É comum ouvirmos as pessoas dizerem que não são criativas, que não possuem esta competência. Porém ser criativo, ter potencial para inovar, fazer diferente, é inerente ao ser humano. Se você pensa, logo é criativo!
O que acontece é que não estamos acostumados a criar e inovar, pois desde pequenos aprendemos a seguir os modelos pré-estabelecidos. Copiamos o que já existe e deixamos de lado o nosso potencial de fazer por nós mesmos e da nossa maneira.
A criatividade está sempre com a gente. Reduzimos ou perdemos completamente nosso potencial criativo quando deixamos de exercitá-lo na fase adulta. Algumas pesquisas revelam que 98% das pessoas adultas reduzem para menos da metade o seu potencial criativo que tinham até os 6 anos de idade.
O nosso sistema de ensino contribui com este resultado, afinal ele nos “molda” para a reprodução de padrões ao invés da criação. Podemos usar como exemplo um simples desenho de uma árvore. Depois que aprendemos que (normalmente) uma árvore tem o caule marrom e a copa verde, dificilmente desenhamos usando outras cores.
Mas não é só isso, quando pequenos estamos abertos ao erro, afinal descobrimos muitas coisas a partir de tentativas. Quando crescemos, nos encaixamos no modelo social baseado na avaliação da escola, onde errar é ruim e inaceitável. Começamos a ter receio do erro porque nos faz parecer incapazes, menores frente aos outros. Sem a opção de tentar, tendemos a repetir modelos que comprovadamente já deram certo, ao invés de arriscar o novo. É lamentável, pois a sensação de realizar algo novo e diferente é tão boa que compensa todas as tentativas frustradas.
A criatividade além de uma competência que pode e deve ser treinada, estimulada e desenvolvida, é uma escolha; uma forma corajosa de se posicionar no mundo. Por isso parabenizo os criativos de plantão pela escolha. Aos que não se consideram criativos pergunto: o que estão esperando? Coloquem a cabeça para funcionar e mãos à obra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.