Google anunciou que rede social será dividida em três produtos diferentes: fotos, bate-papo e distribuição de conteúdo.
O fim da rede social Google+ já foi decretado dezenas de vezes, mas o Google sempre insistiu que manteria a rede social no ar. Nesta segunda-feira, 2, a empresa admitiu que, enfim, está repensando o seu serviço, que há tempos perdeu a disputa por espaço com outras redes como o Facebook e Twitter.
Não se trata do fim do Google+, mas é certo que a rede social como a conhecemos deixará de existir.
Segundo o Google, a rede social será dividida em três produtos separados: Photos (para imagens), Streams (para compartilhamento de conteúdo) e Hangouts (para chats de texto e vídeo).
Os rumores da separação começaram na semana passada, quando o vice-presidente sênior do Google, Sundar Pichai, comentou em entrevista à Forbes sobre a fragmentação. “Eu acho que cada vez mais você verá o foco em comunicações, fotos e o stream do Google+ como três áreas importantes, em vez de serem pensadas como somente uma área”, disse.
Pichai confirmou a informação durante a sua apresentação na Mobile World Conference, em Barcelona, nesta segunda-feira. Pouco antes, outro executivo do Google, Bradley Horowitz, veio a público em sua página no Google+ anunciar que é o novo responsável pelos serviços de foto e stream do Google+ e que as especulações são verdadeiras.
“Apenas confirmando que os rumores são verdadeiros. Estou animado em ser o responsável pela área de Fotos e Stream do Google+! É importante para mim que essas mudanças sejam entendidas como melhorias positivas para ambos os produtos e como eles alcançam os usuários”, afirmou.
Ainda não se sabe quem cuidará do Hangouts e o Google não explicou como a mudança será feita. Segundo a revista Wired, fontes próximas à empresa dizem que não há planos imediatos de acabar com o nome da rede Google+, apesar da divisão.
É uma opção comum no Google redesenhar produtos que não estão apresentando bom desempenho, em vez de simplesmente encerrá-los. Um caso recente é o dos óculos Google Glass, que foram retirados do mercado, mas continuarão a ser desenvolvidos pela empresa.
Postado originalmente no Blog O Estadão por Ligia Aguilhar
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