Um corpinho bem torneado, um rostinho bonito e o esboço de algumas emoções - alegria, tristeza e raiva - têm sido os principais requisitos para que os "atores de ocasião" - aqueles que se mantêm na ativa por um ou dois verões - conquistem seu "espaço" no meio artístico.
Esse modelo fast food de "atores" é mais evidente no cinema e na televisão, é verdade. No teatro o assunto é outro. É preciso mais que belos atributos físicos. É preciso saber muito do ofício de representar. É preciso estudar... muito.
A formação profissional do ator, no Brasil, é realizada por poucas escolas de nível superior e técnico, geralmente com duração de 3 anos, onde são ministradas as principais matérias relacionadas às artes cênicas. Paralelamente a essas escolas, o ofício do ator pode ser obtido através dos diversos cursos livres de teatro, onde a preocupação maior é com o ensino das técnicas de interpretação, expressão vocal e corporal.
As escolas profissionalizantes, no que concerne às técnicas interpretativas, adotam basicamente o Método de Composição de Personagem e Criação de um Papel de Constantin Stanislavski, que trabalha fundamentalmente com a emoção do ator.
O estudo das artes cênicas, através da criação de escolas especializadas, tem evoluído gradativamente nesses últimos anos - apesar de ainda ser reduzido o número desses estabelecimentos e grande parte deles ser de qualidade duvidosa - sendo que poucas dessas escolas ousaram evoluir ou buscar, através de estudos e pesquisas, alternativas para a arte do ator.
Fonte: Revista Rio ; Kplus Cosmo
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