Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: 22 de abril - Dia da Terra

quarta-feira, 22 de abril de 2015

22 de abril - Dia da Terra

"Quando eu me encontrava preso na cela de uma cadeia Foi que eu vi pela primeira vez as tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estava nua, e sim coberta de nuvens.
Terra, terra
Por mais distante o errante navegante
Quem jamais te esqueceria"


("Terra", de Caetano Veloso)

Antigamente, achavam que nosso planeta era o centro do Sistema Solar, com o Sol e os planetas girando à sua volta. Engano! Muita gente morreu tentando provar o contrário: que é a Terra que gira ao redor do Sol.
Os homens, pequenos diante da imensidão do continente, deram-lhe o nome de Terra. Não parece outro engano? Só depois é que souberam que, na verdade, o continente que é pequeno diante de tanta água. Dos 510 milhões de quilômetros quadrados de superfície, cerca de 71% correspondem aos mares e apenas 29% são continente.

A IDADE DA TERRA

Estima-se que a Terra tenha cerca de cinco bilhões de anos.
A crosta terrestre é mais "nova": três bilhões, contados a partir do teor de chumbo presente em materiais radioativos.
Assim como o desenvolvimento humano pode ser dividido em fases, como a infância, adolescência, vida adulta e velhice, a Terra também possui diferentes etapas, de acordo com o estudo de seu relevo e formação do solo. Deste modo, temos as eras geológicas, que você acompanha na nossa Linha do Tempo:
Dia da Terra

OS DESAFIOS E PROBLEMAS DO NOSSO PLANETA

A capacidade do homem de modificar a natureza fez com que a Terra, hoje, se tornasse muito diferente do que seria sem a presença da nossa civilização. A cultura, exclusiva dos humanos, marca a ruptura com os outros animais e muda o sentido das necessidades básicas dos seres vivos: alimentação, reprodução, proteção do frio e da chuva, por exemplo, são hoje adaptados à cultura de acordo com os diferentes locais e épocas onde vive o ser humano.
As alterações que o homem faz à cultura e à natureza, embora busquem melhorar a vida no planeta, muitas vezes lhe são prejudiciais. A destruição das florestas, a poluição do ar e das águas, o problema do lixo e do esgotamento sanitário lançados nos rios, a caça predatória são exemplos de ameaças ao equilíbrio da Terra.

DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS

Muitos são os motivos que levam o homem a destruir suas florestas. Derrubam árvores para obter celulose, utilizada na fabricação de papel, ou para abrir espaço para estradas, cidades, túneis. Praticam o desmatamento para extrair lenha ou para praticarem agricultura. Este foi o caso da mata Atlântica no Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais e São Paulo: a rica floresta tropical foi derrubada para dar lugar à plantação de café.
Um hábito que vem diminuindo progressivamente, embora ainda praticado, são as queimadas. Alguns agricultores acreditam que, entre uma safra e outra, a queimada das plantas antigas favoreça o solo para as novas. Sem piedade, queimam a floresta para iniciarem o cultivo e repetem o procedimento sempre que vão reiniciar um plantio. Além de destruir florestas e lares de muitos animais pequenos, empobrecem o solo e ainda poluem o ar! A longo prazo e, quando muito extensas, as queimadas e os desmatamentos podem causar alterações climáticas, hidrográficas e na biodiversidade da região.
A solução para estes problemas é uma política de esclarecimento desde a infância. Para os casos em que é imprescindível a extração, há a possibilidade de replantio constante. E, onde a mata já está destruída, pode-se fazer um reflorestamento, como foi feito na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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