Hoje veremos aqui algumas dicas para que você possa tirar fotos do jeito que quiser, em diferentes locais, iluminações e equipamentos, sem medo de errar!
Ajuste primeiro o foco, depois a exposição e só depois o enquadramento.
Essa sugestão de ordem é para facilitar que você capture todos os momentos sem medo de perder algo muito importante, principalmente quando estamos falando de fotos de natureza ou eventos sociais como um casamento, em que o momento perdido pode não voltar mais.
Claro que o enquadramento é super importante, mas estou sugerindo deixa-lo em terceiro lugar na preparação da câmera porque se você tiver que fazer um corte na imagem no Photoshop, isso é fácil. Arrumar uma exposição levemente desajustada também é possível, mas consertar algo desfocado é praticamente impossível. Por isso, foco no foco!
Balanço de branco poupa retrabalhos e perda de tempo
Como vimos no artigo anterior sobre fotografar em RAW, locais que tem uma grande variação de luz (entre luzes artificiais e natural) o balanço de branco fica meio maluco. Nas situações que a iluminação muda, nossos olhos costumam ter uma adaptação rápida, mas os sensores da câmera não tem a mesma velocidade de adaptação para ajustar o balanço de branco, comumente deixando as imagens azuladas ou amareladas, por exemplo.
Essa mudança é baseada na escala de Kelvin, aquela que mede a temperatura de cor das luzes (luzes quentes ou luzes frias). A câmera normalmente costuma fazer um bom trabalho com isso, por isso é comum deixarmos no automático, mas em situações que a câmera estiver um pouco atrapalhada, faça você mesmo o ajuste de balanço de branco.
A utilização dos cartões branco, cinza 18% e preto (cartões do exemplo acima) são ótimos para essas situações, para “batermos o branco” como popularmente é chamado, já que as cores neles não mentem e nem tem misturas, podendo usar para referência na hora de regular manualmente o balanço.
Lentes maiores normalmente exigem velocidades maiores de captura
Um detalhe que faz diferença, principalmente quando estiver com a câmera na mão (sem estabilizar em um tripé ou outro tipo de apoio), é o tamanho da lente.
Lentes maiores exigem um esforço maior para carregar e posicionar, principalmente pelo seu peso.
Por exemplo, se você estiver usando a tradicional cinquentinha (50mm), já consegue fazer fotos usando a velocidade de 1/50 ou 1/60 sem problemas, já que o peso total da câmera (corpo + lente) estará leve, diminuindo o esforço para ajeitar a foto. Diferente de lentes maiores, como lentes zoom, que podem precisar (mesmo que pouca coisa mais) de uma velocidade maior para manter a imagem nítida.
O problema aqui é a consequência desse ajuste da imagem, quanto maior a velocidade, mais escura fica a imagem, precisando compensar na abertura ou ISO, mas lentes zoom tendem a ter uma abertura de 3.5 ou 4, também dificultando um pouco esse ajuste, sobrando só o ISO.
Mas não se preocupe e nem fique com um pé atrás para utilizar lentes maiores, já que toda prática vai caminhando à perfeição e esse problema vai sendo amenizado ao se acostumar com o tamanho e peso dos seus equipamentos.
Tenha pelo menos um tripé portátil em mãos
Ter um tripé sempre fácil é essencial para determinadas fotos e para que você possa usar todo seu potencial criativo sem se preocupar com meras limitações técnicas da câmera.
Mesmo em viagens se sua ideia é tirar fotos de tudo quanto é jeito, um tripé portátil vai te ajudar muito. Existem modelos que cabem em qualquer mochila e não pesam muito na bagagem.
Ok, mas pra que você usaria um tripé em uma viagem? Para não ficar muito extenso aqui, vou deixar alguns exemplos em um próximo artigo :)
Flash não serve apenas para lugares escuros
Muita gente acha que só precisa de flash quando existe falta de luz, mas o flash tem uma grande utilidade em diversas situações até mesmo em ambientes externos, com iluminação natural.
Claro que é difícil competir com o sol, mas mesmo assim o flash pode auxiliar em um preenchimento mais amenizado da relação de luz e sombra, principalmente em rostos, quando as áreas escuras ficam muito fortes devido a posição do sol ou sombras de árvores e outro objetos maiores no cenário.
Usar o flash vai te ajudar muito em equilibrar a imagem, entre objeto e plano de fundo. Por exemplo, se você tem uma luz forte, mas muito localizada, ela vai gerar sombras muito marcadas.
Se for um produto, isso pode dar até uma ideia de sujeira, se for um retrato, pode marcar muito as olheiras, rugas, etc. Então o flash entra aqui para tentar preencher essas marcas com um pouco mais de luz.
O flash também tem a propriedade de congelar um movimento, então mesmo que sua velocidade não esteja tão alta, o flash vai ajudar na nitidez. Mas sem abusar no efeito para não gerar imagens artificiais demais (a não ser que seja essa a intenção).
Como disse antes, a ideia não é competir com o sol, já que mesmo o maior flash não teria a potência necessária, além de gerar uma imagem totalmente superexposta. A ideia aqui é só compensar levemente a sombra e manter um volume legal, pois sem ou com pouca sombra, os objetos ficam com a aparência de “chapados” na imagem.
Conclusão
Como viram, o importante é não ter medo de arriscar, estando sempre pronto para qualquer situação. Seja na hora de escolher o enquadramento da foto, optar pela lente certa para cada situação, ter um tripé ou outro tipo de apoio e não ter preconceito com o flash.
Fonte: https://www.designerd.com.br
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