Receber uma vacina é se proteger contra um tipo de doença, uma forma bem mais fácil e sem riscos para a vida, do que ter que tratar a doença.
A vacinação no Brasil surgiu no início do século XX, nessa época não existia saneamento básico nas capitais, o que comprometia a saúde das pessoas com epidemias de febre amarela, varíola e outras doenças.
Oswaldo Cruz, médico sanitarista, foi nomeado para chefiar o Departamento Nacional de Saúde Pública, a fim de promover uma revolta sanitária em razão das necessidades do país.
A medida não foi bem aceita pela população, pois algumas decisões eram arbitrárias, obrigando as pessoas a se vacinarem, fazendo com que agentes de saúde invadissem as casas para aplicar a vacina contra a varíola. Mas as pessoas não acreditavam que a vacina funcionasse e se negavam a tomar.
Além disso, vários cortiços e morros foram visitados, e os moradores expulsos dos locais, pois não tinham condições de moradia e saúde. Por tudo isso, ocasionou-se a revolta da vacina.
A vacinação é importante para a vida, pois garante a imunidade contra as doenças. A vacina leva ao organismo uma pequena quantidade de vírus ou bactérias, fazendo com que o corpo reaja sobre os mesmos, não deixando que se proliferem e causem as doenças. Assim, quando a pessoa tem contato com os mesmos, através de pessoas doentes, seu organismo já criou anticorpos, formas de se defender, que não permitem que a doença se instaure.
A primeira vacina foi criada em 1796, pelo inglês Edward Jenner, que injetou em um garoto de oito anos de idade um soro de varíola bovina, conseguindo imunizá-lo. A raiva de animais era facilmente transmitida para os humanos, mas em 1885, Louis Pasteur criou a vacina contra essa doença. A partir daí surgiram vários outros tipos de vacina, mas uma das mais importantes invenções foi criada em 1960, por Albert Sabin, contra a paralisia, mais conhecida como gotinha.
As principais vacinas são a BCG, que protege contra a tuberculose; a Tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; a Tríplice Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; a vacina contra Hepatite B; a HIB, que protege contra a meningite; dentre várias outras.
Toda criança recebe um cartão de vacinação quando nasce, específico para se controlar as vacinas que a mesma já tomou. Esse cartão contém dados de peso e tamanho, que deve ser preenchido somente por médicos, durante as visitas de rotina. Por volta dos dez anos de idade, a criança termina de receber todas as doses de vacinação, mas deve continuar a tomar as indicadas pelas campanhas de saúde, como a de febre amarela, tétano, gripe, dentre outras, garantindo sua saúde por toda a vida.
O ministério da saúde oferece, gratuitamente, vários tipos de vacinas e promove campanhas para manter a saúde pública de nosso país. As mesmas podem ser encontradas nos postos de saúde de todas as cidades.
Fonte: www.almacamp.com.br
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