(FOTO: DIVULGAÇÃO)
A autora da primeira heroína da Marvel a ganhar um filme diz que o machismo ainda assombra os quadrinhos e a sociedade.
Depois de anos, a Marvel finalmente anunciou o primeiro filme estrelado por uma heroína da marca. Será Capitã Marvel, que estreia nos cinemas em 2018. Responsável pela reformulação da personagem Carol Danvers, a roteirista Kelly Sue DeConnick ganhou o amor dos fãs. Em entrevista a GALILEU, Kelly confirma que o machismo ainda impera nos quadrinhos. A solução? Fazer a mesma coisa que Carol: sucesso.
P: Como você define a Capitã Marvel para os novos leitores?
Ela é uma pilota que conseguiu seus superpoderes quando foi pega na explosão de uma máquina dos desejos alienígena. Naquele momento ela desejou o poder de proteger todos do acidente.
P: Quais quadrinhos fizeram você se apaixonar pela carreira?
Fui uma garota da DC quando jovem – adorava Mulher Maravilha e todas as antologias de terror daquela editora. Mas muito provavelmente foram as sequências de golpes dados em Sandman, de Neil Gaiman, e em Planetary, de Warren Ellis, que me fizeram seguir nessa carreira.
P: É difícil ser uma mulher dentro de um meio tradicionalmente machista?
É claro que sim, mas a maioria das profissões é dominada por homens. Meu estilista me disse uma vez que 90% dos estilistas são mulheres, mas os dez mais bem pagos são todos homens.
P: Você já sofreu preconceito?
Já, mas não vou me preocupar com isso. O sucesso é a melhor vingança.
P: Como você vê a representação de heroínas como Viúva Negra nas telas?
Acho tanto ela quanto a Sif, de Thor, ótimas. A luta na cadeira (no primeiro Os Vingadores) já é um clássico.
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