Cuiabá localizada no Centro Geodésico da América do Sul, a cidade de Cuiabá consolida-se como uma importante cidade brasileira.
O povoamento iniciou quando bandeirantes paulistas em busca de minerais preciosos e do índio para o trabalho análogo à escravidão encontrou ouro nas margens do rio Coxipó, afluente do Cuiabá. A descoberta do metal precioso às margens do lendário rio, ensejou a fundação de Cuiabá em 8 de abril de 1719, com o surgimento do "Arraial de Forquilha", denominação dada ao primeiro povoamento que daria origem à cidade.
O povoamento iniciou quando bandeirantes paulistas em busca de minerais preciosos e do índio para o trabalho análogo à escravidão encontrou ouro nas margens do rio Coxipó, afluente do Cuiabá. A descoberta do metal precioso às margens do lendário rio, ensejou a fundação de Cuiabá em 8 de abril de 1719, com o surgimento do "Arraial de Forquilha", denominação dada ao primeiro povoamento que daria origem à cidade.
Três anos depois – em 1722 – foram descobertas as "Lavras do Sutil", rica jazida encontrada nas proximidades do córrego da Prainha e da "Colina do Rosário", onde foi construída a histórica igreja do Rosário, situada atualmente no coração da cidade. Expandia-se, assim, a população, com a descoberta do ouro. A notícia do ouro logo extrapola os limites do lugar e exerce poderosa atração migratória, trazendo consigo a burocracia do governo colonial português, com seu sistema de controle e poder. Nesse contexto Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de "Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá".
A queda da produção, aliada à baixa qualidade do ouro de aluvião e impostos elevados, mais a descoberta de novas jazidas na região, causaram um período de decadência na exploração do ouro. As atividades agrícolas substituíram a mineração, passando a ocupar papel de sustentação da economia local.
Após esse período de estagnação, quase um século depois de sua fundação, Cuiabá conquistou a condição de cidade, através da Carta Régia de 1818, e declarada capital da então Província de Mato Grosso em 1835.
Na segunda metade do século XIX, com o fim da Guerra do Paraguai e a livre negociação, a cidade ganha força com a realização de obras de infra-estrutura e equipamentos urbanos. Como polo avançado no interior brasileiro, centraliza uma região que passa a ter expressiva produção agroindustrial açucareira e intensa produção extrativa, em especial de poaia e de seringa.
Entretanto, outro período de marasmo econômico voltou a ocorrer, penalizando a cidade com mais uma fase de isolamento e paralisação de seu desenvolvimento econômico e crescimento urbano. Situação alterada apenas do final da década de 30 do século passado, com a política de integração nacional do Governo Federal.
O programa da "Marcha para o Oeste", em curto espaço de tempo deixou suas marcas na cidade, que ganhou nova feição com a edificação de sua primeira avenida, a Avenida Getúlio Vargas e nela prédios destinados à administração pública, agências bancárias, hotéis e de lazer.
Na década de 60 Cuiabá continua a trajetória de crescimento, desta feita como o "Portal da Amazônia", principal polo de ocupação da Amazônia meridional brasileira, constituindo hoje, a Grande Cuiabá, com uma população total de cerca de 800 mil habitantes.
Fonte: www.cuiabatur.com.br
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