimento da população mais humilde, carente e menos assistida.

O Correio Aéreo Nacional é um importante fator de integração e cidadania. Desenvolve Amazônia!

Fonte: portalamazonia.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.