Ao contrário do que se pensa, ética e moral são termos similares com significados distintos. Ao aprofundarmos no estudo de tais conceitos, a primeira verdade que encontramos é que nem tudo o que é ético pode ser moral ou vice versa.
Os preceitos éticos consiste no conjunto de valores que todo ser humano deve possuir para garantir a plausível sociabilidade com os seus semelhantes. Visto que as normas éticas possuem um viés muito mais individual do que as normas morais, logo enxergamos a tamanha importância da ética como fonte para os preceitos moralmente válidos, que normalmente, são originários de uma visão comum subjetiva que pela aceitação da maioria, ao longo dos tempos, se tornou regra padrão ainda mesmo que não legalmente normatizados.
Com base na análise das premissas anteriores, notamos a grande importância da petrificação dos salutares princípios humanitários como; a vida, a dignidade da pessoa humana o respeito ao próximo e a opinião contrária, no tocante ao processo de construção dos fundamentos éticos, respeitando sempre a autonomia na formação do senso crítico de cada cidadão, ainda que seja intencional a influência de ideias.
Sendo assim, a próxima etapa para a obtenção de uma salubre moralidade pública, seria o dever de cada cidadão em zelar pela boa e corriqueira prática dos rudimentos éticos, independentemente das diferenças culturais ou ideológicas de seus segmentos. Entendendo que estes, sendo uma vez respeitados, põe a ordem moral em seu perfeito estado, já que viver num mundo socialmente democrático de fato, exige equilibrar e padronizar equitativamente a pluralidade de comportamentos e concepções.
Percebe-se também, a tamanha importância em acautelar o conceito de liberdade individual. Sem dúvidas, ela é preceito indispensável para a respeitabilidade em um corpo social, contudo, se não estiver provida nos humanitários embasamentos éticos , pode ser exercida de maneira nociva e irracional, o que depreciará contraditoriamente ao seu verdadeiro sentido, passando assim a se tornar libertinagem.
Fazendo uma analogia com a lei natural da semeadura, onde a colheita do fruto plantado será da semente dele próprio, assim também se concretiza o mundo moral, ele é resultado direto das posturas éticas de cada um de nós. Contudo é notável a grande valia dos bons princípios para que assim, tenhamos bons costumes. O que deixa claro, o grande e imprescindível papel da família, esta que é a primeira agente socializadora de um individuo e célula mãe da sociedade.
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