Compreender o modo como os jovens se relacionam com a música, seus gostos e estilos significam uma abertura ao diálogo permanente com a realidade sociocultural na qual estão engajados os mais diferentes grupos sociais, inclusive o do aluno e o do professor. “Música popular”, “música clássica”, “música de massa”,”música folclórica”, “música de consumo”, “música de vanguarda”“música religiosa”, dentre outras denominações, reforçam a pluralidade do universo musical.
Música popular
A música popular brasileira é de suma importância no cenário de nossa cultura; é uma das mais poderosas formas de preservação da memória coletiva e com espaço privilegiado para as leituras e interpretações do Brasil. É considerada como um símbolo de nossa gente seus hábitos, seus fazeres, haveres e falares.
Música Clássica
Música clássica é o nome popularmente dado à chamada Música Erudita (do latim erudito, que significa conhecimento, saber), cogitada entre outras designações possíveis como: música artística, música de linguagem ou música de concerto. No entanto alguns musicólogos consideram que o termo música clássica deve ser reservada à música erudita produzida no período da história da música designado por Era Clássica, que se estende de 1.730 a 1.827, caracterizado pela busca do equilíbrio das estruturas, da simetria das frases, da lógica do desenvolvimento articulado com a concisão do pensamento (exatidão).
As músicas clássicas são as que permanecem, as duradouras, que possuem presença física marcante, qualidade vocal e carisma para comunicação com o público.
Música de massa
A produção de massa tira da música o mérito de arte e a transforma em ídolo, um objeto como outro qualquer que logo será aposentado por estar absoleto. Em seu lugar entra outra com aparência de novidade, mas que não traz surpresas em sua essência, perpetua padrões musicais melódicos, que não fagem ao esperado, com letras de amor, facilmente assimiláveis.
Música Folclórica
É o conjunto de canções tradicionais de um povo. Tratam de quase todos os tipos de atividades humanas e muitas destas canções expressam crenças religiosas ou políticas de um povo ou descrevem sua história. A melodia e a letra de uma canção folclórica podem sofrer modificações no decorrer de um tempo, pois normalmente de gerações em gerações. Os principais tipos de música folclórica são as canções para dançar, as lendárias e as canções de danças e jogos infantis.
As canções para dançar são provavelmente os tipos mais antigos de música folclórica. No início foram cantadas como acompanhamento para danças e os nomes de seus compositores se perderam no tempo. Muitas ficaram associadas ao seu lugar de origem, como a gavota francesa, a mazurca e a polonesa da Polônia e a tarantela da Itália.
As lendárias são geralmente de origem remotas, tem caráter poético e expressam diretamente o que se passa no sentimento do cantor. São exemplos disso as valadas inglesas da Idade Média e do Renascimento e os espiritual dos negros dos EUA.
As danças e jogos infantis são geralmente de origem européia e no Brasil reduzem-se praticamente às danças de rodas. Algumas são de criação nacional com influência das modinhas como Nesta Rua tem um Bosque; outras têm influências africana como Sambalelê.
No Brasil, as danças folclóricas podem ser divididas em dramáticas e não dramáticas. As dramáticas compreendem uma parte apresentada e têm um tema determinado como por exemplo, bumba-meu-boi, do Nordeste. As não dramáticas não contém elementos de representação; a maior parte delas segue duas espécies de formação: em roda, às vezes com solista no centro de origem africana ou portuguesa, ou em fileiras opostas, de origem indígena ou nacional.
Música de consumo
Na música de consumo, especificamente no Brasil é fácil constatar a Engenharia Marketing da Indústria Fonográfica: a cada verão uma nova onda surge, vende milhões em discos e produtos correlatos como: revistas, roupas, calçados, e depois desaparecem até que seja definitivamente superadas por outros modismos. Foi assim com a Lambada, Música Cigana, Sertaneja, Pagode, etc.
Música de Vanguarda
O termo foi aplicado pela primeira vez após a segunda guerra mundial; Avant – garde que referia-se à porção das forças armadas que se colocava à frente (avante) do restante do exército (garde).
Popularmente o termo é utilizado para descrever ou referir-se ao movimento de free jazz, mas o conceito mantém-se: técnica de expressão que são novas, inovadoras e radicalmente diferentes do que tradicionalmente se faz.
Além desses tipos de músicas existem outros como: Rock, Funk, Lenta, Brega, Have Metal, Forró, Samba, Valsa, Marcha, Bolero, Gospel; a lista é grande e tem estilo para cada gosto. Quando alguém diz que gosta de determinado tipo de música, sempre haverá alguns que chamem seu gosto de mau gosto, mas isto, talvez não traga maiores complicações que uma simples divergência de opinião. Mas quando se fala de música religiosa, as coisas parecem ser diferentes; porque é uma música que edifica o mental e o espiritual; o emocional e o sentimental.
Música Religiosa
A Música Religiosa é aquela cujo assunto é de caráter religioso, é principalmente tocada nos serviços religiosos,
Música sacra
É aquela música cujo assunto ou tema é de caráter religioso. É tocada nos serviços religiosos. Oratório, hinos e salmos são composições de música sacra.
Oratória
Composição musical em participam solistas, coro e orquestra. O tema geralmente é tirado da Bíblia, sua execução dispensa cenários ou ação dramática. O nome dessa forma musical vem da Congregação Oratório, em Roma, onde de 1571 a 1594 eram realizadas apresentações de música sacra. A música ali executada foi base dos oratórios modernos.
Hino
É um cântico de louvor, invocação ou de adoração geralmente cantados em cerimônias religiosas. São conhecidos desde o início da história e constituem uma das mais antigas formas assumidas pela poesia. Os hinos cristãos procedem de antigos cânticos religiosos dos Hebreus. Existem também os hinos patrióticos, em que se homenageia a pátria.
Fonte: www.artigonal.com
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