A confiança, como a conhecemos, é necessária principalmente em momentos de vulnerabilidade, risco e incertezas. As empresas precisam preparar seus ambientes de trabalho para que as pessoas criem e incentivem a confiança umas nas outras, cultivando a identidade coletiva do grupo de funcionários e entre os funcionários e/ou eventuais terceiros. As interações entre pessoas são fundamentais, as rotinas devem ser, ao máximo, previsíveis e a capacidade de tomar decisões próprias a respeito de suas rotinas de trabalho uma questão a ser almejada.
Com as empresas trabalhando cada vez mais sob a égide dos projetos – o que gera, por exemplo, terceirização da mão-de-obra e formação de times específicos por empreitadas – as empresas enfrentam problemas de ordem organizacional tais como a baixa integração nos e entre os times de projeto e má organização logística dos fluxos de trabalho. Isso vem causando um impacto negativo no serviço ou produto substrato do projeto, bem como nos resultados das empresas e no clima corporativo.
Desta feita – e dado que esse modelo de organização do trabalho tende a perdurar – as pessoas envolvidas nos projetos precisam apresentar duas características fundamentais: a primeira é o conhecimento técnico da atividade a ser realizada e a capacidade de entrega/produção, a segunda, desejável, é a capacidade de gestão e a terceira é baseada no fator humano, ou seja, na capacidade de construir confiança e cooperação com as pessoas da equipe, seja como líder, seja como liderado.
Nos dias frenéticos de hoje, as equipes de projeto que formadas para um determinado objetivo específico, com pessoas que nunca se viram, nunca trabalharam juntas e que terão que confiar no time e, principalmente, no gerente do projeto/líder, para que a empreitada seja bem sucedida. Se o escopo como um todo e todas as atividades que o compõem estiverem bem definidas para cada pessoa, isto deverá trazer maior controle e produtividade para a equipe.
Os processos claros, as metas compartilhadas, a gestão do conhecimento, a seleção das medidas e avaliação de desempenho são alguns dos elementos fundamentais para a qualidade dos trabalhos de equipes temporárias e a maximização de sua performance e nível de entrega.
Atualmente, a confiança entre as pessoas que compõem as esferas estratégicas e operacionais das empresas é fator fundamental para organizações se tornarem mais competitivas. Empresas que inspiram confiança são mais aptas a atrair e reter talentos, a promover a lealdade, a obter apoio nas metas, a serem mais produtivas, a agregarem maior valor nos trabalhos, a terem melhor comunicação, a reduzirem conflitos e a terem maior facilidade em sobreviver às crises. Assim, as empresas que investirem na confiança dos seus funcionários acabarão produzindo melhores produtos e/ou serviços com menores custos, pois os seus próprios funcionários farão isso de maneira constante. Hoje – e cada vez mais – boa parte do valor das empresas está nas pessoas… e pessoas necessitam de confiança.
Fonte: http://www.hsm.com.br/blog/ por Daniel Domeneghetti
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