Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Curta-Metragem de Animação Ensina Crianças a Aceitar as Diferenças

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Curta-Metragem de Animação Ensina Crianças a Aceitar as Diferenças

O curta relata a emocionante história de um garotinho chamado Nicolás, que sofre de paralisia cerebral e chega a um orfanato, onde deverá conviver com outras crianças. A maior parte delas trata o menino com indiferença e preconceito, mas María, uma doce e alegre menina se afeiçoa a ele desde o primeiro momento.

E o fato dela não compreender porque o menino não pode falar ou andar não a impediu de empenhar-se em ser sua amiga e o incentivasse a participar de suas brincadeiras.

O nome do curta é bem sugestivo, pois para Nícolas brincar com María, a menina amarrava cordas em suas mãos e pés, ligando aos dela, assim incentivando seus movimentos. Isso nos leva a um dos slogans do filme, "as cordas ao invés de prender podem libertar".

Este curta é espanhol e foi produzido pelo diretor Pedro Solís Garcia, que levou cerca de dois anos para realizar este belo projeto. O curta chegou a ganhar o Prêmio Goya 2014, na categoria "Melhor Curta-Metragem de Animação", legal não?

Prêmio totalmente merecido.

Estão curiosos para ver o curta? Então confiram o vídeo a seguir e se emocionem:

Muito lindo, não é mesmo? 

O vídeo foi inspirado na vida real de Pedro Solís, mais precisamente em sua filha Alejandra, que desenvolveu uma relação muito especial com o irmão Nícolas, que sofria de paralisia cerebral.

No final do vídeo podemos ver a homenagem que ele faz à seus filhos e sua esposa, por nunca ter chorado na sua frente, diante das difíceis situações que devem ter passado.

Cordas traz uma belíssima lição de vida, mostrando que as diferenças não são nada perante os bons sentimentos. E que as pessoas com deficiência devem ser tratadas com respeito e carinho, da mesma forma que as outras.

Pois, de acordo com o que lemos e pesquisamos e também vivenciamos podemos afirmar que a melhor forma de lidar com pessoas deficientes, sejam físicas ou mentais é tratá-las normalmente assim como as outras. 

Conversar, brincar, tudo dentro de suas limitações, mas não ignorá-las, nem sentir pena e muito menos hostilizá-las. 

Dentro das dicas que vimos vale acrescentar que especialmente os pais tem um papel importante na socialização de seus filhos com pessoas deficientes, devendo incentivá-los a cumprimentar as crianças, criar laços, falando sobre hobbies em comum, explicar da forma mais simples possível a deficiência da criança, caso perguntem.

Falar que a pessoa nasceu assim e que todos são diferentes, é o suficiente para que as crianças entendam. Pode-se também fazer uma comparação, falando que algumas pessoas nascem com alergia, por exemplo.

O importante é deixar claro que as diferenças não são ruins e sim boas, pois servem de um grande aprendizado para nós seres humanos. Com elas aprendemos a aceitar as pessoas como são, a não julgar os outros por sua aparência e sim por seu coração, e a conviver em harmonia com todos.

Deus permite e faz muitas coisas em nossa vida que no início não compreendemos. Mas acreditamos que tudo tem um bom propósito, para nos ensinar a sermos pessoas melhores e a ver a vida com outros olhos.

Por isso devemos confiar nele e conviver o melhor possível com todos, praticando a solidariedade e distribuindo luz por onde passarmos.

Se quiserem conferir maiores detalhes sobre a obra, acesse seu site oficial. 



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