Os motociclistas defendem suas eternas companheiras em qualquer situação.
Para a maioria, a moto é símbolo de liberdade e aventura, além de mais prática e de fácil utilização.
No Brasil, é cada vez maior o número de pessoas que preferem a motocicleta ao veículo motorizado de quatro rodas. Também cresce o número de pessoas que utilizam as motocicletas como instrumento de trabalho: são os "motoboys" ou "mototaxistas", motociclistas entregadores e outros.
Seja qual for a finalidade do uso das motocicletas, lazer ou trabalho, os condutores têm regras a seguir. O cumprimento destas regras pode ajudar a reverter o alto índice de acidentes no país envolvendo motociclistas.
Algumas regras e cuidados para os Motociclistas:
Ser habilitado na categoria AB.
Usar sempre capacete de segurança.
Não "costurar" o trânsito entre veículos em movimento.
Praticar a direção defensiva. Manter - se afastado dos outros carros e pilotar prevendo as ações dos outros.
Não transportar crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de cuidar da própria segurança.
Mesmo durante o dia, circular de farol aceso.
Vestir - se com roupas claras ou usar faixas refletivas nas costas, frente e braços da jaqueta.
Ter muita atenção em manchas de óleo, poças d'água, buracos, etc...
Ter cuidado com os cruzamentos: sempre parar e olhar antes de passar. Ocupar adequadamente seu espaço nas ruas e nunca dividir a mesma faixa com outros veículos.
Saber usar os freios com habilidade ou seja, sempre os dois ao mesmo tempo, usando os quatro dedos na hora da frear. É bom lembrar que além de ajudar a parar, o freio traseiro mantém o equilíbrio da moto.
De cada dez acidentes de trânsito ocorridos no país em 2012, sete envolvem motociclistas. Segundo o Denatran, a frota de motos em todo o Brasil cresceu quase 400% nos últimos 10 anos, duas vezes mais do que a de veículos. Para o órgão, o maior número de motocicletas nas ruas das cidades brasileiras eleva a quantidade de acidentes envolvendo seus condutores. Em 2011, 48% das internações em hospitais públicos foram de motociclistas, de um total de 153 mil, aponta o Ministério da Saúde.
O aumento do número de motos, que, por sua vez, elevou o número de acidentes, também provocou o crescimento de uma outra estatística, a da taxa de mortalidade. A quantidade de óbitos em acidentes com motos subiu 21%, de 8.898 em 2008 para 10.825 em 2011. Atualmente, o número de motociclistas mortos no trânsito é de 5,7 para cada grupo de 100 mil habitantes. A estatística supera o número de pedestres mortos, 5,1, e as vítimas de outros veículos, 5,4, que engloba carros de passeio, ônibus e caminhões.
Nesse ritmo, os custos com internações passaram de R$ 2,29 milhões, em 2008, para R$ 4,6 milhões em 2011. Na Bahia, os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) tiveram aumento de 102%, o segundo maior do Brasil nos últimos quatro anos, atrás somente de Goiás. De 2008 a 2011, foram 12.325 internações que custaram R$ 14,6 milhões aos cofres públicos.
Os motivos para os acidentes com motos no trânsito são variados, mas o principal problema aponta para a imprudência. No Brasil inteiro, são 17 milhões de motocicletas nas ruas, mas apenas 1,4 milhões de pessoas estão habilitadas a conduzi-las.
“Grande parte não tem habilitação e essas pessoas desconhecem regras básicas de conduta no trânsito e não tiveram a preparação necessária para conduzir uma motocicleta”, afirma o major Genésio Luide, do Departamento de Trânsito da Bahia (Detran-Ba).
Leis de trânsito
A legislação de trânsito é clara quando obriga todos os motociclistas a usarem o capacete. O equipamento é de extrema importância para evitar lesões e fraturas na cabeça, tendo em vista que os condutores de motocicleta, pela falta de proteção desse tipo de veículo, estão muito mais expostos do que os motoristas dos carros.
Fonte: http://autoescolasantarem.wordpress.com e UFGNet, Solei
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