Brian Acton se candidatou a duas vagas na rede social – e não foi chamado. Quase cinco anos depois, sua empresa é vendida por 16 bilhões de dólares (Fonte: http://veja.abril.com.br).
Sonho realizado? Brian Acton, cofundador do WhatsApp, agora vai trabalhar com Mark Zuckerberg, CEO do Facebook(Reprodução e Reuters)
A negociação bilionária entre WhatsApp e Facebook, anunciada nesta quarta-feira, revela uma história curiosa entre o cofundador do serviço de mensagens instantâneas, Brian Acton, e a maior rede social do planeta. Em 2009, o empreendedor americano foi dispensado de entrevistas de emprego na companhia de Mark Zuckerberg e no Twitter.
Na época, Acton deixou o Yahoo! e se candidatou a uma vaga na rede de mensagens de até 140 caracteres. “Tudo bem. Teria sido uma longa viagem”, afirmou o desenvolvedor em seu perfil no Twitter, logo após a recusa. Meses após a dispensa, foi a vez de concorrer a um posto na rede social, que, em 2009, tinha menos de 50 milhões de usuários. Sem sucesso. "O Facebook me rejeitou", confirmou em um novo tuíte, publicado em agosto, um mês após o lançamento do WhatsApp no mercado. "Ansioso para a próxima aventura da vida”, finalizou.
Quase cinco anos após as conversas com duas das plataformas mais populares do mundo, Acton iniciou negociações para a venda do WhatsApp para o Facebook. O acordo, avaliado em 16 bilhões de dólares, foi fechado nesta quarta-feira. O pagamento será realizado por meio de 12 bilhões de dólares em ações do Facebook e 4 bilhões de dólares em dinheiro. Outros 3 bilhões de dólares em uma emissão futura de ações serão pagos aos criadores do aplicativo se eles permanecerem trabalhando para o Facebook nos próximos quatro anos, o que elevaria o valor total do negócio a 19 bilhões de dólares.
O app é a segunda maior plataforma de mensagens instantâneas do mundo, com 450 milhões de usuários ativos por mês — o primeiro lugar é ocupado pelo WeChat, com 600 milhões de adeptos. De acordo com comunicado do Facebook, o aplicativo ganha cerca de 1 milhão de usuários por dia. O total de mensagens trocadas equivale ao total de mensagens de texto (SMS) enviadas em todo o mundo.
Confira, a seguir, os tuítes publicados por Acton:
Got denied by Twitter HQ. That's ok. Would have been a long commute.
— Brian Acton (@brianacton) 23 maio 2009
Facebook turned me down. It was a great opportunity to connect with some fantastic people. Looking forward to life's next adventure.
— Brian Acton (@brianacton) 3 agosto 2009
Facebook não é apenas uma rede social
O candidato deve conhecer não apenas a plataforma de rede social, mas também o negócio que está por trás do serviço digital: seus recursos e ferramentas.
| MAIORES AQUISIÇÕES | VALOR | ANO |
| Google compra Motorola |
US$ 12,5 bilhões
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2012
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| Microsoft compra Skype |
US$ 8,5 bilhões
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2011
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| Microsoft compra Nokia |
US$ 7,2 bilhões
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2013
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| Google compra YouTube |
US$ 1,6 bilhão
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2006
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| Yahoo! compra Tumblr |
US$ 1,1 bilhão
|
2013
|
| Facebook compra Instagram |
US$ 1 bilhão
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2012
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Momentos decisivos da história do Facebook
A origem: comparar garotas da universidade (2003)
A origem: comparar garotas da universidade (2003)
Em outubro de 2003, quatro estudantes (Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin) da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenvolvem uma rede dedicada à quase pueril tarefa de comparar garotas da faculdade, escolhendo as mais atraentes. O Facemash é um sucesso: em quatro horas, atrai 450 visitas e exibe fotos das estudantes 22.000 vezes. A empreitada incentiva Zuckerberg a criar o Thefacebook.com que mais tarde se tornaria o Facebook que conhecemos hoje. Veja mais desta história clicando na imagem abaixo:
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