Analistas acreditam que desempenho futuro da empresa depende do lançamento do próximo celular Galaxy S6 - Por Agências
FOTO: AFP
SEUL – A Samsung Electronics está perto de perder a coroa de maior empresa de celulares do mundo depois de divulgar recentemente uma queda nos resultados da operação, um dia depois de a Apple anunciar o maior lucro trimestral já divulgado por uma companhia aberta.
A gigante sul-coreana afirmou que o lucro das operações que reúnem smartphones e outros dispositivos móveis despencou 64% no trimestre de outubro a dezembro sobre um ano antes, para 1,96 trilhão de wons (US$ 1,8 bilhão), contribuindo para a primeira queda anual de lucro em três anos.
O resultado marcou a quinta queda de lucro trimestral seguida da divisão em contraste com o desempenho recorde da Apple, que vendeu 74,5 milhões de iPhones nos três meses encerrados em 27 de dezembro. Já a Samsung teria vendido 95 milhões de dispositivos móveis, sendo que destes, algo entre 71 milhões e 75 milhões são smartphones.
Analistas disseram que a Samsung está sob imensa pressão sobre sua participação de mercado, com muito do desempenho futuro da empresa dependendo do lançamento do próximo celular Galaxy S6, previsto para março.
“Eu creio que depois de aprendida a lição, veremos uma significativa melhora em termos de design, qualidade na fabricação e nas funções. A questão agora é se isso será suficiente”, disse Warran Lau, analista do Maybank Kim Eng.
“Os iPhone 6 e Plus da Apple estão se provando muito populares na China, Estados Unidos e Europa. A Apple ultrapassou a Samsung na liderança do mercado mundial de smartphones pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2011″, disse Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics, em comunicado.
A empresa de pesquisa de mercado Counterpoint afirmou em relatório divulgado nesta quinta-feira que a Apple superou a Samsung como maior empresa de smartphones do mundo durante o quarto trimestre.
A participação dos negócios com dispositivos móveis da Samsung no lucro operacional do grupo caiu de quase 70% em 2013 para cerca de 58% no ano passado.
Fonte: O Estadão e Folha de São Paulo
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