Entenda mito sobre significado do símbolo nacional e a história real por trás das cores da nossa bandeira.
Certamente, você já escutou por aí esta versão sobre o o que está por trás da bandeira: as cores representam as riquezas naturais do Brasil. O amarelo seria o ouro e outros minerais; o verde representaria as vastas matas; e o azul representaria os mares e rios. Para completar, o branco representaria a paz.
Tal explicação, apesar de criativa, é falsa. As cores da atual bandeira, criada com o início da República no país, em 1889, remetem à antiga bandeira imperial que vigorou entre 1822 e 1889.
O verde remete à Casa de Bragança, dinastia de Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil. Já o amarelo remete à Casa de Habsburgo, dinastia da primeira mulher de Dom Pedro, Leopoldina.
As duas cores já estavam presentes na bandeira imperial, no mesmo esquema da bandeira atual: um losango amarelo sobre um fundo verde. No lugar do círculo azul com a frase positivista “Ordem e Progresso”, havia um escudo com o coroa imperial e ramos de tabaco e café. Naquela bandeira também já existiam estrelas brancas representando cada província.
Bandeira do Império: vigorou no Brasil entre 1822 e 1889.
Na passagem para a bandeira que conhecemos hoje, criada após a transição da Monarquia e para a República e pensada após uma bandeira provisória que vigorou entre 15 e 19 de novembro de 1889, as cores monárquicas foram mantidas.
Para alguns historiadores, a explicação no estilo “fake news” do significado da bandeira republicana pode vir de uma tendência surgida após a passagem para o modelo republicano, quando entusiastas desse modelo político tentaram apagar a ligação que a bandeira atual ainda tinha com o passado monárquico no país.
Fonte: https://exame.abril.com.br
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