O italiano Bento, nascido na região de Núrsia, revolucionou a Igreja ao criar a regra monástica. Sua regra, baseada na máxima "Ora e trabalha" transformou práticas antigas e deu novo rosto à vida eclesial, ensejando seus companheiros a levar uma vida onde a contemplação fosse refletida nas suas ações.
Em sua juventude, Bento desejou estudar a arte da retórica, mas a prática docente fez-lhe ver que não poderia submeter a ética a um simples jogo de palavras. Assim, partiu para as montanhas e sob a direção de um eremita, iniciou um longo período de silêncio e oração.
Depois de alguns anos, outros monges, que viviam nas mesmas montanhas, pediram-lhe para que fosse o líder espiritual do grupo. Bento, porém, os alertou que era um homem rígido, cujos hábitos eram muito duros. Eles, contudo, insistiram para, pouco tempo depois de Bento ter aceito o convite se arrependerem e tentarem envenenar o religioso.
Algum tempo depois, outros religiosos pediram mesma ajuda a Bento e, foi a partir do trabalho desse novo grupo que começou a surgir o embrião de um tipo de vida que logo se espalharia por todo o mundo cristão.Bento os reuniu em 12 pequenas comunidades, compostas, cada uma, por 12 homens. Depois de organizá-los, seguiu para a região de Monte Cassino, já na cidade de Nápoles, onde ergueu um mosteiro que serviu de modelo para todo o sistema monástico da Igreja.
A proposta da vida monástica era a dedicação exclusiva da própria vida a Deus. Trabalhando e rezando, os religiosos tinham como base de oração o Ofício Divino, através do qual memorizavam, diariamente, um trecho das Escrituras e o contemplavam exaustivamente.
Fonte: http://amaivos.uol.com.br
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