Não há nada que se parece mais com um necrotério que um hospital. No lugar do mundo onde mais seria necessário muito amor e muito carinho há uma brancura, uma frieza, um cheiro de remédio que é feito para matar as pessoas, não para faze-las viver...
Esse trecho, retirado do livro Amores Possíveis de José Ângelo Gaiarsa descreve o que muita gente sente quando precisa de serviços médicos.
As práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Por causa disso, muitas vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica prejudicado.
Já está mais que provado que o ser humano consegue se reabilitar não apenas com remédios. O bem estar psicológico e mental é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.
Em 2002, O Ministério da Saúde lançou um programa de humanização para transformar os hospitais em ambientes menos duros.
A humanização não engloba apenas a relação profissional de saúde-paciente, mas também uma tentativa de diminuir o sofrimento causado pela doença.
Existem projetos em vários hospitais do Brasil que trabalham nessa vertente.
Nesses hospitais, grupos de contadores de estórias incentivam a literatura e diminuem a angústia das crianças.
Doutores palhaços tentam levar alegria para um lugar já cheio de tristeza.
Fonte: UFGNet, Soleis
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