A criação desta data comemorativa contribui para a ampliação da consciência de que a Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I) têm papel estratégico no esforço de desenvolvimento do País.
Continua em marcha o processo de concentração em mãos de alguns países dos avanços e da inovação de alto nível. Na era digital, aprofundam-se o hiato da informação, assim como o fosso entre o saber e saber fazer, de um lado, e do não saber nem saber fazer, de outro.
Para reverter as tendências negativas e, ao mesmo tempo, buscar inserção competitiva no mercado mundial, multiplicam-se os esforços, com prioridade para a CT&I por parte dos países emergentes – como a China, Brasil e Índia, bem como da Coréia do Sul, que em muitos aspectos já pode ser considerada como nação desenvolvida.
No País, demos passos iniciais, mas firmes, na direção do avanço da CT&I. Para além disso, Governo e Sociedade estão conscientes de que é preciso fazer muito mais e de forma sustentada. Sabemos que esta será uma década de decisões dramáticas, com vistas à adoção de políticas públicas que permitam ao Brasil aspirar a uma posição no pelotão mais avançado da pesquisa e desenvolvimento mundiais. Nossa opção, está feita; a sobrevivência do retardo é inadmissível. O desafio agora é o de perseverarmos em nossa trajetória.
São evidentes os problemas e a complexidade de suas soluções. Os problemas não surgiram ontem mas, ao lado de nossas realizações, são fruto do longo processo de ingresso do País, no mundo da CT&I.
Entre tais problemas estão os de avançar no conhecimento e promover, ao mesmo, tempo, muito mais investimentos empresariais na inovação; aproximar a universidade e os centros de pesquisa e as empresas de base tecnológica; conjugar o desenvolvimento científico-tecnológico com o desenvolvimento social; combinar variáveis distintas, mas indispensáveis: esforço nacional, desconcentração regional, integração nacional e cooperação internacional.
A ciência e a tecnologia são ingredientes necessários à construção da paz. A desconcentração global do conhecimento e da inovação é requisito básico da nova maneira de ver e organizar a ordem mundial, já que constituem a mola propulsora do progresso e devem ser um instrumento de inserção mais eqüitativa no mundo.
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
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