Este planetário inflável leva você até o céu noturno
Por: Kelsey Campbell-Dollaghan - Imagens: Loop.pH
Na estrada A13 de Londres, no final de novembro, havia uma esfera estranhamente brilhante embaixo do viaduto sempre congestionado, cercada por uma multidão de pessoas que pareciam entrar e sair da bolha se arrastando.
O evento, chamado Light Night Canning Town, reuniu artistas e amadores para construir instalações baseadas na luz. Muitas delas ficaram ao longo da A13. A segunda edição do evento aconteceu no fim do ano e incluiu este projeto maravilhosamente legal do estúdio londrino de design Loop.pH.
Ele se chama Osmo e é um casulo inflado pneumaticamente feito de mylar — o mesmo material utilizado como isolante em cobertores de emergência e naves espaciais.
Os visitantes puderam rastejar no Osmo, inflado abaixo da A13, graças a uma entrada com zíper. Então era hora de sentar sob as estrelas, projetadas na superfície de quase 9 metros de altura usando lasers.
E as luzes eram precisas? Mathias Gmachl, do Loop.pH, me disse que as projeções se baseiam, de fato, no céu real. A equipe de design usou este mapa da In the Sky, que registra 88 constelações “plotadas em uma grade retangular de ascensão reta – a longitude celeste – e declinação – a latitude celeste,” de acordo com o site.
Isso significa que eles tinham que projetar o mapa retangular 2D em um objeto aproximadamente esférico. Foi o que eles fizeram, usando o programa de modelagem 3D Rhino e o software de desenho paramétrico Grasshopper. O modelo final acabou ficando assim:
Então, obviamente, não é uma representação perfeitamente realista de como vemos o céu noturno: é como se você fosse a própria Terra, capaz de olhar para cima, para baixo, ou qualquer outra direção, sem se preocupar com o horizonte, com estações ou quaisquer outros fatores.
Não é uma se fosse uma ciência exata — e, para uma instalação projetada para divertir pessoas, está de bom tamanho. O Loop.pH chamou o projeto de Osmo, mas também deu um subtítulo: Um guia para iniciantes sobre como construir o cosmos. Isso é uma maneira ainda mais precisa de descrevê-lo: um diagrama fragmentado da nossa galáxia, desdobrando-se ao nosso redor.
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