As ilusões óticas na história da arte tiveram seu auge em meados dos anos 1960. O termo que designou esse movimento, “Op Art”, apareceu pela primeira vez em um artigo na revista Times em 1964. Os artistas procuravam passar para as obras o movimento e a instabilidade que a sociedade vivia aquela época através de padrões que ilusionam a visão do espectador. Ora parecem vibrar, ora criam profundidades ou confusões na nossa mente.
O design gráfico contemporâneo faz muito uso de referências e estilos dos movimentos mais antigos. É a chamadaapropriação, quando trazemos elementos característicos daqueles estilos para nossos trabalhos atuais a fim de, por exemplo, criarmos algo com aspecto retrô ou homenagear nostalgicamente algum estilo favorito.
Neste caso, examinemos como o design apropria a Op Art.
A essência gráfica continua a mesma, linhas que criam volume e profundidade, texturas que palpitam, bastante formas geométricas e predominância de poucas cores. O interessante é que além de atrair nossos olhos, os “op designs” também os enganam e isso pode ser usado para enriquecer conceitualmente os trabalhos. Exemplos podem ser os conceitos que buscam ambiguidade, ou aqueles que por algum motivo querem mostrar o conteúdo, mas nem tanto assim. Ou, simplesmente, porque a confusão mental no público é o resultado desejado do projeto gráfico.
Finalizo com uma galeria de projetos atuais para vossa inspiração!
E… para descontrair …
Fonte: CHOCO LA DESIGN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.