Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: As perguntas mais comuns que os pais fazem ao Google sobre os seus filhos

quarta-feira, 2 de maio de 2018

As perguntas mais comuns que os pais fazem ao Google sobre os seus filhos

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Confira 16 perguntas que os pais mais fazem ao Google. Especialistas ajudam a esclarecer as mais frequentes dúvida dos pais e apontam as causas e as soluções para os problemas.

Ser mãe é um processo de dúvidas constantes. Perguntas que envolvem desde a felicidade de seus filhos até dúvidas sobre o papel de mãe aparecem todos os dias. Muitas vezes, sem ter como esclarecê-las, acabam consultando ao oráculo das dúvidas: Google.

O site de pesquisa mais consultado no mundo tem respostas para tudo, mas, nem sempre são as mais adequadas ou corretas. Cada filho é cada filho e cada mãe é cada mãe e, portanto, tanto as dúvidas quanto as respostas são individuais e não devem ser generalizadas.

No entanto, algumas destas perguntas são mais comuns e aparecem com maior frequência como dúvidas dos pais e, por isso, com a ajuda de especialistas nas áreas, listamos 16 questionamentos e apontamos as possíveis soluções.

1. Como fazer meu filho feliz?

Todos os pais desejam que seus filhos sejam felizes e acreditam que boa parte desta responsabilidade seja deles. Para a Dra. Lúcia Diehl da Silva, membro da Diretoria de Defesa Profissional e da Diretoria do EAD da Sociedade de Pediatria, a única coisa que os pais podem fazer para deixar seus filhos felizes é amá-los, respeitá-los e cuidar de sua saúde.

2. Como fazer meu filho dormir a noite toda?

Filhos que dormem a noite toda são o paraíso de todos os pais e isso depende muito de como eles os iniciam nos hábitos para dormir. A primeira questão é estar bem física e emocionalmente, conforme explica o médico pediatra do Hospital Albert Einstein, Dr. Roberto Bittar. “A maneira como seu filho inicia o sono, é uma das principais causas pela qual ele terá maior ou menor dificuldade em voltar a dormir”, afirma.

3. Como fazer meu filho dormir sozinho?

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Criar uma rotina e ensiná-lo a dormir sozinho no berço desde os primeiros meses de vida é fundamental para que ele durma a noite toda. “Após o término das cólicas, entre 2 e 3 meses de vida, coloque-o para dormir ainda acordado no berço, para que ele desenvolva a capacidade de adormecer independente do seu contato físico. Desta forma, ao despertar no meio da noite, ele terá mais recursos para voltar a dormir sem a sua ajuda”, reforça o Dr. Bittar.

Também é importante que a última mamada seja dada com o filho ainda acordado. “Um erro comum é oferecermos o leite quando o bebê está com sono, então ele adormecerá mamando, o que pode criar o vício de mamar para dormir, que tende a se repetir na madrugada, além do risco das cáries dentárias pela falta de higienização dos dentes”, completa o pediatra. Para a Dra. Lúcia, a troca de quarto pode ajudar na hora de seu filho dormir sozinho.

4. Como fazer meu filho comer bem?

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Outra dúvida constante dos pais é sobre como fazer seus filhos comerem bem. Para a Dra. Lúcia, dar o exemplo é de vital importância, assim como conversar e ensinar aos filhos a importância de se alimentar bem.

Para a nutricionista do Hospital Albert Einstein, Patrícia Modesto, ter uma alimentação variada, colorida e equilibrada, evitando o consumo de produtos industrializados é de vital importância para qualquer filho, independente da idade. “Para que a criança tenha um bom desenvolvimento e crescimento é indispensável que tenha uma boa alimentação.”

Alguns hábitos adquiridos podem ajudar que seu filho coma bem, segundo a nutricionista: sentar à mesa com ele, criando um hábito familiar e um momento importante para a família; respeitar sempre os horários das refeições, alimentando a criança seis vezes ao dia, criando assim uma rotina alimentar; dar o exemplo comendo alimentos saudáveis; estar atenta às proporções do prato, não exagerando nas quantidades.

Outro ponto destacado pela nutricionista é a forma como a criança encara a hora de se alimentar. “Não faça malabarismos: a criança precisa aprender que comer é importante, e gostoso! Ela precisa experimentar e sentir os sabores dos alimentos. Deixe experimentar com a mão, sentir o alimento”, ensina. Também é importante que a criança conheça o sabor de cada alimento e, por isso, evitar misturar os alimentos pode ser uma boa dica.

Líquidos devem ser tomados antes ou depois da alimentação e nunca durante. As distrações também devem ser evitadas. “Aviõezinhos, brinquedos e televisão acabam distraindo, realmente, a criança daquilo que ela deveria fazer. Segundo pesquisas, esse pode ser um passo para a obesidade”, explica a nutricionista.

Para tornar o hábito ainda mais interessante para as crianças, leve-as ao mercado e as inclua no preparo dos alimentos. “Após irem às compras combinem os ingredientes do jantar, desde a salada até a sobremesa; peça a seu filho que ajude no preparo dos alimentos e o inclua nas tarefas como arrumar a mesa, por exemplo”, orienta Patrícia.

5. Como fazer meu filho pegar a chupeta ou mamadeira?

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O uso da chupeta deve ser bastante criterioso, segundo o Dr. Roberto Bittar, e pode ser recomendado em algumas situações. Segundo o médico, a academia americana de pediatria recomenda que os bebês sejam colocados para dormir com a chupeta a partir do primeiro mês vida, pois isso diminui o risco de morte súbita nos bebês.

Os bebês que choram muito por cólica também podem necessitar do uso da chupeta. No entanto, o uso em qualquer um dos casos deve ser controlado. “O problema aparece quando existe um uso excessivo e prolongado, levando a alterações na arcada dentária. O uso frequente da chupeta aumenta também a contaminação da boca com maior risco de infecção da orelha média (otites)”, aconselha o pediatra. Já para a Dr. Lúcia, a chupeta não deve ser usada.

Quanto à mamadeira, para a Dr. Lúcia ela deve ser usada a partir do sexto mês. No entanto, Dr. Roberto Bittar explica que, quando a amamentação no peito não acontece, a mamadeira pode ser necessária.

6. Como fazer meu filho largar o peito?

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Dr. Roberto Bittar explica que o desmame deve começar quando for inserido outro alimento que não seja o leite materno. Para isso acontecer, deve se ter tempo e calma. “Muitos bebês demoram semanas para se adaptarem a novos alimentos, e quanto mais pressa tivermos, pior o resultado”, salienta.

Segundo a Dr. Lúcia Silva, há duas maneiras de eliminar as mamadas: ou abruptamente, que pode ser bastante traumático, ou retirando uma mamada de cada vez até eliminar todas, o que torna o processo um pouco mais demorado, mas menos traumático.

7. Como fazer meu filho comer verduras e legumes?
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Comer bem envolve um cardápio equilibrado, como explicou anteriormente a nutricionista e, claro que este cardápio inclui verduras e legumes, maiores pesadelos de qualquer criança e, por consequência, de qualquer pai.

Dar o exemplo continua sendo uma das dicas primordiais para que os filhos comam alimentos saudáveis, segundo a Dr. Lúcia Silva. Já para a nutricionista, as verduras e legumes passam a fazer parte do cardápio das crianças assim que os alimentos salgados são inseridos em sua alimentação, conforme orientação do pediatra. “E nesta fase é importante que a oferta seja a mais variada possível, iniciando a apresentação dos legumes e verduras”, orienta Patrícia.

Uma dica interessante que a nutricionista dá é oferecer o alimento à criança e, quando recusado, apresentar novamente depois de alguns dias de outra forma. “Quando adquirimos o hábito alimentar incorreto este refletirá diretamente no crescimento e desenvolvimento adequado”, informa a nutricionista e, por isso, é tão importante que as crianças criem o hábito de comer alimentos saudáveis, como verdura e legumes.

8. Como fazer meu filho parar de roer unha?

Roer unha é um dos piores hábitos adquiridos pelas crianças e, segundo o Dr. Roberto Bittar, é um hábito, assim como chupar o dedo, de auto-estimulação. “O principal tratamento é o reforço positivo, ou seja elogiar ou presentear seu filho/filha quando está sem fazê-lo. O uso de adesivos coloridos nas unhas ou de esmalte com gosto amargo pode ajudar”, aconselha o pediatra.

9. Por que meu bebê chora tanto?

Alguns bebês choram excessivamente e isto causa certa preocupação nos pais. Para a Dr. Lúcia Silva, o choro pode ser ocasionado por birra, doença ou febre. Já o Dr. Roberto Bittar diz que o choro persistente deve sempre merecer a atenção dos pais.

“Bebês até os três meses de vida podem chorar de cólicas, com pico ao redor das seis semanas de vida, mas certamente varia muito de bebê para bebê”, detalha o pediatra. Os bebês que persistirem chorando excessivamente após os três meses devem ser avaliados pelo pediatra. “Para descartar-se outras causas de choro excessivo, como por exemplo uma alergia a proteína alimentar”, orienta o médico.

10. Por que meu bebê soluça tanto?

Para a Dr. Lúcia Silva os soluços são causados por incoordenação do músculo diafragma e comuns em bebês, principalmente após a mamada. “Preocupam mais os pais do que incomodam o bebê. Passam sozinho, não necessitando de intervenção”, esclarece o Dr. Roberto Bittar.

11. Por que o meu bebê chora dormindo?
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Os bebês sonham e têm pesadelos e isso pode ser um dos motivos por acordar chorando. “O choro também pode estar relacionado ao que chamamos de despertar parcial, conhecido como terror noturno. Neste caso, o bebê passa rapidamente de uma fase profunda para superficial do sono, e ainda dormindo, chora intensamente preocupando os pais”, comenta o Dr. Roberto Bittar.

Este segundo caso é mais comum a partir do segundo ano de vida e os pais não devem tentar acordar ou acalmar os filhos neste momento, “apenas observá-lo para que não se machuque. Pode acontecer mais frequentemente após dias muito agitados ou se seu filho mudou a rotina de sono”, expõe o pediatra.

12. Por que o meu bebê mexe tanto?

É importante que os pais entendam a singularidade de cada bebê e alguns filhos são mais agitados que outros. “Cada bebê é único e mostra desde a vida uterina características de comportamento diferentes. O meio ambiente também pode exercer sua influência, moldando o temperamento do seu filho”, explana o Dr. Roberto Bittar.

13. Por que o meu bebê acorda chorando?

Acordar chorando pode tanto estar relacionado com um pesadelo quanto com alguma característica singular de seu filho. “Pode ser apenas uma característica do seu bebê, ou ele estar passando por um período de maior insegurança, o que em geral acontece nos períodos de aquisição de novas habilidades no seu desenvolvimento, sejam elas motoras ou cognitivas”, acrescenta o pediatra Bittar.

14. Por que meu bebê não engorda?

Passar por momentos de manutenção do peso são mais do que o normal. Segundo o Dr. Roberto Bittar isso pode ser ocasionado por eventuais doenças agudas, períodos de mudança na rotina alimentar e fases do seu desenvolvimento. “Se o seu bebê mostra uma falta de ganho de peso sem motivo aparente, seu pediatra deverá avalia-lo e eventualmente solicitar exames laboratoriais para elucidar se há ou não alguma causa clínica para isso”, avalia o médico.

15. Por que meu bebê não arrota?

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Não se preocupe, se o seu bebê não arrota depois da mamada, isso não é um problema. “Em geral bebês que mamam tranquilos, sem deglutir ar e não choram muito, arrotam muito pouco”, afirma Dr. Roberto Bittar. Para ajudar o seu bebê arrotar, o pediatra explica um método. “Deixando o bebê em pé, e ajudando com leves tapinhas no dorso. Posições alternativas com o bebê inclinado para trás ou para frente também podem ser usadas.”

16. Por que meu bebê baba tanto?

Babar bastante é comum nos bebês, conforme explica o pediatra Bittar. “A partir dos dois ou três meses de vida, a maturação das glândulas salivares, em conjunto com o fato do seu bebê levar a mão à boca com frequência, ele passa a babar muito. Em geral melhora com a erupção do primeiro dentinho aos sete meses de vida.”

Se a criança for mais velha e continuar a babar, isto pode estar associado a uma respiração bucal, “secundária a uma hipotonia da musculatura facial (muito comum em crianças que usam mamadeira ou chupeta por tempo prolongado), ou ainda revelar uma dificuldade na respiração nasal devido a uma obstrução pelas adenoides ou mesmo uma rinite alérgica”, detalha o pediatra.

Independente do problema do seu filho, caso ele continue apresentando alguma alteração que te cause preocupação, procure um profissional que possa te esclarecer melhor a situação e apontar soluções para a sua dúvida.

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