Você já deve ter presenciado nas páginas da internet, televisão ou em outros veículos de comunicação muitas ofertas de emprego ou notícias sobre diferentes categorias de designers. Essa profissão é provavelmente uma das que mais permitem campos de trabalhos diferenciados. Existem designers de comunicação, digital, editorial, embalagem, estamparia, gráfico, institucional, interface, jogos, multimídia, produto, sites, som, tipográfico e tantos outros que muitas vezes até achamos estranhos. Como, por exemplo, designer de cachorros, sobremesas ou até unhas. Algumas pessoas acreditam que tantas conceituações são erradas, pois, como qualquer profissão, o ideal é o indivíduo ter um diploma que garanta a ele os conhecimentos específicos para o desempenho da função.
Independente da sua classificação, algumas características são necessárias para qualquer designer. Eles devem ser criativos, curiosos, e buscar constantes atualizações de cursos, conteúdos, informações. Saber mexer em alguns programas não é o suficiente. Qualquer pessoa curiosa consegue aplicar sua criatividade para encontrar medidas necessárias para solucionar problemas. Experimentar todas as possibilidades que aparecem são importantes, não ter medo de inovar é parte da rotina destes profissionais. Conseguir lidar com as críticas construtivas é fundamental, assim o trabalho nunca vai ficar apenas bom, e sim ótimo.
Ter ideias para desenvolver os mais variados produtos, imagens, desenhos também faz parte da função de um designer. É preciso pensar na funcionalidade de todas as ferramentas que serão usadas no projeto e o que o cliente ou consumidor final deseja encontrar e transmitir com o produto. Inspirações servem de base para o desenvolvimento do início do projeto, e de absolutamente tudo pode surgir uma ideia. Os conhecimentos complementares que um profissional desta área precisa ter são em artes visuais, teorias da arte, psicologia, comunicação, ciência da cognição e outras matérias específicas.
É curioso saber que quando as universidades brasileiras instituíram o curso no país, ele não se chamava Design, e sim Desenho Industrial. Isso durante a década de 50, já que o Brasil proibia o uso de nomes estrangeiros em cursos universitários. Hoje, ainda encontram-se instituições que usam o termo desenho industrial, mas sua frequência está cada vez mais em desuso. Como em qualquer profissão, várias áreas existem, para decidir qual será a sua de atuação, informe-se sobre o que cada uma faz escolha qual é a melhor para você.
Parabéns pela criatividade a todos os profissionais que atuam nesta área. Um ótimo trabalho para vocês.
Por Renata Penka, autora do livro Entre Trovões. Fonte: Café com Galo
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