Neste lindo 2 de fevereiro, como disse Caymmi, queremos saudar Iemanjá! Saravá Rainha do Mar!
Iemanjá, rainha das águas e mares, é a divindade mais conhecida, e reconhecida. Iemanjá é cultuada na Umbanda, no Candomblé, e em cada coração brasileiro, pois é, de um lado, a tolerância, aceitação e carinho e, de outro, a figura central em festas extremamente concorridas pelo país.
É a rainha das águas salgadas, em dois momentos. O primeiro representa as águas salgadas que vêm do choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos e os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e de outro, pelas águas do mar, sua morada, local onde recebe presentes e oferendas de devotos.
Rainha, Iemanjá é a regente absoluta dos lares, protetora da família. É a Deusa das Pérolas, aquela que ampara a cabeça dos bebês no momento de nascimento. E ela dá sentido ao grupo, à comunidade reunida em uma Casa de Santo, trazendo à tona o sentimento de pai para filho ou mãe para filho, e o sentimento que volta ao pai e mãe pelo filho ali cuidado.
Uma regência de Iemanjá significa estar presente, atenção para saber se aquele que amamos está bem, significa a dor pela preocupação. Ela não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor ao próximo, o sentido do amor na família. Ela nos quer a salvo, sem problemas, e mantém, assim, a harmonia do lar.
Nos mares, Iemanjá proporcionará a boa pesca, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, a onda do mar, o maremoto.
Junto de Oxalá, Iemanjá o complementa como o Princípio Gerador Feminino.
Por Lourdes Nassif e luciano hortencio do Jornal GGN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.