Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntariamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro. O Turismo propriamente dito nasce no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros.
Ecoturismo
Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.
Para o Instituto de Ecoturismo do Brasil, ecoturismo “é a prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem estar das populações envolvidas. Das diferenças existentes entre o turismo comum (clássico) e o ecoturismo (turismo ecológico) ressalta-se que enquanto no turismo clássico as pessoas apenas contemplam estatisticamente o que elas conseguem ver sem muita participação ativa, no ecoturismo existe movimento, ação e as pessoas, na busca de experiências únicas e exclusivas, caminham, carregam mochilas, suam, tomam chuva e sol, tendo um contato muito mais próximo com a natureza.
O ecoturismo ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração mais educativa e envolvente com a região. Considerando que o Ecoturismo é uma tendência em termos de turismo mundial que aponta para o uso sustentável de atrativos no meio ambiente e nas manifestações culturais, devemos ter em conta que somente teremos condições de sustentabilidade caso haja harmonia e equilíbrio no "diálogo" entre os seguintes fatores: resultado econômico, mínimos impactos ambientais e culturais, satisfação do ecoturista (visitante, cliente, usuário) e da comunidade (visitada).
O ecoturismo é uma atividade sustentável e, por se preocupar com a preservação do patrimônio natural e cultural, diferencia-se do turismo predatório. É uma tendência mundial em crescimento e responde a várias demandas: desde a prática do esporte radical ao estudo científico dos ecossistemas. O nome “ecoturismo” é novíssimo, surgiu oficialmente em 1985, mas somente em 1987 foi criada a Comissão Técnica Nacional constituída pelo Ibama e a Embratur, ordenando as atividades neste campo.
O Backpacker
Ser um viajante, bem mais do que um turista, é quase uma filosofia de vida. A filosofia backpacker. Sair pelo mundo com uma mochila, experimentar, desbravar, descobrir. Australianos, norte-americanos e europeus já encaram isso como uma tradição, um ritual de passagem (alguma passagem, nem que seja a passagem aérea...). A cultura backpacker é uma tradução literal seria "cultura mochileira".
E é ótimo ser mochileiro! Mas esta idéia pode levar a interpretações facciosas. A ideologia não é somente colocar uma mochila nas costas e sair por aí. Também não significa que deva se viajar obrigatoriamente de mochila. Certamente não é a concepção da bagagem o xis da questão.
A cultura backpacker e a filosofia viajante acreditam na responsabilidade de um cidadão do planeta - ecológica, pacifista, convicta nos direitos humanos - sem obrigação, no entanto, de levantar bandeiras. O importante é a consciência. Talvez utopicamente possamos acreditar em um mundo com menos violência, menos dependentes químicos, menos traficantes, menos racismo, menos preconceito, e em troca uma sociedade bem mais humana, com pessoas mais experientes, produtivas, com visão de mundo, somando para um país e um planeta melhor, e definitivamente, com cabeças mais saudáveis. O bom viajante encara sua viagem como uma grande oportunidade de descobertas, aprendizado e autoconhecimento. Tudo isso, é claro, temperado com bastante diversão, aventura, emoção e calor humano.
Fonte: www.portalgeobrasil.org
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