Belém é um município brasileiro, capital do estado do Pará, pertencente à Mesorregião Metropolitana de Belém e à Microrregião de Belém. Com uma área de aproximadamente 1.064,918 km², localiza-se no norte brasileiro, distante 2 146 quilômetros de Brasília.
Com uma população de 1 425 923 habitantes, maior densidade demográfica da região norte 1307,17 hab/km², (IBGE/2013), é uma das dez cidades mais movimentadas e atraentes do Brasil. A cidade é sede da Região Metropolitana de Belém, que com 2.176.334 habitantes, é a 2° mais populosa da região, 12ª do país e 177ª do mundo, além de ser o maior aglomerado urbano da região. A cidade de Belém é classificada como uma das capitais com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial.
A cidade exerce significativa influência nacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Teatro da Paz, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o mercado do Ver-o-Peso, e eventos de grande repercussão, como o Círio de Nazaré. Fonte: Wikipédia
PORTO DE BELÉM (ORIGEM)
O projeto de construção do porto de Belém foi elaborado no começo do ano de 1897, prevendo novas instalações de atracação e armazenagem em substituição às precárias docas de Ver-o-Peso, Reduto e Souza Franco. As obras tiveram início com a edição do Decreto nº 5.978, de 18 de abril de 1906, que autorizou a implantação do projeto, e do Decreto nº 6.283, de 20 de dezembro de 1906, que definiu o funcionamento da Port of Pará Co., de capital privado, como concessionária do porto. O primeiro trecho de cais, com 120m, e um armazém para carga geral, com 2.000m2, foram inaugurados em 2 de outubro de 1909.
Pelo Decreto-Lei nº 2.142, de 17 de abril de 1940, a União assumiu a direção do Porto de Belém criando as administrações autônomas: Serviço de Navegação da Amazônia (SNAPP) e a Administração do Porto do Pará. Mais tarde, o Decreto-Lei nº 155, de 10 de fevereiro de 1967, extinguiu a SNAPP, dando lugar a Empresa de Navegação da Amazônia S.A. (Enasa), e a Companhia Docas do Pará (CDP), ambas sociedades de economia mista. Esta última vinculada à Portobras, extinta em 1990 e por sucessão à União.
ADMINISTRAÇÃO: O porto é administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP).
LOCALIZAÇÃO: Está localizado na margem direita da baía de Guajará, em frente à Ilha das Onças, na cidade de Belém (PA), distando aproximadamente 120km do oceano Atlântico.
ÁREA DE INFLUÊNCIA: Abrange a quase totalidade do território paraense, destacando-se a região centro-leste do estado, bem como, o extremo norte de Goiás e o sudoeste do Maranhão.
ÁREA DO PORTO ORGANIZADO
Conforme a Portaria-MT nº 1.025, de 20/12/93 (D.O.U. de 22/12/93), a área do porto organizado de Belém no estado do Pará, é constituída:
a) pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita da baía de Guajará, desde a extremidade sul do mercado Ver-o-Peso até o riacho Burrinhos, abrangendo todos os cais, docas, pontes e píeres de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviária e ferroviária e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio do porto de Belém ou sob sua guarda e responsabilidade;b) pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a esse até as margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item "a" acima, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público.
ACESSOS
RODOVIÁRIO: Pelas rodovias BR-010 e BR-316, que chegam a Belém com seus traçados coincidentes.
FERROVIÁRIO: Não há.
MARÍTIMO
Pela baía de Marajó, com a barra demarcada pelos faróis da ilha Tijoca e do cabo Maguari, apresentando largura de 55km e profundidade mínima de 10,5m.
Por um trecho navegável natural com aproximadamente 110km de extensão, largura de 3,2km a 15km e profundidade de 9m, é alcançada a entrada da baía de Guajará entre as ilhas da Barra e do Forte, compreendendo uma largura de 350m e profundidade de 10m. O canal de acesso se desenvolve por cerca de 4km, com largura variando entre 90m e 180m e profundidade mínima de 6m.
INSTALAÇÕES
O Cais acostável com 1.295m de extensão, e dividido em 3 (três) trechos:
1) Trecho do armazém de 4 ao 8, onde estão sendo movimentados carga geral e contêineres2) Trecho do armazém 9 e 10, onde operam apenas embarcações de navegação interior, movimentando carga geral e passageiros3) Trecho dos armazéns 11, 12 e silos, onde são movimentados contêineres e trigo a granel.
O porto dispõe de 6 (seis) armazéns de primeira linha, medindo 100mx20m; 2 (dois) armazéns de primeira linha, medindo 120mx20m; 4 armazéns de segunda linha, medindo 100mx20m, 1 pátio interno para contêineres com área de 12.000m2, pátios internos descobertos para estocagem de contêineres vazios; 5 (cinco) pátios externos para contêineres.
O terminal de Miramar, para inflamáveis, reúne 91 tanques para granéis líquidos (derivados de petróleo e produtos químicos), com capacidade estática total de 207.215t, utilizados por diversas empresas distribuidoras.
EQUIPAMENTOS: 2 empilhadeiras, 16 guindastes elétricos de pórtico, sendo 12 de 13,2t, 3 de 6t e 1 de 12,5t, 1 cábrea para 200t, 1 caminhão much, 2 caminhões, 2 sugadores para trigo, 3 balanças, sendo 1 para 80t, 1 para 60t e 1 para 30t, 6 veículos utilitários e 1 trator.
FACILIDADES
O porto possui 16 hidrantes de água potável para fornecimento aos navios. Os contêineres desembarcados e embarcados no porto devem ser operados com o equipamento do navio. No caso de granéis sólidos a operação pode ser feita com equipamento do porto e a carga geral pode ser operada pelos equipamentos do navio e do porto.
Fonte: www.antaq.gov.br
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